quinta-feira, 21 de maio de 2015

Ricardo Pessoa não expõe a Odebrecht e frustra força-tarefa da Lava Jato

Ricardo Pessoa não expõe a Odebrecht e frustra força-tarefa da Lava Jato


Contrariando expectativas da força-tarefa da Operação Lava-Jato, Ricardo Pessoa, da UTC, só cita a Odebrecht uma vez, e de forma lateral, no termo de delação premiada que selou com o Ministério Público Federal. Os investigadores esperam que Pessoa estabeleça um elo entre as duas construtoras nos desvios da Petrobras. Apesar da frustração inicial, eles vão tentar comprovar o vínculo nos depoimentos que o empreiteiro dará caso a delação seja homologada pelo STF. (Coluna Painel/Folha de São Paulo)

Quem tem, tem medo - No sábado, assim que que saiu da cadeia após conseguir progressão de regime, Roberto Jefferson insinuou que teria muito a falar sobre o Petrolão (“Eu não posso falar. Se eu disser, o Barroso me prende”). Com certeza, Jefferson leu toda a decisão de Luis Roberto Barroso, do STF. Leu e entendeu muito bem a última frase. Escreveu Barroso:

- Fica o sentenciado advertido de que, mesmo em regime aberto, encontra-se em cumprimento de pena privativa de liberdade, devendo comportar-se com a sobriedade e discrição que tal condição impõe, sob pena de regressão de regime. (Radar On-Line)

MPF Investiga BNDES - Após minuciosa investigação no BNDES, uma força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) pediu a prisão de mais de 60 suspeitos. O caso é tratado sob sigilo, mas, segundo fonte ligada às investigações, o MPF devassa operações do BNDES no Brasil e também no exterior, além dos aportes bilionários que o tornaram sócio de empresas. Os pedidos de prisão incluem executivos do banco e de grandes corporações. (Coluna de Cláudio Humberto)

Rejeitem Fachin! - Se o Senado brasileiro fosse um ente com personalidade e consciência, teria o dever moral e político de rejeitar o nome do advogado Luiz Edson Fachin, indicado para o Supremo Tribunal Federal pela presidente Dilma Rousseff. Faltassem motivos robustos, e não faltam, o empenho da máquina do Executivo para aprovar o nome caracteriza uma indevida intromissão de um Poder nos dois outros. Cabe à presidente fazer a indicação; cabe ao Senado sabatinar e votar. Cabalar votos, da maneira desabrida como tem acontecido — com assessores do Planalto fazendo até treinamento intensivo com o candidato —, vai muito além do razoável. Não foram os senadores que transformaram Fachin numa questão ideológica; foi Dilma Rousseff. Se é assim, que seja rejeitado. (Blog de Reinaldo Azevedo )

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