Eleições terão 13 candidatos ao Planalto, maior número desde 1989
Alckmin terá mais tempo na TV
Haddad deve herdar chapa de Lula
O fim do período das convenções deixou o cenário eleitoral mais definido: 13 candidatos formalizaram seus nomes para concorrer à Presidência. É o maior número desde 1989, quando 22 nomes tentaram o principal cargo do Executivo brasileiro.
Até a noite deste domingo (5.ago.2018), eram 14 postulantes. Mas o PT conseguiu fechar uma aliança com o PC do B. A sigla deve retirar a candidatura de Manuela d’Ávila e apoiar a chapa petista, composta por Lula e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, ao Planalto.
O cenário atual da disputa indica a possibilidade da quebra da polarização entre PT e PSDB no 2º turno. A última vez algum candidato que não fosse dos 2 partidos chegou ao 2º turno foi em 1989, com Fernando Collor (PTC). A história é sempre diferente, mas as eleições de 2018 e 1989 são parecidas.
O líder das pesquisas neste momento é o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL). Para acompanhar as disputas eleitorais nos cenários nacional e estaduais em todo o país, use o maior agregador de pesquisas de intenção de voto da web brasileira.
O Poder360 preparou 1 infográfico com os candidatos e alianças definidas nas convenções nacionais:
Uma das novidades desta eleição será a candidatura própria do MDB, com Henrique Meirelles. É a 1ª vez que a sigla tem 1 postulante cabeça de chapa na corrida ao Planalto desde 1994, quando lançou Orestes Quércia.
PROPAGANDA NO RÁDIO E NA TV
O líder em tempo de TV e dono da maior coligação partidária é o tucano Geraldo Alckmin. A estimativa do PSDB é de que Alckmin fique com mais de 40% do horário eleitoral, o que lhe garantirá mais de 5 minutos nos dias reservados para a campanha presidencial.
Começar na frente não é garantia de bons resultados. Em 2006, Alckmin também foi dono do maior filão para a propaganda, com cerca de 10 minutos contra 7 minutos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele pleito, Alckmin foi derrotado no 2º turno pelo então presidente Lula, que tentava a reeleição.
Para o PT, 2006 foi a última campanha presidencial sem a liderança no horário eleitoral. Nas eleições de outubro, a série será quebrada: o partido deve ter apenas cerca de 2 minutos.
Bolsonaro, líder nas pesquisas, até o momento soma pífios 7 segundos de TV, o que pode isolar ajudar a desidratar seu desempenho.
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