segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Eleições terão 13 candidatos ao Planalto, maior número desde 1989

Eleições terão 13 candidatos ao Planalto, maior número desde 1989

Alckmin terá mais tempo na TV
Haddad deve herdar chapa de Lula
De 1995 a maio de 2016 (impeachment de Dilma), Palácio do Planalto foi ocupado por 1 político do PSDB ou PTSérgio Lima/Poder360

06.ago.2018 (segunda-feira) - 6h00
atualizado: 06.ago.2018 (segunda-feira) - 7h17
O fim do período das convenções deixou o cenário eleitoral mais definido: 13 candidatos formalizaram seus nomes para concorrer à Presidência. É o maior número desde 1989, quando 22 nomes tentaram o principal cargo do Executivo brasileiro.
Até a noite deste domingo (5.ago.2018), eram 14 postulantes. Mas o PT conseguiu fechar uma aliança com o PC do B. A sigla deve retirar a candidatura de Manuela d’Ávila e apoiar a chapa petista, composta por Lula e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, ao Planalto.
O cenário atual da disputa indica a possibilidade da quebra da polarização entre PT e PSDB no 2º turno. A última vez algum candidato que não fosse dos 2 partidos chegou ao 2º turno foi em 1989, com Fernando Collor (PTC). A história é sempre diferente, mas as eleições de 2018 e 1989 são parecidas.
O líder das pesquisas neste momento é o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL). Para acompanhar as disputas eleitorais nos cenários nacional e estaduais em todo o país, use o maior agregador de pesquisas de intenção de voto da web brasileira.
Poder360 preparou 1 infográfico com os candidatos e alianças definidas nas convenções nacionais:
Uma das novidades desta eleição será a candidatura própria do MDB, com Henrique Meirelles. É a 1ª vez que a sigla tem 1 postulante cabeça de chapa na corrida ao Planalto desde 1994, quando lançou Orestes Quércia.

PROPAGANDA NO RÁDIO E NA TV

O líder em tempo de TV e dono da maior coligação partidária é o tucano Geraldo Alckmin. A estimativa do PSDB é de que Alckmin fique com mais de 40% do horário eleitoral, o que lhe garantirá mais de 5 minutos nos dias reservados para a campanha presidencial.
Começar na frente não é garantia de bons resultados. Em 2006, Alckmin também foi dono do maior filão para a propaganda, com cerca de 10 minutos contra 7 minutos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele pleito, Alckmin foi derrotado no 2º turno pelo então presidente Lula, que tentava a reeleição.
Para o PT, 2006 foi a última campanha presidencial sem a liderança no horário eleitoral. Nas eleições de outubro, a série será quebrada: o partido deve ter apenas cerca de 2 minutos.
Bolsonaro, líder nas pesquisas, até o momento soma pífios 7 segundos de TV, o que pode isolar ajudar a desidratar seu desempenho.

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