segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Bolsonaro define seus 22 ministros. Conheça quem são e a nova estrutura de governo

Bolsonaro define seus 22 ministros. 
Conheça quem são e a nova estrutura de governo

Militares, políticos, economistas, técnicos de carreira e advogados lideram escolhas do futuro presidente

Jéssica Sant’Ana, com agências  [10/12/2018]  [10h38]

O presidente eleito definiu quem são os 22 ministros do seu governo. Agora o foco é no segundo escalão, no qual Bolsonaro aceitará sugestões de partidos. | Heuler Andrey/AFP

O presidente eleito definiu quem são os 22 ministros do seu governo. Agora o foco é no segundo escalão, no qual Bolsonaro aceitará sugestões de partidos. Heuler Andrey/AFP


A menos de um mês para a posse, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) definiu a sua equipe ministerial. 

O novo governo terá 22 ministérios, mas, ao longo do próximo mandato, o número deve cair para 20, já que o Banco Central (BC) e a Advocacia-Geral da União (AGU) devem perder o status. 

A quantidade será maior do que os 15 ministérios prometidos pelo próprio Bolsonaro durante a campanha, mas um pouco menor que a formação da atual gestão, de Michel Temer (MDB), que tem 29 pastas ministeriais.


Os escolhidos para comandar os ministérios do governo Bolsonaro são, em sua maioria, militares, políticos, economistas, técnicos de carreira e advogados. A área com o maior número de representantes é a Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), com sete nomes. Depois, aparecem os políticos, com cinco representantes, todos deputados. Há, ainda, três técnicos de carreira, três advogados, dois economistas, um ex-juiz federal e um filósofo (confira no fim da matéria um perfil completo de cada um deles).

As pastas que foram extintas, com suas funções sendo distribuídas para os futuros ministérios, são: Trabalho, Cidades, Cultura, Desenvolvimento Social, Esporte, Indústria e Comércio Exterior, Planejamento, Fazenda, Segurança Pública e Transportes, Portos e Aviação. 

Por outro lado, foram criados os ministérios da 


  • Economia, 
  • Infraestrutura, 
  • Cidadania e Mulher, Família e Direitos Humanos.





Com esse novo desenho, com muitas pastas incorporando funções de outras, alguns dos futuros ministérios estão sendo chamados de “superministérios”. É o caso da Economia, que herdou Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio, e da Justiça e Segurança Pública, que vai unir duas pastas que hoje funcionam de maneira independente.




As atuais secretarias diretamente ligadas à Presidência e com status de ministério foram mantidas. 


São elas: 


  • Casa Civil, 
  • Secretaria-Geral, 
  • Secretaria de Governo e 
  • Gabinete de Segurança Institucional. 





Idas e vindas

A formação dos ministérios começou antes mesmo da eleição, quando já durante a campanha Bolsonaro afirmou que o economista Paulo Guedes, o deputado Onyx Lorenzoni e general Augusto Heleno seriam seus ministros. Ao todo, desde a votação do segundo turno, foram 42 dias até que o presidente eleito fechasse a formação da sua equipe, o que aconteceu no último domingo, com a indicação do advogado Ricardo Salles para o ministério do Meio Ambiente. 


O processo, porém, foi marcado por idas e vindas. O general Augusto Heleno seria, inicialmente, ministro da Defesa, mas depois virou o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para ficar mais próximo ao presidente eleito, de quem é braço-direito. Bolsonaro chegou a cogitar a união do Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente, mas recuou após diversas críticas. A extinção do Ministério do Trabalho também só foi confirmada na semana passada, quando Onyx Lorenzoni, futuro chefe da Casa Civil, apresentou o desenho do novo governo. 

Segundo escalão
Com a definição do primeiro escalão, o novo governo foca agora em preencher os cargos de segundo escalão, como são denominadas as funções de secretários e diretores de ministérios, empresas públicas e demais órgãos governamentais. Segundo Eliseu Padilha, atual chefe da Casa Civil, o presidente eleito e sua equipe terão, pelo menos, 10 mil cargos de livre nomeação para indicar para o Executivo.

E diferente do que aconteceu com a equipe ministerial, o presidente eleito admite aceitar indicações de partidos para o segundo escalão. No caso da equipe ministerial, Bolsonaro focou em indicar nomes técnicos e ligados às Forças Armadas, cumprindo uma promessa de campanha, e deu mais ouvido às indicações das bancadas temáticas do Congresso. Agora, para os cargos inferiores, sinalizou que vai ouvir as siglas, mas assegurou que não haverá troca de favores.

Diplomação
Nesta segunda-feira (10), o presidente e o vice-presidente eleitos serão diplomados pelos Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A diplomação é uma etapa obrigatória e acontece após a aprovação pela Justiça Eleitoral da prestação de contas da chapa eleita. A movimentação financeira da campanha de Bolsonaro foi aprovada, com ressalvas, na última terça (4). Segundo o TSE, a diplomação confirma que os eleitos cumpriram todas as formalidades previstas na legislação eleitoral e estão apto a exercer o mandato.

A posse de Bolsonaro e do general Hamilton Mourão ocorre em 1.º de janeiro, marcando em definitivo o início do novo governo. 

Confira os 22 ministérios do governo de Jair Bolsonaro e seus respectivos ministros: 
■ Casa Civil - Onyx Lorenzoni

■ Secretaria-Geral da Presidência da República - Gustavo Bebianno

■ Secretaria de Governo - general Carlos Alberto dos Santos Cruz

■ Gabinete de Segurança Institucional (GSI) - general Augusto Heleno

■ Economia - Paulo Guedes

■ Agricultura - Tereza Cristina 

■ Meio Ambiente - Ricardo Salles

■ Direitos Humanos - Damares Alves

■ Ciência, Tecnologia e Comunicação - astronauta e tenente-coronel Marcos Pontes

■Relações Exteriores - Ernesto Araújo 

■ Defesa - general Fernando Azevedo e Silva

■ Cidadania - Osmar Terra

■ Educação - Ricardo Vélez Rodríguez

■ Saúde - Luiz Henrique Mandetta 

■ Justiça e Segurança Pública - Sergio Moro 

■ Turismo - Marcelo Álvaro Antônio 

■ Infraestrutura - Tarcísio Gomes de Freitas

■ Desenvolvimento Regional - Gustavo Canuto 

■ Transparência e CGU - Wagner Rosário 

■ Minas e Energia - almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior 

■ Banco Central* - Roberto Campos Neto

■ Advocacia-Geral da União (AGU)* - André Luiz de Almeida Mendonça

*Vão perder o status de ministério ao longo do próximo mandato


Confira o organograma do futuro governo, com os ministérios e os principais gabinetes ligados à Presidência da República:
A estrutura do governo Bolsonaro
Novo governo terá 22 ministérios inicialmente, sendo quatro diretamente ligados à Presidência da República, ficando instalados no Palácio do Planalto. No Palácio, estarão ainda duas assessorias especiais e os gabinetes do presidente e vice-presidente eleitos. Durante o mandato, o número de ministérios vai cair para 20, já que BC e AGU vão perder o status.

Infográfico: a estrutura do governo Bolsonaro
Fonte: Onyx Lorenzoni, ministro Extraordinário da transição e futuro chefe da Casa Civil.

Confira um perfil completo de cada um dos 22 ministros do governo Bolsonaro: 


Ministro da Economia

Paulo Guedes
CONFIRMADO
Paulo Roberto Nunes Guedes é economista e professor. Desde 2017 é indicado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro como seu Ministro. Nascido em 24 de agosto de 1949, se formou em Economia na Universidade Federal de Minas Gerais e fez seu mestrado na Escola e Pós-graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas. Com uma bolsa de estudos ingressou na Universidade de Chicago, onde concluiu outro mestrado, e logo após, o doutorado na mesma instituição, considerada o berço do pensamento liberal econômico. Guedes foi um dos fundadores do banco Pactual e do grupo financeiro BR Investimentos. Também tem vasta atuação na academia: foi professor de macroeconomia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), na Fundação Getulio Vargas (FGV) e no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) no Rio de Janeiro. Defende um amplo programa de privatização e de reformas, incluindo a previdenciária e a tributária.


Ministro da Casa Civil

Onyx Lorenzoni
CONFIRMADO
O gaúcho de Porto Alegre, Onyx Dornelles Lorenzoni (DEM) está em seu quarto mandato como deputado federal. Empresário e veterinário formado pela Universidade Federal de Santa Maria. Iniciou a sua atuação política como presidente do Sindicato dos Médicos Veterinários do estado, na década de 1980. Antes da vida pública, ele trabalhou no Hospital Veterinário Lorenzoni, empresa de que é sócio. É tido como um dos principais opositores do PT na Câmara dos Deputados e um ferrenho defensor da luta contra corrupção, sendo que foi o relator do projeto de que quer transformar em Lei as 10 medidas contra a corrupção, criadas pelo Ministério Público Federal. Nestas eleições, foi reeleito com mais de 180 mil votos, sendo o segundo deputado mais votado do Rio Grande do Sul. Assim que Jair Bolsonaro anunciou sua candidatura à presidência decretou seu apoio. Sua atuação na campanha ficou mais evidente na reta final, onde organizou encontro do presidente eleito com vários grupos. Entre eles, o da bancada ruralista e o da chamada “bancada da bala”, a qual Onyx faz parte.


Ministro da Justiça e Segurança Pública

Sergio Moro
CONFIRMADO
Sergio Fernando Moro nasceu em 1º de agosto de 1971, no município de Maringá, interior do estado do Paraná. Ganhou visibilidade após julgar os acusados da Operação Lava Jato, realizada pela Polícia Federal e que ainda está em desdobramento, e por decretar a prisão do ex-presidente Lula. Sergio Moro atua como Juiz Federal da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, a qual é especializada em crimes financeiros, de lavagem de dinheiro e praticados por grupos criminosos organizados. Também trabalhou como juiz em diversos processos criminais complexos, envolvendo crimes financeiros, contra a Administração Pública, de tráfico de drogas, e de lavagem de dinheiro. Colaborou como Juiz instrutor no Supremo Tribunal Federal durante o ano de 2012, onde auxiliou a Ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber. Cursou o Program of Instruction for Lawyers na Harvard Law School, em julho de 1998, e possui título de mestre e doutor em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Escreveu livros e artigos especializados na área jurídica e participou do International Visitors Program, organizado em 2007 pelo Departamento de Estado norte-americano com visitas a agências e instituições dos EUA encarregadas da prevenção e do combate à lavagem de dinheiro. Lecionou entre 2007 a 2016 como Professor Adjunto de Direito Processual Penal da UFPR e hoje é professor contratado da graduação e pós-graduação do Unicuritiba - Centro Universitário Curitiba. Recebeu o título de Doctor of Laws, honoris causa, pela University of Notre Dame du Lac, South Bend, Indiana, em 2018.


Ministro da Ciência e Tecnologia

Marcos Pontes
CONFIRMADO
Marcos César Pontes tem 55 anos e nasceu no interior paulista, na cidade de Bauru. Ele foi o primeiro astronauta brasileiro, sul-americano e lusófono a ir ao espaço, na missão batizada como "Missão Centenário", em referência à comemoração dos cem anos do voo de Santos Dumont no avião 14 Bis, realizado em 1906. Após seu regresso ao Brasil, o tenente-coronel pediu reserva da Força Aérea Brasileira, mas ainda trabalha no programa espacial brasileiro. Também mantém as atividades no Centro Espacial Johnson, em Houston, Texas, e continua a disposição de novos voos espaciais brasileiros. Pontes é bacharel em tecnologia aeronáutica pela Academia da Força Aérea (AFA) e engenheiro aeronáutico, formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, São Paulo. Em 1998, obteve o mestrado em engenharia de sistemas pela Naval Postgraduate School, em Monterrey, Califórnia. Possui ainda bacharel em administração pública pela Academia da Força Aérea Pirassununga. Em 2014, Marcos Pontes concorreu a uma vaga de deputado federal pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), porém ficou apenas como suplente. Em 2018, se elegeu em São Paulo como segundo suplente a senador, com o Major Olímpio (PSL). Atualmente atua como empresário, professor e palestrante.


GSI (Gabinete de Segurança Institucional)

Augusto Heleno
CONFIRMADO
Augusto Heleno Ribeiro Pereira é general da reserva do Exército Brasileiro. Nascido em Curitiba, em 1947, foi o primeiro comandante brasileiro da Força de Paz das Nações Unidas no Haiti, entre 2004 e 2005, que tinha um efetivo de 6.250 homens. Também foi comandante militar da Amazônia entre 2007 e 2009, mas teria saído por atritos com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Iniciou a carreira militar na Academia Militar das Agulhas Negras, onde se graduou aspirante-a-oficial de cavalaria em 1969, sendo o primeiro colocado de sua turma de cavalaria. Foi também o primeiro colocado de sua turma de cavalaria na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO) e na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), recebendo por isso a medalha Marechal Hermes de prata dourada com três coroas. Comandou a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) e foi adido militar da Embaixada do Brasil em Paris, acreditado também em Bruxelas. Como oficial-general, foi comandante da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada e do Centro de Capacitação Física do Exército, chefe do Centro de Comunicação Social do Exército e do Gabinete do Comandante do Exército. Foi cotado para vice de Jair Bolsonaro, mas impedimentos partidários interferiram na concretização da união. Mesmo assim, o general sempre foi defensor da candidatura do capitão. Havia sido anunciado para o Ministério da Defesa, mas foi confirmado para o comando do Gabinente de Segurança Institucional (GSI), que tem status de ministério.


Ministra da Agricultura

Tereza Cristina da Costa Dias
CONFIRMADO
A deputada chefiou a comissão que aprovou o projeto de lei que facilita o uso de agrotóxicos no país, chamada pela oposição de “PL [projeto de lei] do Veneno”. Tereza é presidente da Frente Parlamentar e foi apelidada pelos colegas de “Musa do Veneno” em um jantar em Brasília realizado em junho para comemoração da aprovação do projeto. Tereza Cristina está em seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados. Durante a campanha eleitoral deste ano, ela apoiou o presidente eleito. Antes de se filiar ao DEM, a deputada era do PSB. Ela pediu desfiliação do partido antes de ser expulsa pela direção nacional. Tereza Cristina contrariou o PSB ao votar contra o prosseguimento de uma denúncia contra o presidente Michel Temer (MDB) e ao votar a favor da reforma trabalhista.


Mnistro da Defesa

Fernando Azevedo e Silva
CONFIRMADO
Fernando Azevedo e Silva é ex-chefe do Estado Maior. Foi para a reserva em julho deste ano. Foi nomeado assessor do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. Porém, vai ter que deixar o posto para assumir o ministério.Já teve a função de assessor parlamentar do Alto-Comando do Exército, no Congresso. É muito próximo de Mourão e do presidente eleito. Atuou junto a equipe de Bolsonaro para a área militar. Também foi comandante da Brigada Paraquedista antes de ir para a reserva. Ao longo da sua vida militar, recebeu 17 condecorações nacionais e 4 estrangeiras. É um general quatro-estrelas.


Ministro das Relações Exteriores

Ernesto Araújo
CONFIRMADO
Ernesto Araújo é diplomata há 29 anos e atualmente era chefe do Departamento dos Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos do Itamaraty.


Ministro da Controladoria-Geral da União

Wagner de Campos Rosário
CONFIRMADO
Wagner de Campos Rosário é o atual ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU). Ele vai continuar no cargo no governo Bolsonaro. Rosário assumiu oficialmente a CGU no governo Temer, em junho deste ano. Antes, atuou como ministro substituto de junho de 2017 a junho de 2018. Graduado em Ciências Militares pela Academia das Agulhas Negras e mestre em Combate à Corrupção e Estado de Direito pela Universidade de Salamanca, na Espanha, também já atuou como Oficial do Exército. Natural de Juiz de Fora (MG), Wagner Rosário tem 42 anos e é auditor Federal de Finanças e Controle desde 2009. Tornou-se o primeiro servidor de carreira da CGU a assumir o cargo de secretário-executivo e ministro da Pasta. No órgão de controle interno do governo federal, trabalhou também na área de Operações Especiais, responsável por investigações conjuntas de combate à corrupção, em articulação com a Polícia Federal, ministérios públicos (Federal e Estadual) e demais órgãos de defesa do estado.


Ministro da Saúde

Luiz Henrique Mandetta
CONFIRMADO
Luiz Henrique Mandetta é médico formado pela Universidade Gama Filho, com especialização em Ortopedia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e subespecialização em Ortopedia Infantil pelo Scottish Rite Hospital for Children em Atlanta (EUA). Foi médico militar tenente no Hospital Geral do Exército. Foi presidente da Unimed Campo Grande (MS) e secretário de Saúde de Campo Grande, de 2005 a 2010. Foi eleito deputado federal em 2010 e reeleito em 2014 pelo DEM.


Secretaria-Geral da Presidência da República

Gustavo Bebianno
CONFIRMADO
Gustavo Bebianno é advogado e ex-presidente do PSL. É um dos principais aliados de Bolsonaro e foi o responsável por negociar a filiação do eleito com o PSL. É formado em Direito pela PUC-RJ. É fluminense e morou a vida no bairro do Leblon, na zona sul do Rio, dedicando-se à advocacia e às lutas de jiu-jítsu. Foi diretor jurídico do Jornal do Brasil na gestão Nelson Tanure.


Ministro da Educação

Ricardo Velez Rodriguez
CONFIRMADO
Ricardo Velez Rodriguez é formado em filosofia pela Universidade Pontifícia Javeriana e em teologia pelo Seminário Conciliar de Bogotá. Hoje é professor associado da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Ele é mestre em Pensamento Brasileiro pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), doutor em Pensamento Luso-Brasileiro pela Universidade Gama Filho e pós-doutor pelo Centro de Pesquisas Políticas Raymond Aron, em Paris, com ampla experiência docente e gestora.


Secretaria de Governo

Carlos Alberto dos Santos Cruz
CONFIRMADO
Carlos Alberto dos Santos Cruz é general da reserva do Exército. Possui mais de 40 anos de experiência militar nacional e internacional. Foi assessor especial do ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Foi vice-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército de abril de 2011 a março de 2013 e comandante da II Divisão do Exército de 2009 a 2011. O general também foi comandante militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH) de janeiro de 2007 a abril de 2009 e, depois, no Congo. É bacharel em Engenharia Civil pela Universidade Católica de Campinas e graduado na Academia Militar das Agulhas Negras. Nascido em 1952, Santos Cruz é casado e tem três filhos.


Ministro de Infraestrutura

Tarcísio Gomes de Freitas
CONFIRMADO
Tarcísio Gomes de Freitas é bacharel em ciências militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (1996) e engenheiro civil formado pelo Instituto Militar de Engenharia (2002), com pós-graduação em gerenciamento de projetos pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e gestão da cadeia de suprimentos e logística pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército. Foi engenheiro-chefe da seção técnica da Companhia de Engenharia do Brasil na Missão de Paz das Nações Unidas (ONU) no Haiti, entre 2005 e 2006. Dois anos depois, entrou para a reserva, deixando a carreira militar após 16 anos e nove meses. Ingressou via concurso na Controladoria-Geral da União (CGU) entre 2008 e 2011, quando exerceu o posto de coordenador-geral de Auditoria da Área de Transportes, e foi diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), entre 2011 e 2015. Atualmente, Freitas é consultor da Câmara e secretário de Coordenação de Projetos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).


Ministro do Desenvolvimento Regional

Gustavo Canuto
CONFIRMADO
Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto é servidor do Ministério do Planejamento e ocupa atualmente o cargo de secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional. É graduado em engenharia da computação pela Unicamp e trabalhou como especialista em sistemas na IBM Brasil.


Ministro da Cidadania

Osmar Terra
CONFIRMADO
Osmar Terra é deputado federal pelo MDB do Rio Grande do Sul. Foi ministro do Desenvolvimento Social e Agrário do Brasil de maio de 2016 até abril de 2018, durante o governo de Michel Temer (MDB). Foi foi responsável pela criação e implantação do programa Criança Feliz. Também criou o Plano Progredir. Antes de ser deputado r ir para o governo, foi prefeito de Santa Rosa (RS).


Ministro do Turismo

Marcelo Álvaro Antônio
CONFIRMADO
Marcelo Álvaro Antônio é deputado federal pelo PSL de Minas Gerais reeleito com a maior votação do seu estado. Filho do ex-deputado Álvaro Antônio, Marcelo Henrique Teixeira Dias adotou o nome do pai quando se lançou na política, em 2012. Foi eleito vereador em Belo Horizonte, pelo PRP. Candidatou-se a deputado federal em 2014 e foi eleito. Dois anos depois concorreu para a prefeitura da capital mineira, agora pelo PR. Já filiado ao PSL, reelegeu-se neste ano para a Câmara dos Deputados.


Ministro de Minas e Energia

Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior
CONFIRMADO
Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior é Almirante-de-Esquadra. Nascido no Rio de Janeiro (RJ), o Almirante Bento iniciou sua carreira na Marinha do Brasil em 1973. Desde então, ocupou diversos cargos no Brasil e no exterior, dentre eles: Observador Militar das Forças de Paz da Organização das Nações Unidas em Sarajevo, na Bósnia e Herzegovina, em Dubrovnik, na Croácia. É ex-secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha e, atualmente, exerce o cargo de Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha. Ao longo da carreira, o almirante recebeu diversas medalhas e condecorações, no Brasil e no exterior. Como oficial submarinista, comandou os submarinos “Tamoio” e “Tonelero”, a base Almirante Castro e Silva e também a Força de Submarinos da Marinha do Brasil, tendo sido ainda Chefe-de-Gabinete do Estado-Maior da Armada, Chefe-de-Gabinete do Comandante da Marinha e Comandante em Chefe da Esquadra. Em sua formação, o Almirante Bento fez pós-graduação em Ciências Políticas pela Universidade de Brasília, MBA em gestão pública pela Fundação Getúlio Vargas e MBA em gestão internacional pela COPPEAD da Universidade Federal do Rio de Janeiro, além de várias cursos na Escola Naval e Superior de Guerra. No Congresso Nacional, atuou como Assessor Parlamentar do Gabinete do então Ministro da Marinha e como Assessor-Chefe Parlamentar do Comandante da Marinha.


Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos

Damares Alves
CONFIRMADO
Damares Alves é pastora, advogada e assessora do senador Magno Malta (PR-ES). É defensora da vida desde a concepção e também defende a família. É ativista pelos direitos dos indígenas. Tem 54 anos, cresceu no Sergipe, mas morou em várias cidades do Nordeste na juventude. É filha de um pastor e de uma dona de casa. É palestrante reconhecida nacionalmente pelo combate à pedofilia, coordenadora do Movimento Nacional Brasil Sem Drogas e advoga, voluntariamente, há 30 anos, para mulheres em situação de vulnerabilidade social e violência doméstica. É, ainda, coordenadora do Instituto Flores de Aço, com sede em Brasília, que milita em defesa dos direitos da mulher.


Ministro do Meio Ambiente

Ricardo de Aquino Salles
CONFIRMADO
Ricardo Salles é advogado e foi secretário do Meio Ambiente de São Paulo entre 2016 e 2017, na gestão de Geraldo Alckmin. Ele concorreu ao cargo de deputado federal pelo partido Novo nas eleições deste ano, mas não se elegeu. É um dos criadores do movimento Endireita Brasil.


Advocacia-Geral da União

André Luiz de Almeida Mendonça
CONFIRMADO
André Luiz de Almeida Mendonça é formado em Direito e especialista em Corrupção e Estado de Direito pela Universidade de Salamanca, na Espanha. Em 2016, ele assumiu o cargo de Corregedor-Geral da União. Antes, foi membro do Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção da AGU e assessor especial da Secretaria-Executiva. É advogado da União desde 2000. Atualmente, é consultor jurídico da Controladoria-Geral da União (CGU), ministério que continuará sob a chefia de Wagner Rosário no novo governo.


Banco Central

Roberto Campos Neto
CONFIRMADO
Roberto Campos Neto é economista, atuava no Banco Santander e é neto do ex-ministro Roberto Campos, conhecido pelas ideias liberais. Ele foi escolhido pela equipe de Bolsonaro, especialmente por Paulo Guedes, depois que o atual ocupante do cargo, Ilan Goldfajn, alegou motivos pessoais para não permanecer na presidência do Banco Central.



A equipe econômica também está praticamente definida. Confira os indicados para as principais estatais e secretarias ligadas ao Ministério da Economia:
A equipe econômica do governo Bolsonaro

Paulo Guedes
Ministro da Economia

SUAS ESCOLHAS

Roberto Campos Neto
Banco Central


Roberto Castello Branco
Petrobras


Joaquim Levy
BNDES


Pedro Guimarães
Caixa Econômica Federal


Rubem Novaes
Banco do Brasil


Mansueto Almeida
Secretário do Tesouro


Salim Mattar
Secretário de Privatizações e Desinvestimentos


Marcos Cintra
Secretário de Previdência e Receita Federal


Marcos Troyjo
Secretário de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais


Carlos Alexandre da Costa
Secretaria de Competitividade e Produtividade


Waldery Rodrigues Júnior
Secretaria da Fazenda


Paulo Uebel
Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital



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