segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Volta ao STF a batalha para impedir ex-advogado do PT à frente da Lava Jato

Volta ao STF a batalha para impedir ex-advogado do PT à frente da Lava Jato


Um mandado do Segurança,  protocolado perante o Supremo Tribunal Federal, pede reconsideração do pedido de impeachment contra o ministro Dias Toffoli – arquivado pelo senador Renan Calheiros. O autor da nova movimentação é o procurador da Fazenda, Matheus Faria.
A argumentação é a de que um ex-advogado do PT não pode estar à frente de um caso no qual o partido é o maior implicado.
Portanto, volta ao STF o tema de se arrancar Toffoli, que advogou para o PT por 7 anos, da mais alta corte do país.
Por quê? Vou te explicar
O ministro Dias Toffoli foi eleito a 19 de maio passado, por unanimidade, como novo presidente da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Toffoli assumirá a vaga do ministro Teori Zavascki, que terminou seu mandato de um ano no comando do colegiado.
O regimento interno da Corte estabelece que a presidência  da Segunda é exercida em forma de rodízio, com prioridade a membros que ainda não ocuparam o cargo.
Assim, Toffoli passará a presidir os julgamentos da Operação Lava Jato no Supremo.
Para quem faz oposição ao PT, os nomes de Lula e Toffoli são sinônimos. Toffoli virou respeitabilíssimo no governo, e junto ao presidente Lula, diante dos resultados logrados nos dois anos e meio à frente da Advocacia Geral da União (AGU).
Toffoli conseguiu arrecadar ou economizar quase meio trilhão de reais para os cofres públicos. É dinheiro que as empresas terão que pagar, deixar de compensar ou receber a menos nas indenizações devidas pelo governo, resultado das ações julgadas pelos tribunais superiores desde 2007.
Inevitável que, a frente da Lava Jato, Tofolli seja posto em xeque novamente, por sua amizade com Lula.
Clicando aqui, você encontra a documentação reunida contra Toffoli:
O procurador Matheus Faria já está na cola de Toffoli há tempos.
Foi ele que ajuizou Ação Popular,  denunciando fraude na contratação de urnas eletrônicas para eleições presidenciais 2014, assunto que eu já abordei neste blog.
Fonte: Claudio Tognolli

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