segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

¿POR QUÉ NO TE CALLAS, SEGOVIA?

Temer cria comissão contra violações durante intervenção federal no Rio


Temer cria comissão contra violações durante intervenção federal no Rio
O 'ObservaRio' vai acompanhar e fazer relatórios sobre as operações das Forças Armadas



Soldado do Exército durante ocupação ao complexo do Chapadão, na zona norte do Rio - Danilo Verpa - 19.fev.2018/ Folhapress

Gustavo Uribe

Brasília
O presidente Michel Temer assinou nesta segunda-feira (26) portaria que cria uma comissão para averiguar a ocorrência de eventuais violações aos direitos humanos durante a intervenção federal no Rio de Janeiro.

O chamado “ObservaRio” será formado por 

  • nove integrantes fixos, 
  • além de representantes da sociedade civil, 

para acompanhar as operações das Forças Armadas e produzir relatórios quinzenais sobre as atividades conduzidas pelo interventor Walter Braga Netto.

A comissão, que funcionará enquanto durar a intervenção federal e produzirá um relatório final, estará sob o comando do Ministério dos Direitos Humanos, que será responsável pela nomeação de seus integrantes.

O decreto estipula a atuação do interventor até o final deste ano. 

O presidente, contudo, pode revogá-lo caso considere que a situação da segurança pública foi normalizada no Rio de Janeiro.

As entidades de direitos humanos têm feito críticas à intervenção federal pela defesa dos mandados coletivos de busca e apreensão. Elas entendem que a medida abre brechas para violações.



A estratégia, como disse Temer, é solicitá-los judicialmente em “casos extremos”. “Será em caso extremo se houver necessidade e amparo legal, porque eu reconheço que a casa é ambiente inviolável, como prevê a Constituição Federal”, afirmou.

A ideia dos mandados coletivos é que as forças policias entrem em residências em uma área delimitada, como em um bairro ou favela, quando a legislação vigente diz que é preciso especificar o local a ser vasculhado. O mandado coletivo não tem amparo no Código Penal ou na Constituição Federal.

Para evitar contestações posteriores, Temer acionou auxiliares presidenciais para fazerem consultas a desembargadores do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) e a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

DITADURA

Nesta segunda-feira, o presidente concedeu indenização no valor total de R$ 100 mil à família do ex-prefeito de Três Marias (MG) Flávio Ferreira da Silva, morto no período da ditadura militar.

Segundo relatório da Comissão da Verdade de Minas Gerais, por ele ter participado de evento com o ex-presidente João Goulart antes do golpe militar, foi preso e torturado com choques e pancadas, o que o deixou com problemas psicológicos.













sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

ÚLTIMAS FAUSTO MACEDO 23/02/2018


ÚLTIMAS fAUSTO MACEDO 23/02/2018

A HORA DO COMPADRE DE LULA - MOMENTO ANTAGONISTA

domingo, 18 de fevereiro de 2018

A hora de investir

A hora de investir

Previsão de sindicatos, consultores e investidores é de que os preços subam ligeiramente ao longo do ano e mais fortemente em 2019

AMANDA PEROBELLI/ESTADÃO
Preferidos. Imóveis pequenos são buscados por quem pretende comprar para alugar
Consultores, sindicatos e
investidores preveem que preços de imóveis subam ligeiramente neste ano e mais fortemente em 2019; por isso, dizem, é bom momento para comprar
O mercado imobiliário deve se tornar mais favorável para quem quer alugar e vender nos próximos meses. A previsão de sindicatos, consultores e investidores do setor é de que os preços subam ligeiramente ao longo do ano. Observando o retorno da demanda por imóveis desde dezembro do ano passado, especialistas consultados pelo Estado concordam: o momento de investir é agora.
Fatores como o aumento da demanda nos últimos dois meses, queda na taxa de juros, diminuição da oferta, e preços estáveis nos últimos anos são citados como indicadores de que o setor está, aos poucos, reaquecendo. A procura por imóveis disponíveis para locação e compra aumentou a partir de dezembro, segundo entidades setoriais. O mercado espera que o estoque de imóveis ociosos no mercado diminua ao longo do ano, provocando alta nos preços. Como o ritmo da construção de novos empreendimentos despencou nos últimos três anos com a crise econômica, o mercado prevê que o aumento da demanda pressione o valor dos imóveis antes que a oferta cresça novamente.
Em janeiro, o valor do aluguel de imóveis residenciais teve alta de 0,35%, na comparação com o mês anterior. É a maior alta mensal desde fevereiro de 2015, segundo o índice Fipezap, que acompanha o preço médio de locação em 15 cidades brasileiras com base em anúncios da internet. O resultado do mês passado superou a inflação do mesmo período, que foi de 0,29%.


A rentabilidade dos aluguéis, que avalia o retorno médio que um proprietário teria com a locação de um imóvel em 12 meses, manteve-se em 4,3% ao longo de 2017. Foi a primeira vez que o índice teve estabilidade durante um ano desde 2009. O indicador, que também é medido pelo Fipezap, não considera possíveis ganhos com a valorização decorrente do aumento no preço dos imóveis no período.
Por confiar no aumento do preço dos imóveis, o investidor Christian Caselli, de 45 anos, pretende alugar ou vender até o fim do ano seu apartamento de 33 metros quadrados no Brooklyn Novo, zona sul da capital. Morador de Cuiabá (MT), ele comprou o imóvel ainda na planta, em 2013, com a intenção de investir. Mas, com a crise, não encontrou inquilino ou comprador.
Desde novembro último, no entanto, as propostas de aluguel ficaram frequentes. Após queda nos preços, segundo o investidor os valores oferecidos pelo aluguel nos últimos meses se aproximam dos preços anteriores à crise.
“Eu só não o aluguei ainda porque estou esperando outro apartamento meu ficar pronto”, conta Caselli, que planeja anunciar o espaço na plataforma de hospedagem Airbnb, até a entrega de seu novo imóvel daqui a três meses, quando espera que o valor das propostas tenha subido. Só então ele deve tomar a decisão entre aluguel ou venda. “Se eu tiver uma proposta que cubra o que eu gastei e o investimento que coloquei nele durante esse tempo, com certeza vou vender.”
Otimismo. Para o coordenador do Núcleo de Pesquisas em Real Estate da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), João da Rocha Lima Júnior, o cenário deve ser bom para o investimento nos próximos dois anos, porque os aluguéis estão baseados em preços que ainda estão reprimidos.
“É razoável imaginar que, levemente em 2018 e mais fortemente em 2019, a demanda seja restabelecida com a retomada da economia”, diz o professor.
“Com o crescimento de preços que se imagina, a tendência correlata a isso é que os aluguéis também subam, e consequentemente as rendas.”
Segundo o Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Sciesp), as principais corretoras voltaram a contratar profissionais de vendas no fim do ano passado. “Nós não paramos de trabalhar nesse período de férias, Natal e anonovo para dar conta da demanda, já que a entidade mantém uma escola técnica que forma corretores de imóveis”, diz o presidente do conselho consultivo da Sciep, Alexandre Tirelli.
“Já começo a perceber uma recuperação, e o indicador disso é a procura por terrenos para incorporar”, diz o vice-presidente do Sindicato da Construção (Sinduscon-SP), Odair Senra. “São investidores tradicionais do mercado, estavam de ressaca, mas já voltaram a procurar novos negócios.”
Opções. As recomendações para as opções de investimento mais vantajosos na retomada do mercado variam entre os especialistas. O imóvel mais adequado varia de acordo com a cidade, a forma de investimento e o perfil do investidor. Muitos investidores em São Paulo hoje se concentram no aluguel de apartamentos com menos de 70 metros quadrados, geralmente em prédios equipados com áreas de lazer, sala de ginástica, piscina e churrasqueira.
Segundo Lima Júnior, os edifício corporativos estarão entre os mais valorizados em 2018. “Os preços de imóveis de escritório estão reprimidos a ponto de não ser conveniente construir. Essa oferta vai se esgotar”, afirma o professor.
“Onde há maior demanda e oferta é no mercado de dois dormitórios, até 50 m², mas não significa que outros segmentos não sejam vantajosos”, diz o presidente do sindicato das empresas de habitação (Secovi-SP), Flávio Amary. “Certamente, o momento atual faz com que tenhamos certeza ao dizer que (investir agora) é vantajoso, seja para comprar e vender, complementando renda com locação, ou diversificar de investimentos.”

SP lidera taxa de recusa a atender recenseadores do Censo 2022

SP lidera taxa de recusa a atender recenseadores do Censo 2022     IBGE passará a notificar condomínios e cogita recorrer a medidas judiciai...