domingo, 19 de dezembro de 2021

IBGE abre inscrição para seleção de 207 mil trabalhadores para o Censo

 

IBGE já tinha aberto dois processos seletivos, que foram cancelados, devido a adiamentos do censo Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou, nesta quarta-feira (15), no Diário Oficial da União, o edital para seleção de recenseadores e agentes censitários do Censo Demográfico 2022. Serão 206.891 vagas temporárias para todo o país.

Antes deste edital, o IBGE já tinha aberto dois processos seletivos, que foram cancelados, devido a adiamentos do censo. O primeiro cancelamento foi em março de 2020 e, o segundo, em outubro deste ano.

Das vagas, 

As inscrições serão abertas às 16h de hoje (15) e terminam às 16h de 29 de dezembro deste ano.

As inscrições serão feitas pelo site da FGV Conhecimento, onde também poderão ser encontradas informações sobre as provas.

Salários

Os recenseadores, que são os responsáveis pela aplicação do questionário do Censo nos domicílios, terão salário variável de acordo com a produção. 

A carga horária semanal recomendável é de 25 horas. 

A taxa de inscrição custa R$ 57,50.

Os agentes censitários supervisores supervisionam o trabalho dos recenseadores. Eles têm a carga horária semanal de 40 horas e salário de R$ 1.700.

Já os agentes censitários municipais têm, entre suas atribuições, garantir a cobertura de sua área territorial, o cumprimento dos prazos e a qualidade das informações coletadas. A carga horária é de 40 horas e o salário, de R$ 2.100. O valor da taxa de inscrição para ambos os cargos é de R$ 60,50.

Emprego Temporário: IBGE abre seleção pública de quase 207 mil trabalhadores para o Censo 2022Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prorrogou o prazo para inscrições no processo seletivo simplificado para a contratação de pessoal temporário que trabalhará no Censo Demográfico 2022. A FGV, organizadora da seleção, permanece recebendo inscrições até o dia 21 de janeiro. São 206.891 vagas disponíveis, distribuídas da seguinte forma: 183.021, de nível fundamental, para recenseadores; 18.420 para agente censitário supervisor (ACS); e 5.450 para agente censitário municipal (ACM). Ambas as oportunidades para agente censitário são de nível médio. As inscrições devem ser feitas pelo site, clicando aqui.

Os interessados em se candidatar a uma vaga de recenseador devem escolher, no ato da inscrição, a área de trabalho e a cidade na qual realizará a prova. Essas áreas podem corresponder a um ou mais bairros, ou a comunidades. A ideia é que os recenseadores possam desempenhar suas funções nas imediações de suas residências. A taxa para participar da seleção é de R$ 57,50 e pode ser paga até 16 de fevereiro. A previsão é que a coleta domiciliar de informações seja realizada pelos aprovados em até três meses.

Como os recenseadores são remunerados por produtividade, o IBGE preparou um simulador online que calcula quanto o profissional vai receber de acordo com a quantidade de residências visitadas e pessoas recenseadas. A ferramenta considera ainda a taxa de remuneração de cada setor censitário, o tipo de questionário preenchido (básico ou amostra) e o registro no controle da coleta de dados. A jornada de trabalho recomendável para os recenseadores é de, no mínimo, 25 horas semanais. Para estimar a remuneração, basta informar o município e a quantidade de horas que pretende dedicar ao trabalho.

O morador terá a opção de responder ao recenseador presencialmente, por telefone ou ainda preencher o questionário pela internet﹒De qualquer forma, o recenseador terá que ir ao domicílio, seja para realizar a entrevista no local, obter o telefone do morador ou fornecer o link e a chave de acesso ao questionário para que o próprio morador preencha o questionário pela internet. O IBGE vai visitar mais de 70 milhões de domicílios.

Os dois cargos de agente censitário terão inscrição única, já que as duas funções estão no mesmo processo seletivo. O valor da taxa é de R$ 60,50. Os mais bem colocados em cada município ocuparão a vaga de agente censitário municipal, que será o responsável pela coordenação da coleta do Censo 2022 naquela cidade.

O salário para agente censitário municipal é de R$ 2.100 e o de agente censitário supervisor é de R$ 1.700. Os aprovados para essas vagas terão direito a auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio pré-escola, férias e 13º salário proporcionais, de acordo com a legislação em vigor e conforme o estabelecido no edital. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais, sendo oito horas diárias.

Salários

Os recenseadores, que são os responsáveis pela aplicação do questionário do Censo nos domicílios, terão salário variável de acordo com a produção. 

A carga horária semanal recomendável é de 25 horas. A taxa de inscrição custa R$ 57,50.

Os agentes censitários supervisores supervisionam o trabalho dos recenseadores. Eles têm a carga horária semanal de 40 horas e salário de R$ 1.700.

Já os agentes censitários municipais têm, entre suas atribuições, garantir a cobertura de sua área territorial, o cumprimento dos prazos e a qualidade das informações coletadas. A carga horária é de 40 horas e o salário, de R$ 2.100. O valor da taxa de inscrição para ambos os cargos é de R$ 60,50.

Sobre as provas

O exame será aplicado no dia 10 de abril de 2022 para todos os candidatos. Aqueles que buscam uma vaga de recenseador farão a prova pela manhã; os demais no período da tarde. Todos terão três horas e meia para resolver as questões. O conteúdo programático está disponível no edital﹒Os gabaritos preliminares serão divulgados no dia seguinte à aplicação das provas, no site da FGV. O resultado final está previsto para 20 de maio de 2022.

Os candidatos a recenseador serão selecionados por uma prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, 

  • com 10 questões de Língua Portuguesa, 
  • 10 questões de Matemática, 
  • cinco questões sobre Ética no Serviço Público e 
  • 25 questões de Conhecimentos Técnicos.

As provas para agente censitário municipal e agente censitário supervisor serão objetivas de caráter eliminatório e classificatório, com 10 questões de Língua Portuguesa, 10 questões de Raciocínio Lógico Quantitativo, 5 questões de Ética no Serviço Público, 15 questões de Noções de Administração / Situações Gerenciais e 20 questões de Conhecimentos Técnicos.

Os candidatos aprovados na primeira etapa receberão um treinamento presencial e a distância, de caráter eliminatório e classificatório, com duração de cinco dias e carga horária de oito horas diárias. 

Os candidatos que tiverem, no mínimo, 80% de frequência no treinamento receberão ajuda de custo para transporte e alimentação. As contratações ocorrem logo em seguida.

Todas as etapas do Censo 2022, incluindo as provas, treinamentos e a coleta dos dados, seguirão protocolos sanitários de prevenção à Covid-19. Será exigido o uso obrigatório de máscaras e o distanciamento seguro entre candidatos e aplicadores de prova. O IBGE disponibilizará álcool em gel em todos os locais de prova e todos deverão seguir as medidas para evitar aglomerações, respeitando as legislações locais.

Oito municípios concentravam cerca de 25% do PIB em 2019, aponta IBGE

Oito municípios concentravam cerca de 25% do PIB em 2019, aponta IBGE


Juntas, São Paulo e Rio de Janeiro representam 15% da produção de riquezas do país






















Concentração de geração de riqueza de algumas cidades se deve, principalmente, ao desenvolvimento econômico histórico de cada região, explica especialistaFoto: Bruno Domingos/Reuters

Lucas Janone da CNN

no Rio de Janeiro

Apenas oito cidades brasileiras, num total de 5.570 no país, concentravam cerca de 25% da produção de riqueza do Brasil em 2019.

Os dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do país fazem parte de um levantamento, divulgado nesta sexta-feira (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Do PIB em 2019,

  • São Paulo foi responsável por 10,3%
  • Rio de Janeiro, 4,8%
  • Brasília, 3,7%, na produção de bens e serviços produzidos
  • Belo Horizonte e Curitiba representam, cada uma, 1,3%
  • Manaus, Porto Alegre e Osasco representam 1,1% cada.

“A concentração de geração de riqueza de algumas cidades se deve, principalmente, ao desenvolvimento econômico histórico de cada região. São Paulo, por exemplo, se beneficiou primeiro da produção do café e depois da industrialização”, disse o economista da FGV, Renan Pieri.

“É natural que exista uma concentração espacial da riqueza em determinados locais do país, isso acontece em todos os lugares do mundo. Isso é um problema visto que alguns locais do país não têm tanta capacidade de desenvolvimento e geração de riqueza. O que precisamos fazer é buscar vocações nas regiões menos desenvolvidas para que elas possam ser incentivadas e promovidas.”

Apesar de ainda concentrada em poucos municípios, a economia do país começou a ser mais bem distribuída ao longo dos anos, de acordo com o IBGE.

Em 2002, por exemplo, apenas quatro cidades brasileiras concentravam aproximadamente 25% da economia nacional. Eram elas São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte.

Dentro do período, as quedas mais acentuadas foram registradas em São Paulo com 2,3% e no Rio de Janeiro, 1,5%. A redução na capital paulista explica-se pela diminuição relativa das transações financeiras.

Já o Rio reduziu seu peso na indústria do país. Em contrapartida, os municípios com maior ganho de participação no PIB do país foram Maricá (RJ), Saquarema (RJ), Parauapebas (PA), Brasília (DF) e São José dos Pinhais (PR).

Principais setores econômicos do país em 2019

O IBGE aponta que 25% de toda produção agrícola do Brasil, em 2019, veio de apenas 149 municípios, sendo que 64,4% estão localizados no Sul e no Centro-Oeste do país.

Os cinco municípios com os maiores valores foram São Desidério (BA), Sorriso (MT), Rio Verde (GO), Diamantino (MT) e Campo Novo do Parecis (MT). A cana-de-açúcar e a soja foram os produtos de destaque no período.

Já o setor industrial do país ficou concentrado em 18 cidades brasileiras.

A cidade de São Paulo, na primeira posição, representava 4,1% do segmento. Logo em seguida apareciam o Rio de Janeiro, com 2,6%, e Manaus, com 2,2%, devido à Zona Franca, que concede uma cobrança diferenciada de impostos.

Nos Serviços, três municípios somavam quase 25% do total dessa atividade no Brasil em 2019: São Paulo, com 14,9%, Rio de Janeiro, com 5,1%, e Brasília (DF), com 3,5%.

Segundo o IBGE, 41 cidades acumularam metade da participação total no segmento em 2019

Fonte: CNN


domingo, 12 de dezembro de 2021

IMPORTANTE! PRONUNCIAMENTO DO PRESIDENTE BOLSONARO - 12/12/2021• Visita a cidades da BA e MG - Dossiê: VÍDEO do Youssef FALANDO do Álvaro Dias. Bolsonaro sabia de TUDO do Moro

IMPORTANTE! PRONUNCIAMENTO DO PRESIDENTE BOLSONARO - 12/12/2021• 

Visita a cidades da BA e MG

Tubal do Vale  12/12/2021
Link citado para assistir: https://youtu.be/F2ORSE2LXmA . Via Kim Paim


Dossiê: VÍDEO do Youssef FALANDO do Álvaro Dias. 

Bolsonaro sabia de TUDO do Moro

KiM PAiM     -  11/12/2021

Não lembra o Brasil? Líder do 🇪🇸VOX, Abascal fala sobre passaporte vacinal e política na Espanha

Não lembra o Brasil? Líder do 🇪🇸VOX, Abascal fala sobre passaporte vacinal e política na Espanha



Jornalistas da Globo que criticam Bolsonaro no passado recebiam dinheiro público

Jornalistas da Globo que criticam Bolsonaro no passado recebiam dinheiro público


EDUARDO BOLSONARO   27/08/2019

Jornalista da Globo que só sabem criticar Bolsonaro recebiam dinheiro público em governos anteriores. Seria esse o motivo de falarem mal do atual PR? Veja quem são os globais.

sábado, 11 de dezembro de 2021

Paulo Figueiredo Comenta: A Variante Omicrom e a Comercialização do Pânico pela Grande Mídia

 Estimativas de adultos dos EUA de risco de hospitalização por COVID-19

POR JONATHAN ROTHWELL, PH.D. E DAN WITTERS

Paulo Figueiredo Comenta: A Variante Omicrom e a Comercialização do Pânico pela Grande Mídia

 

Este vídeo é uma discussão jornalística sobre POLÍTICAS PÚBLICAS e NÃO constitui de forma alguma qualquer recomendação de saúde. Canal Paulo Figueiredo

A compreensão do público americano sobre a eficácia das vacinas COVID-19 pode ter sido posta à prova nas últimas semanas, enquanto os líderes nacionais de saúde pública debatiam abertamente se uma injeção de reforço é necessária para a população em geral. Enquanto isso, uma grande lacuna nas taxas de vacinação persiste entre democratas e republicanos, possivelmente refletindo as visões diferentes dos partidários sobre os riscos relativos do COVID-19 em relação às vacinas.

Em agosto, o Gallup pesquisou mais de 3.000 adultos norte-americanos sobre sua compreensão da probabilidade de hospitalização após contrair COVID-19 entre aqueles que foram e não foram vacinados. Os resultados mostram que a maioria dos americanos exageram o risco de hospitalização para ambos os grupos: 92% exageram o risco de pessoas não vacinadas serem hospitalizadas e 62% exageram o risco de pessoas vacinadas. Ao mesmo tempo, os adultos norte-americanos são bastante precisos ao estimar a eficácia das vacinas na prevenção da hospitalização, com o respondente médio colocando em 80%.

Os democratas fornecem estimativas de eficácia da vacina muito maiores e mais precisas do que os republicanos (88% vs. 50%), e os republicanos não vacinados têm uma eficácia mediana da vacina de 0%, em comparação com 73% para os republicanos vacinados. Os resultados sugerem que a baixa aceitação da vacina entre os republicanos pode ser motivada, pelo menos em parte, por uma compreensão imprecisa dos dados publicados sobre a eficácia da vacina

Fundo

Durante toda a pandemia de COVID-19, a afiliação política foi um forte indicador de atitudes e comportamentos relacionados aos riscos e mitigação de doenças. O rastreamento mensal da Gallup das taxas de vacinação de adultos (18+) nos Estados Unidos revela uma profunda divisão política. Em setembro de 2021, 92% dos democratas relataram ter tomado pelo menos uma dose da vacina COVID-19, em comparação com 56% dos republicanos.

VaxRates

Line graph. U.S. adults' vaccination rates, by political affiliation from January 2021 through September 20201. In September 2021, 92% of Democrats, 68% of independents and 56% of Republicans had been vaccinated for COVD-19.

Pesquisas anteriores da Gallup descobriram que o público americano não compreende os verdadeiros riscos associados à pandemia de COVID-19 e que os equívocos variam de acordo com o partido político. Em dezembro de 2020, por meio do Estudo de Economia de Recuperação Franklin Templeton-Gallup, perguntamos a 5.000 adultos norte-americanos: "Até onde você sabe, qual porcentagem de pessoas infectadas pelo coronavírus precisava ser hospitalizada?" Apenas 18% deram a resposta correta, que na época estava entre 1% e 5%, e uma porcentagem maior de republicanos (26%) deu a resposta correta do que os democratas (apenas 10%). Da mesma forma, uma pesquisa experimental da Gallup e Franklin Templeton descobriu que fornecer às pessoas informações sobre a alta eficácia da vacina levou a uma maior aceitação da vacina.

Os dados da mais recente pesquisa do Painel COVID-19 da Gallup, em agosto, são especialmente relevantes para a compreensão do público sobre a eficácia da vacina; nas últimas semanas, a administração Biden, autoridades de saúde e muitos na mídia expressaram preocupação sobre infecções emergentes decorrentes da variante Delta do SARS-CoV2, apontando para o aumento de infecções, hospitalizações e mortes. Em 18 de agosto, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos anunciou que estava fazendo planos para administrar vacinas de reforço a pessoas que já foram vacinadas, dependendo da aprovação do FDA. Isso causou algum debate entre os especialistas. Por exemplo, em 13 de setembro, estudiosos médicos publicaram uma análise em um importante jornal concluindo que "as evidências atuais não parecem mostrar uma necessidade de aumento na população em geral". Quatro dias depois, em 17 de setembro, um EUA

À luz desses debates, Gallup testou a compreensão do público sobre a eficácia das vacinas COVID-19, fazendo a 3.158 adultos norte-americanos duas perguntas durante um período de campo de 16 a 22 de agosto. Os itens testaram a avaliação geral dos respondentes sobre os riscos de hospitalização por COVID enfrentados por indivíduos vacinados e não vacinados, permitindo aos pesquisadores calcular a eficácia implícita das vacinas.

Os itens eram os seguintes:

  • Pelo que você sabe, qual porcentagem de pessoas não vacinadas foram hospitalizadas por causa do coronavírus?
  • Pelo que você sabe, qual porcentagem de pessoas totalmente vacinadas foram hospitalizadas por causa do coronavírus?

A eficácia implícita das vacinas é calculada subtraindo a segunda resposta da primeira e dividindo pela primeira. Se um entrevistado responder que 10% das pessoas não vacinadas foram hospitalizadas por COVID e 5% das pessoas vacinadas, isso implica uma eficácia da vacina de 50%.

Como o público entende o risco de hospitalização

Para as populações vacinadas e não vacinadas, muito poucos adultos relataram uma resposta correta, que é menos de um por cento. Consulte a discussão no apêndice para obter detalhes sobre as taxas de hospitalização corretas e estimativas de eficácia. Apenas 8% dos adultos norte-americanos deram respostas corretas para a população não vacinada e 38% para a população vacinada.

O partidarismo foi um forte indicador de precisão, mas a precisão do partido variou se o entrevistado estava avaliando o risco das populações vacinadas ou não vacinadas.

Para o risco de hospitalização não vacinada, 2% dos democratas responderam corretamente, em comparação com 16% dos republicanos. Na verdade, 41% dos democratas responderam que pelo menos 50% das pessoas não vacinadas foram hospitalizadas devido ao COVID-19.

20210923_VaccineEfficacy_Unvaccinated@2.5x

Gráfico de barras. Estimativas dos americanos sobre o risco de hospitalização por COVID-19 para pessoas não vacinadas por partido político. 41% dos democratas estimam que pessoas não vacinadas têm 50% ou mais chance de serem hospitalizadas por COVID-19, em comparação com 22% dos republicanos e 26% dos independentes.

Em contraste, os democratas eram mais propensos a estimar o risco de hospitalização para a população vacinada corretamente: 42% dos democratas em comparação com 33% dos republicanos relataram corretamente que menos de um por cento das pessoas vacinadas foram hospitalizadas. Muito poucos entrevistados acham que os riscos excedem 50% (apenas 2% dos democratas e 7% dos republicanos).

20210923_VaccineEfficacy_Vaccinated@2.5x

Gráfico de barras. Estimativas dos americanos sobre o risco de hospitalização por COVID-19 para pessoas vacinadas por partido político. 42% dos democratas estimam que as pessoas vacinadas têm 1% ou menos de chance de serem hospitalizadas por COVID-19, em comparação com 33% dos republicanos e 37% dos independentes.

Compreensão Pública da Eficácia da Vacina

A redução relativa do risco da vacinação é conhecida como estimativa de eficácia. Os dados do US CDC sugerem que as vacinas são cerca de 99% eficazes na redução de hospitalizações. Estudos cuidadosos que tentam comparar pessoas que vivem na mesma área que enfrentam riscos semelhantes encontram taxas de eficácia em torno de 95%, mesmo contra a variante Delta, para as vacinas mais comuns encontradas nos Estados Unidos (Pfizer, Moderna).

Usamos respostas individuais aos itens sobre probabilidades de hospitalização para pessoas vacinadas e não vacinadas para calcular uma taxa de eficácia implícita, que é a redução percentual do risco para o grupo vacinado. Novamente, o partidarismo é um forte indicador da precisão dessas estimativas. Adultos americanos estimaram uma taxa média de eficácia de 80%, que está próxima da taxa real. Os democratas, no entanto, foram ainda mais precisos, com uma taxa média de eficácia de 88%. Os republicanos, no entanto, expressaram uma taxa de eficácia de apenas 50%.

O estado de vacinação também foi um forte preditor das estimativas de eficácia. Os republicanos não vacinados relataram taxas de risco que implicaram benefício zero da vacinação - uma taxa de eficácia de 0%. Em contraste, os republicanos vacinados relataram uma eficácia estimada de 73%, muito mais perto da verdade. Os independentes não vacinados também estavam longe (12% de eficácia), mas os independentes vacinados estavam perto (83%) dos democratas. Para os democratas, o status da vacinação fez pouca diferença, no entanto. Os democratas não vacinados ainda relataram taxas de eficácia de 80%. Dados os estudos anteriores sobre os efeitos da mídia e das informações durante o COVID, uma possível razão é que os democratas estão mais consistentemente expostos a informações que retratam favoravelmente a eficácia da vacina.

Risco médio estimado de hospitalização do COVID-19 e eficácia média, por parte e status de vacinação
Risco médio - não vacinadoRisco médio - vacinadoEficácia mediana
Todos adultos20280%
Democrata33188%
Republicano10350%
Independente13275%
Por status de vacinação
Democrata, não vacinado27480%
Democrata, vacinado33188%
Republicano, não vacinado550%
Republicano, vacinado15273%
Independente, não vacinado8412%
Independente, vacinado18183%
Observação. A eficácia é estimada a nível individual, calculando a redução percentual do risco de hospitalização. A mediana (em vez da média) é relatada para cada grupo para evitar sensibilidade a outliers.
PAINEL GALLUP

Discussão

Os democratas são mais propensos a exagerar os riscos de hospitalização para pessoas não vacinadas, o que pode alimentar esforços, muitas vezes liderados por líderes do Partido Democrata, para fazer cumprir os mandatos de máscara e vacina. Ao mesmo tempo, os republicanos exageram os riscos para as pessoas vacinadas, levando a estimativas de eficácia da vacina muito baixas. Esse pode ser um dos motivos pelos quais tantos republicanos relutam em receber a vacina COVID-19. Pesquisas anteriores vinculam esses padrões de comportamento às diferenças na exposição de informações. Nesse caso, é improvável que a aceitação da vacina aumente significativamente entre os republicanos até que sua mídia confiável ou outras fontes de informação enfatizem os benefícios da vacinação.

Apêndice: O risco real e a eficácia implícita

As respostas corretas para o risco de hospitalização podem ser calculadas usando dados do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (via HealthData.gov) e dos Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças (CDC). São necessários apenas os seguintes números: 1) a população de pessoas vacinadas e não vacinadas 2) hospitalizações totais resultantes de COVID-19 3) hospitalizações de pessoas vacinadas. Usamos dados até 9 de agosto de 2021, uma semana antes do início da pesquisa. Naquela época, o total de hospitalizações por COVID-19 foi estimado em 2,6 milhões, com 7.608 mortes encontradas entre pessoas vacinadas. O tamanho das populações vacinadas e não vacinadas era quase igual em 9 de agosto (com 168 milhões de vacinados e 163 milhões de não vacinados).

Uma análise simplista desses números resultaria em taxas de hospitalização de 0,005% para a população vacinada (1 caso em 22.118) e 1,6% para a população não vacinada (1 caso em 62), mas esses números exageram os benefícios da vacina porque a população não vacinada enfrentou muitos mais dias de risco, uma vez que a vacinação foi gradualmente implementada a partir de dezembro de 2020. Por esse motivo, tomamos os totais populacionais médios ao longo dos períodos relevantes para cada população (1 de março de 2020 a 9 de agosto de 2021 para os não vacinados população e 15 de dezembro de 2020, -9 de agosto de 2021, para a população vacinada). A população ajustada de pessoas vacinadas chega a 83 milhões e 295 milhões para a população não vacinada, já que todos os Estados Unidos

Usando esses números ajustados, calculamos que a taxa de hospitalização para a população vacinada é de 0,01% (ou 1 em 10.914), e a taxa para adultos não vacinados é de 0,89% (ou 1 caso em 112 pessoas). Em ambos os casos, portanto, a resposta correta é inferior a um por cento, mas a taxa de eficácia da vacinação implícita é de 99% na prevenção de hospitalizações. Isso é calculado como a taxa de hospitalização para os não vacinados menos a taxa de hospitalização para os vacinados, dividida pela taxa de não vacinados. Ou seja, é a redução percentual do risco de hospitalização. Essa alta taxa de proteção - mesmo contra a Delta - é consistente com um artigo recente publicado no Lancet, que revisou dados empíricos em grande escala dos Estados Unidos e de todo o mundo.

Alguns podem argumentar que os pacientes podem ter sido hospitalizados como resultado de COVID, mas não diagnosticados como tal. Achamos que é altamente improvável que isso resulte em um viés de redução significativo nas taxas de risco de hospitalização, uma vez que os testes em hospitais se tornaram generalizados depois de apenas algumas semanas no início da pandemia, e a grande maioria das hospitalizações teria ocorrido desde maio de 2020, dados sobre mortes, que são documentados de forma mais abrangente. No entanto, usando várias suposições de modelagem, os epidemiologistas do CDC estimam que o número real de hospitalizações pode ser 1,8 vezes maior do que o número relatado. Se essas estimativas forem precisas, a taxa real de risco de hospitalização para a população não vacinada é de 1,6% e tão alta quanto 0,2% para a população vacinada. Em qualquer caso, o público ' A má compreensão do risco é quase tão imprecisa. Uma crítica a essas estimativas inflacionadas é que elas assumem que muitas pessoas foram hospitalizadas enquanto portavam assintomático o vírus SARS-CoV-2, levando a um caso não detectado. O problema com esse raciocínio é que ele contaria as pessoas internadas no hospital por motivos não COVID que coincidentemente tivessem uma infecção assintomática. Esses casos foram corretamente omitidos das estatísticas oficiais, uma vez que a ausência de sintomas não pode causar hospitalização. O problema com esse raciocínio é que ele contaria as pessoas internadas no hospital por motivos não COVID que coincidentemente tivessem uma infecção assintomática. Esses casos foram corretamente omitidos das estatísticas oficiais, uma vez que a ausência de sintomas não pode causar hospitalização. O problema com esse raciocínio é que ele contaria as pessoas internadas no hospital por motivos não COVID que coincidentemente tivessem uma infecção assintomática. Esses casos foram corretamente omitidos das estatísticas oficiais, uma vez que a ausência de sintomas não pode causar hospitalização.

Uma limitação mais séria é que consideramos cada admissão do COVID-19 em um hospital como uma pessoa única. Na verdade, sabemos por pesquisas acadêmicas que alguns pacientes são readmitidos várias vezes. Um artigo estima que 9% dos pacientes com COVID-19 foram readmitidos no hospital. Isso implica que, no mínimo, nossas estimativas de hospitalização devem ser multiplicadas por 0,91 para capturar apenas as hospitalizações de indivíduos únicos. Fazer isso reduziria ambas as estimativas de risco de hospitalização e ainda estariam bem abaixo de 1%.

Fonte: Gallup

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