EUA elogiam Brasil por meta de reduzir emissões e desmatamento
O enviado especial dos Estados Unidos para o clima, John Kerry, cumprimentou hoje o Brasil após novo compromisso firmado para a redução na emissão de gases e no desmatamento ilegal, por meio de mensagem publicada no perfil oficial do governo americano, nas redes sociais. Kerry disse ainda estar "ansioso" para trabalhar junto com o país.
Saudamos os novos compromissos do Brasil para acabar com o desmatamento ilegal até 2028, alcançar uma redução significativa de 50% de GEE até 2030 e atingir zero líquido até 2050. Isso adiciona um impulso crucial ao movimento global para combater o #ClimateCrisis . Estamos ansiosos para trabalhar juntos!. John Kerry
"Apresentamos hoje uma nova meta climática, mais ambiciosa, passando de 43% (na redução da emissão de gases estufa) para 50% até 2030 e de neutralidade de carbono até 2050, que será formalizada durante a COP26", disse Leite, que vai para a conferência no dia 6.
O ministro completou dizendo que "as contribuições do Brasil para superar os desafios estão postas". "Não faltará empenho do governo federal para chegarmos num resultado positivo para o Brasil e o mundo".
Pouco antes do anúncio, um vídeo gravado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi exibido, no qual ele afirmou que os "bons resultados até 2020" permitiriam ao país apresentar metas climáticas "mais ambiciosas".
"Temos que agir com responsabilidade buscando soluções reais para uma transição que se faz urgente. Vamos oferecer melhor qualidade de vida a todos os brasileiros. Assim vamos contribuir para melhorar a qualidade de vida em todo o planeta. Repito minha mensagem a todos que participam da COP26 e ao povo brasileiro. O Brasil é parte da solução para superar esse desafio global. Os resultados alcançados pelo nosso país até 2020 demonstram que podemos ser ainda mais ambiciosos", declarou Bolsonaro.
Bolsonaro ficou de fora da lista de 117 chefes de Estado e autoridades que participam hoje a amanhã da primeira parte do encontro. O próprio presidente decidiu não ir à Convenção do Clima, argumentando que se tratava de uma "estratégia nossa".
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