domingo, 25 de outubro de 2015

Claudio Humberto, 25 de outrubro

25 DE OUTUBRO DE 2015
Subserviente à diplomacia paralela do aspone Marco Aurélio Top-Top Garcia, a cúpula do Itamaraty deu instruções à embaixada do Brasil em Caracas para fazer gestões junto ao governo local, a fim de ajudar a produzir uma mentira: negar que o regime de Nicolás Maduro tenha vetado o ministro aposentado Nelson Jobim para presidir a missão de observadores das eleições parlamentares naquele país, em dezembro.
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O objetivo do Planalto é desmentir Dias Toffoli, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, que desistiu de indicar observador brasileiro.
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Toffoli não acha confiável a missão de observadores de uma “Unale”, entidade simpática ao chavismo, e decidiu não enviar observador.
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Para Toffoli, a missão de observadores da eleição venezuelana seria confiável se chefiada por Nelson Jobim, imune às pressões de Maduro.
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Ligado à semi-ditadura da Venezuela, o presidente da Unasul, Ernesto Samper, substituiu Jobim pelo ex-terrorista montonero Jorge Taiana.
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O silêncio da ex-senadora Marina Silva, dona do recém-criado Rede, avaliza as barbeiragens da presidente Dilma. Com uma bancada de deputados formada por integrantes da base de apoio ao governo, incluindo quatro ex-petistas, o Rede acionou o Conselho de Ética contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, mas só se posicionará sobre “pedaladas” e impeachment após “análise rigorosa dos fatos”.
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Políticos experientes suspeitam que a adesão de vários parlamentares governistas ao Rede foi produto de articulação do Palácio do Planalto.
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Agora estão no Rede o ex-petista e dilmista Alessandro Molon (RJ) e Eliziane Gama (MA), ex-PT e ex-PPS.
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Miro Teixeira, ex-PMDB/PT/PDT/PPS/Pros e agora no Rede, até se irritou na TV numa discussão sobre impeachment. Ele é contra.
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A oposição tenta viabilizar o impeachment de Dilma, após o Supremo Tribunal Federal suspender o rito fixado por Eduardo Cunha. A ideia é repetir as manifestações de rua. Os protestos do próximo dia 15, sob o lema “Natal sem Dilma e sem Cunha” prometem ser movimentados.
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O orçamento com déficit bilionário deixou deputados perdidos e forçou contratação de professor de orçamento público, para ensinar a subtrair e dividir a quem só faz conta de somar e multiplicar gastos e privilégios.
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O Planalto aposta na pressão dos governadores e agora dos prefeitos para aprovar a CPMF. Mas deputados governistas acham que nenhum deles vai defender a proposta às vésperas das eleições municipais.
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De Vanderlei Macris (PSDB-SP) sobre o dilema de Eduardo Cunha: “Se ele vai para o lado do impeachment, o governo o mata. Se fechar com o governo, a oposição o abandona”.
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Político cordial e decente, o deputado Paulão (PT-AL) sofre o desgaste da gatunagem revelada nos governos da era petista. Ele é o campeão da rejeição (28,4%), em eventual disputa pela prefeitura de Maceió.
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O deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) acredita que Eduardo Cunha encerrou a semana fortalecido, “zerando o jogo”. Porque o impeachment de Dilma depende exclusivamente do peemedebista.
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A bancada do PSDB na Câmara tem sido acusada de fazer corpo mole em relação ao impeachment. Os tucanos insuflam os demais partidos de oposição, mas não querem assumir a autoria do impeachment.
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O Palácio do Planalto aposta no projeto de repatriação de recursos para superar a crise financeira. A Receita Federal estima que R$ 150 bilhões voltarão para o Brasil, o que pode trazer alívio ao governo.
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... enquanto o México foi avisado e se preparou para o furacão Patrícia, o Brasil sofre há meses com os devastadores furacões Dilma e Cunha.

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