terça-feira, 12 de julho de 2016

CABRAL VAI DESCOBRIR CURITIBA

CABRAL VAI DESCOBRIR CURITIBA


Rogério Nora, da Andrade Gutierrez, é aquele que relatou em delação que Sérgio Cabral pediu um mesada de R$ 350 mil logo que virou governador.
Nora detalha que a empreiteira pagou R$ 2,7 milhões para evitar retaliações do governo do Rio nas obras do Comperj. Ele contou também sobre o pagamento de 5% em propina por obras de urbanização das favelas da Rocinha, Manguinhos e Alemão.
Cabral, em breve, vai descobrir como é a cela da PF em Curitiba.

CAVENDISH VAI DELATAR

Fernando Cavendish trocou o advogado Técio Lins e Silva por Antonio Sérgio Pitombo.
Pitombo é o mesmo que fechou a delação premiada de Sérgio Machado.
Cavendish não perdeu tempo. Como dissemos mais cedo, Cabral vai descobrir Curitiba.

TODOS OS TESOUREIROS DO PT

Em um de seus termos de colaboração, Rogério Nora de Sá, executivo da Andrade Gutierrez, confirmou que a empreiteira pagou propina ao PT por meio de Delúbio Soares, João Vaccari Neto e Paulo Ferreira - que se sucederam como tesoureiros do PT.
Vaccari e Ferreira já estão presos. Falta Delúbio.

MORO RECEBE DELAÇÃO DA ANDRADE GUTIERREZ

Teori Zavascki enviou, finalmente, para Sérgio Moro as delações dos executivos da Andrade Gutierrez - ao menos a parte referente ao petrolão.
Ao todo, 11 executivos da AG viraram colaboradores: Antônio Pedro Campello de Souza Dias, Clóvis Renato Numa Peixoto Primo, Elton Negrão de Azevedo Júnior, Flávio David Barra, Flávio Gomes Machado Filho, Gustavo Ribeiro de Andrade Botelho, Luís Mário da Costa Mattoni, Olavinho Ferreira Mendes, Otávio Marques de Azevedo, Paulo Roberto Dalmazzo e Rogério Nora de Sá.
No pedido de homologação, a PGR ressaltou que os colaboradores "descreveram com muita riqueza de detalhes como funcionou , durante anos, o pagamento de propina envolvendo os negócios mantidos pela Construtora Andrade Gutierrez e o governo federal/empresas estatais".
"Além de ilícitos envolvendo a Petrobras, os colaboradores também relataram o pagamento de propina nos contratos firmados no âmbito da Eletronuclear, Eletronorte, de estádios da Copa do Mundo e da Valec. Mas não apenas as obras de responsabilidade da Construtora foram instrumento da cobrança de propina, outros negócios diversos, como, por exemplo, obtenção de empréstimos junto ao BNDES, também originaram pagamentos de valores ilícitos."

As expectativas do PT no BNDES


O PT cobrava propina de 1% sobre o valor dos empréstimos do BNDES.
Disso nós já sabíamos.
A novidade – extraordinariamente importante – é que a PF descobriu o elo entre o PT e o BNDES.
Trata-se de Guilherme Lacerda, diretor de Infraestrutura Social do BNDES.
O Globo reproduziu uma mensagem que ele enviou ao presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, em 22 de setembro de 2012:
"Otávio, o João Vac (João Vaccari) me informa hoje que ainda não recebeu para encaminhar. Foi uma surpresa e já criei expectativas em vários lugares. Pf (Por favor) veja isso com urgência".

Pagamentos em dia


Em 22 de setembro de 2012, Guilherme Lacerda, diretor do BNDES, mandou Otávio Azevedo honrar seus compromissos com João Vaccari Neto.
Seis dias depois, a Andrade Gutierrez depositou 3.870.000 reais na conta do PT.
E depositou outros 3.100.000 reais nas semanas seguintes.

Propina programada

Sergio Moro vai interrogar os executivos da Andrade Gutierrez daqui a duas semanas.
O presidente da empreiteira, Otávio Azevedo, tem de esclarecer a mensagem em que o diretor do BNDES, o petista Guilherme Lacerda, mandou-o atender às expectativas de João Vaccari Neto.
Ele tem de esclarecer também a resposta que enviou ao diretor do BNDES:
"Guilherme, estou saindo de Londres e chego amanhã. Fique tranquilo e mantenha suas promessas. Esta programação foi feita em conjunto com o JVC (Vaccari). Será feito na próxima semana. Abs".

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