Ministro deve indeferir indenização a Chacrinha
- O Estado de S. Paulo.
- COLUNA DO ESTADÃO ANDREZA MATAIS TWITTER: @COLUNADOESTADAO COLUNADOESTADAO@ESTADAO.COM POLITICA.ESTADAO.COM.BR/BLOGS/COLUNA-DO-ESTADAO/ COM NAIRA TRINDADE E LEONEL ROCHA. COLABOROU TÂNIA MONTEIRO
Oministro da Justiça, Torquato Jardim, deve indeferir pedido de indenização de R$ 100 mil feito pela família do apresentador Abelardo Barbosa, o Chacrinha, contrariando recomendação favorável da Comissão de Anistia. No processo em nome da viúva Florinda Barbosa, a família alegou que Chacrinha sofreu censura e foi preso por algumas horas pela Polícia Federal logo depois de gravar o programa Buzina do Chacrinha, na TV Bandeirantes, em julho de 1980. O ministro tem dito que não se convenceu de que houve perseguição política.
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Os programas do Velho Guerreiro eram monitorados por censores da ditadura militar por causa da pouca roupa e do rebolado das chacretes na TV. Informado pela Coluna, o filho do apresentador, Leleco Barbosa, considerou injusta a negativa do ministro.
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A decisão de Torquato ainda não foi publicada no Diário Oficial. Ele não é obrigado a seguir o parecer da Comissão de Anistia, favorável a Chacrinha. O órgão é consultivo.
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O MDB esperava uma sinalização do presidenciável Geraldo Alckmin de que, em troca do apoio do partido à sua campanha, daria ao presidente Michel Temer, por exemplo, o Ministério das Relações Exteriores. O tucano não se comprometeu.
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As dificuldades com Alckmin empurram Temer para candidatura própria. O decreto de intervenção na segurança no Rio indica seus movimentos: tirou o bode da reforma da Previdência da sala e um naco da bandeira de Jair Bolsonaro.
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O grupo do presidente estima que ele pode ver sua popularidade crescer entre 10% e 15% nas pesquisas com as medidas na área de segurança.
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O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), recusou convites de Michel Temer e não foi a dois eventos relacionados à intervenção no Rio.
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Matou dois coelhos com uma cajadada só. Deixou Rodrigo Maia ser o protagonista do processo e demonstrou insatisfação com o governo que não enviou força-tarefa para ajudar na segurança pública do CE.
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Partidos que apoiam a candidatura do prefeito João Doria (PSDB) ao governo de São Paulo avaliam que o vice-governador Márcio França (PSB) desiste da disputa se não subir nas pesquisas até agosto. No Datafolha de dezembro, ele aparece com 2% das intenções de voto.
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Quem já passou pela experiência diz que será um erro de Márcio França se ele cumprir a promessa de exonerar os tucanos do governo caso o partido lance candidatura própria ao governo do Estado. “Não é ano de procurar briga”, aconselham.
O general Antonio Hamilton Mourão, retirado do cargo de secretário de Economia e Finanças do Exército por defender intervenção militar, decidiu passar para a reserva um mês antes do prazo legal.
A despedida será dia 28 de fevereiro. À Coluna reiterou que, imediatamente após sua saída, vai registrar a candidatura à presidência do Clube Militar e sua chapa, que por enquanto não tem oponentes, já está pronta.
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