terça-feira, 31 de maio de 2016

O resto é o resto

O resto é o resto


A queda de dois ministros em duas semanas gerou incertezas sobre Michel Temer e animou os partidários da pior governante do mundo, Dilma Rousseff.
Isso não quer dizer nada.
No melhor dos cenários, o impeachment será julgado pelo Senado em agosto. E ninguém sabe o que vai acontecer até lá.
Lula será preso? Dilma Rousseff será denunciada? Michel Temer será citado juntamente com Lula e Dilma Rousseff nos depoimentos de Marcelo Odebrecht?
O fundamental, neste momento, é aprovar o pacote de Henrique Meirelles e salvar o Brasil da bancarrota. O resto é o resto.

Romário vira casaca

Romário e Acir Gurgacz podem virar casaca e trazer de volta Dilma Rousseff.
Segundo O Globo, os dois senadores "que votaram pela abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff admitem agora a possibilidade de rever seus votos no julgamento final, que deve ocorrer até setembro. A virada desses dois votos, caso se concretize e os demais votos se mantivessem, seria suficiente para evitar a cassação definitiva da petista. O Senado abriu o processo de impeachment com o apoio de 55 senadores e, para confirmar essa decisão no julgamento de mérito, são necessários 54 votos".

Pior sem ele

Ruim com ele, pior sem ele.
É a opinião sobre Michel Temer de Eliane Cantanhêde (com a qual eu, Diogo, concordo plenamente):
“Uma saída é dar uma trégua para Temer governar e a equipe de Henrique Meirelles tentar por a economia em ordem nesses dois anos e meio, para entregar para os eleitores em 2018 um país razoavelmente saneado. Temer não é perfeito e o PMDB tornou-se muito imperfeito, mas ele foi escolhido por Dilma e por Lula e eleito na chapa do mesmo PT que anima os queimadores de pneus, os invasores da Cultura, os que gritam ‘Fora Temer’ (…)
Além de habitar o Jaburu, Temer despacha agora no Planalto por força da Constituição, que assim determina: sai um(a) presidente, assume o vice. Não importa se é bonito, feio, gordo, magro, se é Itamar Franco ou se é Michel Temer. Ele está lá, e o Brasil, os brasileiros, a indústria, o comércio e os 11 milhões de desempregados precisam desesperadamente que comece a equilibrar as contas públicas e a fazer a economia andar.
A saída número 2 é a volta de Dilma. Sério mesmo, alguém deseja de fato a volta de Dilma, com sua incapacidade de presidir o País? (…)
Vale, sim, gritar contra muitas coisas, inclusive a nomeação de um ministro da Transparência indicado, ora, ora, pelo senador Renan Calheiros. Mas o esforço para derrubar Temer, neste momento, é trabalhar contra o Brasil”.

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