quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

10. PROGRAMA DA POSSE PRESIDENCIAL - Jair Messias Bolsonaro

10. PROGRAMA DA POSSE PRESIDENCIAL

Toda a organização da Posse Presidencial é feita em coordenação com o Governo eleito. Os atos são formalizados
pelo governo atual (até primeiro de janeiro de 2019, como previsto na Constituição Federal), após consulta e
em coordenação com a equipe que assumirá na ocasião.

É o seguinte o programa resumido das cerimônias de posse dos Senhores Presidente e Vice-presidente
da República:



14h45 – Desfile do cortejo presidencial da Catedral Metropolitana de Brasília para o Congresso Nacional
Observação: o cortejo presidencial será precedido de praticável móvel para “pool” de fotógrafos.

14h50 – Chegada do cortejo presidencial ao Congresso Nacional.
Observações:
• Recebem à rampa o Presidente do Congresso Nacional e Senhora Mônica Paes de Andrade e o Presidente
da Câmara dos Deputados e Senhora Patrícia Maia.
• Cumprimentam no Salão Negro: Presidente do Supremo Tribunal Federal e Procuradora-Geral da República.
• Passam por guarda de honra até o Plenário.

15h00 – Abertura, no Plenário da Câmara dos Deputados, da sessão solene de posse do Excelentíssimo Senhor Jair
Bolsonaro no cargo de Presidente da República Federativa do Brasil e do Excelentíssimo Senhor Hamilton Mourão no
cargo de Vice-Presidente da República Federativa do Brasil.
• Compõem a mesa:
- Senhor Presidente da República eleito
- Senhor Vice-Presidente da República eleito
- Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal
- Senhor Presidente da Câmara dos Deputados
- Representantes da Mesa do Congresso Nacional
• Primeira fileira do Plenário:
- Ex-Presidentes da República
- Chefes de Estado e de Governo estrangeiros
- Senhora Michelle Bolsonaro
- Senhora Paula Mourão
54
• roteiro:
- Palavras do Presidente do Congresso Nacional
- Execução do Hino Nacional pela Banda do Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília
- Leitura do termo de posse
- Assinatura do termo de posse (PR, VPR e parlamentares que integram a mesa)
- Compromisso constitucional (PR e VPR)
- Pronunciamento do Senhor Presidente da República

15h45 – Término da Sessão Solene de Posse do Senhor Presidente da República e do Senhor Vice-Presidente da República

16h00 – Cerimônia de execução do Hino Nacional, seguida de salva de tiros e revista de tropas
• roteiro
- execução do Hino Nacional pela Banda do Batalhão da Guarda Presidencial
- salva de 21 tiros
- apresentação da Esquadrilha da Fumaça (* exceto em caso de mau tempo)
- revista às tropas

16h15 – Desfile do cortejo presidencial do Congresso Nacional para o Palácio do Planalto.

16h20 – Chegada do cortejo presidencial ao Palácio do Planalto.
• roteiro:
- subida da rampa
- transmissão da faixa presidencial (parlatório)
- execução do Hino Nacional pela Banda do Primeiro Regimento de Cavalaria de Guardas

16h30 – Pronunciamento do Excelentíssimo Senhor Jair Bolsonaro, Presidente da República, à Nação.

17h00 – Cumprimentos dos chefes e dos vice-chefes de Estado e/ou de Governo, dos ministros de relações exteriores
e dos secretários-gerais de organismos internacionais, e seus cônjuges, ao Excelentíssimo Senhor Jair Bolsonaro,
Presidente da República, e senhora Michelle Bolsonaro, e ao Excelentíssimo Senhor Hamilton Mourão, Vice-Presidente
da República, e Senhora Paula Mourão.
Observação: após os cumprimentos, os chefes das missões especiais estrangeiras e seus cônjuges serão conduzidos
ao Palácio Itamaraty e aguardarão a chegada do Senhor Presidente da República e Senhora Michelle
Bolsonaro e do Senhor Vice-Presidente da República e Senhora Paula Mourão.

17h30 – Cerimônia de nomeação dos Ministros de Estado.
55
• roteiro
- assinatura do decreto de nomeação do Senhor Ministro de Estado da Justiça
- assinatura do livro de posse pelos outros ministros
- cumprimentos ao Senhor Presidente da República

18h15 – Fotografia oficial

18h25 – Desfile do cortejo presidencial, em carro fechado e com a Faixa Presidencial, do Palácio do Planalto para o
Palácio Itamaraty

18h30 – Recepção oferecida pelos Excelentíssimos Senhor Jair Bolsonaro, Presidente da República, e Senhora Michelle
Bolsonaro

Observações:

a) À chegada, o Senhor Presidente da República e Senhora Michelle Bolsonaro e o Senhor Vice-Presidente da
República e Senhora Paula Mourão serão conduzidos ao gabinete do Ministro das Relações Exteriores, onde
os aguardam os chefes das missões especiais estrangeiras.

b) Além de mandatários estrangeiros, para as solenidades no Palácio do Planalto e para a recepção no Palácio
Itamaraty estão convidadas as seguintes autoridades nacionais:
• Ex-Presidentes da República
• Presidente do Senado Federal e cônjuge
• Presidente da Câmara dos Deputados e cônjuge
• Presidente do Supremo Tribunal Federal e cônjuge
• Procuradora-Geral da República e cônjuge
• Integrantes das mesas diretoras da Câmara dos Deputados e Senado Federal
• Líderes e Presidentes de partidos com representação no Congresso Nacional
• Ministros de Estado atuais
• Ministros de Estado designados (com quatro acompanhantes para as solenidades do Planalto e 14
acompanhantes para a recepção no Itamaraty)
• Comandantes de Força (atuais e futuros) e cônjuges
• Governadores de Estado e cônjuges
• Presidentes dos Tribunais Superiores e do TCU
• Presidentes de Agências Reguladoras
• Presidentes da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Confederação Nacional
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
56
• Familiares dos Senhores Presidente e Vice-Presidente da República empossados

c) Em virtude das severas limitações de espaço no Palácio do Planalto os convites – pessoais e intransferíveis
– são limitados.

d) Para a recepção no Itamaraty, além da lista de convidados institucional (acima relacionada), serão convidados
os secretários-executivos e secretários especiais dos ministérios, os oficiais generais de três e quatro
estrelas, além de dirigentes de empresas estatais e de autoridades do corpo diplomático acreditado junto
ao governo brasileiro.

e) As solenidades de transmissão de cargo de ministros de Estado, de secretários-executivos e de secretários
especiais serão realizadas nos dias 2 e 3 de janeiro, em data e horário a serem determinados pelo respectivo
gabinete do Ministro de Estado, após consulta ao cerimonial da Pasta, que se encarregará (i) de
compatibilizar a agenda da autoridade empossada e da autoridade que transmite o cargo e (ii) de planejar,
organizar e executar cada solenidade.

Leia os planos de Bolsonaro para os 100 primeiros dias de governo

Coluna do Estadão
27 Dezembro 2018 | 17h06

Jair Bolsonaro Foto: Igor Estrela/Estadão
O presidente eleito Jair Bolsonaro e o ministro Extraordinário do Gabinete de Transição, Onyx Lorenzoni, distribuíram para os futuros ministros uma agenda de governo com seus planos para os primeiros 100 dias de governo e outras orientações.
Veja a íntegra do documento.

Documento

Coluna do Estadão:                                


Vídeos de tsunami na Indonésia - Dezembro 2018

IMAGENS DO TSUNAMI NA INDONÉSIA! 2018





TSUNAMI NA INDONESIA NESTE SABADO 22/12/2018 IMAGENS DO MOMENTO





URGENTE! TSUNAMI NA INDONÉSIA - 22 12 2018





Imagens do Tsunami na Indonésia após Erupção do Vulcão Anak Krakatoa em 22 de Dezembro de 2018






Tsunami en Indonesia irrumpe concierto de rock arrasando todo a su paso. 22 de diciembre 2018.





Indonesian Tsunami  Scenes of Devastation   Video   NYTimescom


Indonesian Tsunami  Scenes of Air WhatsApp


Indonésia eleva alerta de erupção do vulcão Anak Krakatau

Indonésia eleva alerta de erupção do vulcão Anak Krakatau

Em escala que vai até o número 4, alerta está agora no nível 3; maré alta e muita chuva dificultam as buscas das autoridades por vítimas

Redação, O Estado de S.Paulo
27 Dezembro 2018 | 04h08

JACARTA - As autoridades da Indonésia elevaram nesta quinta-feira, 27, o alerta de erupção do vulcão Anak Krakatau, que há seis dias provocou um tsunami que matou ao menos 430 pessoas. O alerta passou do nível 2 para 3, em uma escala que vai até 4. As informações são do porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB), Sutopo Purwo Nugroho.

Indonésia permanece vulnerável a tsunami e não possui nenhuma maneira de detectar uma nova incidência como a que aconteceu Foto: Kemal Jufri/The New York Times

A recomendação é de ficar de 500 metros a um quilômetro distante do litoral, sob o risco de haver outro maremoto. Além disso, as pessoas estão proibidas de chegar a um raio de cinco quilômetros do monte Anak Krakatau. Antes, a proibição era de um raio menor que dois quilômetros.  
O vulcão, que entrou na atual fase de erupção em julho passado, continua registrando "ininterruptas" erupções de tipo estromboliana, com vazamento de lava e emissão de rochas incandescentes, e colunas de fumaça que cobrem de cinza várias áreas do litoral do estreito de Sunda, acrescentou o porta-voz.
Segundo Sutopo, o vulcão registrou uma erupção de pequena magnitude em 22 de dezembro, mas imagens de satélite mostram que a explosão causou o deslizamento no lado sudoeste, caindo no mar e originando o tsunami que chegou à costa oeste da ilha de Java e ao sul da ilha de Sumatra.
O sistema de detecção de tsunamis da Indonésia conta com sismômetros e boias conectados a medidores de maré e não está equipado para detectar deslizamentos subaquáticos. O sistema não foi operado em anos porque os equipamentos foram vandalizados ou foram mantidos com pouco financiamento.

Buscas

Maré alta e muita chuva dificultam as buscas por vítimas. Alguns corpos foram achados no mar e pelo menos 159 pessoas estão desaparecidas. Na quinta-feira, moradores da província de Banten, na ilha de Java, buscavam itens que pudessem ser salvos entre os escombros das casas destruídas.
"Eu perdi tudo o que tenho, minha casa, meus pertences", disse o fazendeiro Muhamad Sarta. "Eu só espero alguma ajuda do governo. Com sorte, haverá alguns reparos. Eu não tenho lugar para onde ir. Não tenho dinheiro. Tudo o que eu tinha se perdeu na água." / AP e EFE

 Em Sumur, quase todas as casas foram danificadas ou destruídas. 
CréditoKemal Jufri para o New York Times




 Autoridades inicialmente disseram que o tsunami do Estreito de Sunda tinha um metro de altura, mas depois reconheceram que era muito maior. 
CréditoAntara Foto / Reuters

A devastação em Sumur, na Indonésia, na terça-feira. O país não tem como detectar o tipo de tsunami que, segundo os cientistas, foi gerado no último final de semana. Crédito decréditoKemal Jufri para o New York Times

SUMÁRIO JAYA, Indonésia - Um pescador de 30 anos estava em casa assistindo televisão na noite de sábado, quando ouviu um barulho profundo e estrondoso no mar.
Vivendo na costa ocidental de Java, o pescador, Damin, estava acostumado com os sons explosivos da ilha vulcânica Anak Krakatau, que entrou em erupção quase diariamente desde junho. Mas desta vez, seu rugido foi invulgarmente alto, ele disse terça-feira.
"Estamos acostumados a ouvir algo assim, mas o som era tão grande", disse Damin, que, como muitos indonésios, usa um único nome. “Foi diferente. Foi como se uma bomba explodisse.
O som acabou sendo o único aviso de ondas assassinas, que os cientistas teorizam que foram produzidas por um grande deslizamento de terra, acima ou abaixo da superfície do mar. Eles rugiram em terra na escuridão, apenas meia hora depois. E com mais de 16 pés, o mais alto era mais de cinco vezes o que as autoridades inicialmente haviam informado.
A Indonésia, um arquipélago com 127 vulcões ativos e freqüentes terremotos, sofreu com tsunamis mortais ao longo dos anos, incluindo dois nos últimos quatro meses.
Apesar dos avanços científicos na detecção precoce de tsunamis, o país continua especialmente vulnerável. E não há como detectar precisamente o tipo de tsunami que os cientistas suspeitam ter sido gerado no sábado - de um deslizamento de terra, causado por uma erupção vulcânica, que deslocou uma enorme quantidade de água do mar que emboscou milhares de desavisados ​​indonésios em terra.
"Não houve evacuação", afirmou Sutopo Purwo Nugroho, porta-voz da agência de gestão de desastres da Indonésia, a repórteres na terça-feira, em termos extraordinariamente contundentes. “As comunidades não tiveram chance de evacuar”.
Sutopo também foi franco sobre o motivo.
"Não houve alerta antecipado de tsunamis porque nós, na Indonésia, não temos um sistema de alerta precoce de tsunamis que é provocado por deslizamentos submarinos e erupções vulcânicas", disse ele.
pior tsunami da Indonésia nos tempos modernos foi o tsunami do Oceano Índico em 2004, que deixou cerca de 200 mil pessoas mortas ou desaparecidas no norte de Sumatra.
Após o desastre, a Indonésia tomou medidas para evitar a recorrência, incluindo a construção de torres de evacuação em Aceh, a província mais atingida, e o estabelecimento de um sistema de alerta de tsunamis. Concluído em 2008, consiste em sensores sismográficos, bóias, medidores de maré e GPS.
Mas o sistema de alerta é caro de manter e partes dele caíram em desuso - incluindo as boias, que foram projetadas para detectar mudanças no nível do mar e transmitir as informações eletronicamente para um centro de dados que poderia alertar as autoridades locais sobre um perigo de tsunami.

Quando um terremoto desencadeou o tsunami mortal que atingiu a ilha de Sulawesi em setembro, matando 2.100 pessoas, nenhum dado foi recebido das bóias. E os alertas desencadeados pelos sensores sismográficos do sistema só poderiam ser disseminados ao acaso porque algumas torres de transmissão de celulares foram derrubadas pelo terremoto.
Damin disse que estava alerta para a possibilidade de que a erupção no sábado significasse perigo para sua vila de pescadores.
Ele estava observando o mar cerca de meia hora depois de ouvir o barulho assustador. Foi quando ele viu a primeira onda de um tsunami se aproximando. Ele começou a correr com sua esposa e mãe por um lugar mais alto.
"Eu arrastei minha esposa e mãe", disse ele. "Corra rápido! Vai! Depressa! ”Ele recordou gritando para eles.
Uma segunda onda, muito maior, alcançou-os enquanto corriam. Isso os varreu, mas eles conseguiram alcançar a segurança.
Quando eles voltaram para sua casa perto da praia, não havia mais nada.
"Acabou com a minha casa e todas as coisas", disse ele.
  
Pelo menos 429 pessoas morreram e quase 1.500 ficaram feridas no tsunami do Estreito de Sunda, que atingiu o oeste de Java e o sul de Sumatra. O número de vítimas foi alto, em parte porque muitas pessoas estavam na praia desfrutando de um longo fim de semana de férias.
Mas as autoridades reconhecem que muitas vidas poderiam ter sido salvas se o país tivesse um sistema de alerta de tsunamis adequado.
Mesmo com suas falhas, o sistema existente pode detectar tsunamis causados ​​por atividades sísmicas. Mas o sistema não está preparado para detectar tsunamis causados ​​por atividade vulcânica, embora a ameaça seja bem compreendida pelos cientistas e a tecnologia para detectá-los exista.
"O sistema de alerta precoce contra desastres na Indonésia ainda está longe de ser satisfatório", disse Sutopo.
Autoridades inicialmente disseram que o tsunami do Estreito de Sunda tinha três pés de altura, uma estimativa que eles aumentaram para 10 pés. Sutopo disse que a terça-feira foi ainda mais alta, atingindo mais de 16 pés em algumas áreas.
Um desses lugares era Sumur, a área que inclui a vila de pescadores de Sumber Jaya, de Damin. Quase todas as casas da aldeia foram danificadas ou destruídas.
Membros do público foram avisados ​​na segunda-feira para ficar longe da costa do estreito de Sunda por pelo menos dois dias por medo de que Anak Krakatau - o filho de Krakatau - pudesse desencadear outro tsunami.
O vulcão emergiu da cratera Krakatau, ou Krakatoa, que entrou em erupção em 1883 em um dos maiores eventos já registrados.

Mas muitos moradores, incluindo Damin, voltaram às suas casas na terça-feira para inspecionar os danos e salvar o que puderam.
Em um ponto da tarde em Sumber Jaya, alguém gritou que uma grande onda estava chegando, levando centenas de pessoas em pânico a correr por um lugar mais alto. Entre eles, policiais e equipes de busca e resgate ajudaram na recuperação.
Desta vez, foi um alarme falso.
Outro morador que retornou à vila foi Tati Hayati, 51, que ganha a vida vendendo gasolina para os pescadores.
Ela disse que tentou escapar do tsunami com seus filhos e netos embalados em um SUV.
A segunda onda do tsunami derrubou o veículo e rolou quase 30 metros, arrancando a porta dos fundos, disse ela.
"De repente estava escuro", disse ela. “Minha boca se encheu de areia e água. Eu não conseguia respirar. Eu pensei que morreria.
Ela estima que a onda tenha cerca de 13 pés de altura. Ele espalhou sua família, mas todos sobreviveram, incluindo seu marido, que ficou preso dentro do lado do motorista do veículo por horas.
O dano ao longo da costa era extenso, mas também caprichoso. Algumas aldeias costeiras foram fortemente danificadas, enquanto outras na região escaparam ilesas.
Mais ao norte, na aldeia de Sambolo, Halimi estava jogando cartas do lado de fora de sua casa no sábado à noite, quando uma grande onda cruzou a estrada e chegou estranhamente perto.
Ele e seus amigos não perceberam que foi a primeira onda de um tsunami. A água recuou e eles continuaram tocando.
A próxima onda chegou alguns minutos depois e era muito maior, com mais de 12 metros de altura, disse ele. Isso varreu-o, seus amigos e seus dois netos para longe.
"Eu pensei que morreria", disse Halimi, 54 anos, que também usa apenas um nome.
Sua casa sofreu grandes danos, mas todos do grupo sobreviveram, incluindo seu neto de 4 meses de idade, Raka Septian Pratama, que estava debaixo de uma cama.
"Isso foi um milagre", disse Halimi, "como Deus o salvou".
Tria Dianti relatado de Sumber Jaya, Richard C. Paddock de Banguecoque e Muktita Suhartono de Jacarta





Não temos um .45 - 'Lacração' na internet não substitui uma política externa com sólida estratégia

Não temos um .45

'Lacração' na internet não substitui uma política externa com sólida estratégia

William Waack, O Estado de S.Paulo
27 Dezembro 2018 | 06h42


É normal que um novo governo bata bumbo ao mundo dizendo a que veio. Isso se chama “imprimir uma marca à política externa”. A de Jair Bolsonaro assumiu até aqui o risco de esbravejar contra a espuma, dedicando-se menos à substância de situações difíceis. É um óbvio cacoete de quem soube “lacrar” na internet e auferiu grande vitória eleitoral. E que levou realistas cínicos como Henry Kissinger a observar, quando solicitado a falar sobre a relação entre redes sociais e visões estratégicas: “Teria Churchill conseguido enfrentar Hitler depois da derrota da França, através de sua conta no Twitter?”
A “espuma” é a crença (sim, crença) de que uma espécie de “grande internacional” esquerdista, articulada por financiadores através de ONGs, “conquistou” os aparatos burocráticos de instituições multilaterais, além, obviamente, de todos os meios de comunicação. Nem Gramsci teria sonhado com tamanho bloco histórico. Isto mal explica o notório conflito atual entre o nacionalismo ressurgente em várias regiões e as estruturas multilaterais, e muito menos a ordem internacional dos últimos 70 anos - dominada pelos Estados Unidos - em acelerada decomposição, o que traz atualmente muito mais desorientação do que certezas.
O que a “lacração” digital do novo governo identifica como perigos à soberania brasileira (acordos climáticos ou sobre imigração, por exemplo) é uma clássica confusão entre causas e consequências. A principal causa do que se possa identificar objetivamente como vulnerabilidades, debilidades e fraquezas do “poder nacional” brasileiro (qual mesmo?) está na nossa própria incapacidade de controlar nosso território e estabelecer as bases sólidas de prosperidade, baseada numa economia moderna e aberta. Ninguém está nos impondo coisa alguma que nós mesmos já não tivéssemos nos dedicado a estragar.
O estilo Trump de disparar a metralhadora verbal primeiro e depois ver o que aconteceu talvez sirva aos interesses americanos. A longo prazo, duvido - ou vão dizer que a renúncia do general James “Mad Dog” Mattis do Pentágono, decepcionado com Trump, foi gesto de um esquerdista tresloucado infectado pelo globalismo? No caso do Brasil, imitar Trump incentiva a caricatura de quem entra bancando o fortão no salão cheio de bandidos e na hora de sacar o 45 possui apenas uma pistola de plástico.
Memes de política externa, como estamos produzindo, têm sérias consequências raramente visíveis a curto prazo. O novo governo briga com os acordos de Paris como se fossem a causa de qualquer atraso no pujante agronegócio brasileiro, deixando para o Chile (um país de esquerda?) realizar a conferência preparatória que esnobamos aparentemente sem ter gastado dois minutos calculando custos e benefícios diplomáticos. A promessa de transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém é outra postura que gera grande tráfego nas redes sociais, mas que faz qualquer estudioso de política externa em qualquer lugar perguntar o que, afinal, se pretende conseguir com esse gesto.
Confundir política externa com gestos fortes e lacração é coisa de amadores. Ampliar o poder nacional, explorar a posição geográfica, formar alianças (sim, em algum momento elas podem requerer algumas renúncias, coisa que Trump parece incapaz de entender, como assinalou Mattis) e definir muito bem o que são os próprios interesses são o ponto de partida de qualquer formulação para trazer resultados, que não são tão imediatos quanto os políticos fascinados por redes sociais gostariam que fossem.
Em outras palavras, política externa é função de pensamento estratégico. Pensamento que fica prejudicado, assinalava o velho Kissinger, quando o governante está muito preocupado com o número de visualizações e os “likes” nas suas redes sociais.
Obs: Waack não é de esquerda, como dia O Antagonista

Saiba como será a posse presidencial de Jair Bolsonaro em 1º de janeiro

Saiba como será a posse presidencial de Jair Bolsonaro em 1º de janeiro



DayNews  Cuiabá, 27 de dezembro de 2018
Em 1.º de janeiro, Jair Bolsonaro, o 38º presidente da República do Brasil, participa da cerimônia de posse que dá inicio ao primeiro de seus quatro anos de mandato. A expectativa do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão ligado à defesa da Presidência, é de que até 500 mil pessoas participem do evento que ocorre na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O presidente deve chegar à Esplanada por volta das 14h30.
Conforme mostrou a Coluna do Estado, a posse presidencial dobrou a taxa de ocupação de hotéis em Brasília para a virada do ano, segundo estimativas do setor. A ocupação média está em 67%, com expectativa de alcançar 75%. Os hotéis de luxo são os mais procurados até agora.

Segurança

Devido ao atentado a faca sofrido por Bolsonaro em setembro, durante a campanha, o esquema de segurança da cerimônia será reforçado. Ainda não foi definido se o presidente eleito desfilará a bordo do Rolls-Royce conversível, tradicional veículo usado durante cerimônias pelos presidentes desde a década de 1950. O carro foi utilizado no primeiro ensaio na Esplanada, realizado no domingo, 23.
A Esplanada será bloqueada desde o início da madrugada de 31 de dezembro e será reaberta apenas na manhã de 2 de janeiro. Será proibida a entrada de pessoas com bebidas alcoólicas, garrafas, fogos de artifício, apontadores de laser, animais, bolsas, mochilas, máscaras, produtos inflamáveis, armas de fogo, objetos cortantes, drones e até carrinhos de bebê. Haverá revista manual e detector de metais para entrar na cerimônia.

O trajeto

Jair Bolsonaro deve sair por volta das 14h da Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência, com destino à Catedral Metropolitana de Brasília, um dos marcos arquitetônicos da cidade, localizada na Esplanada. Ali, Bolsonaro encontrará o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, e em carros separados seguirão ao Congresso Nacional. Diferente de outras posses, não haverá cerimônia religiosa na Catedral.
Em um cortejo que deve durar 15 minutos, Bolsonaro, acompanhado de sua esposa Michelle Bolsonaro, e Mourão, também acompanhado pela esposa, Paula Mourão, serão recebidos pelo presidente do Congresso e do Senado, Eunício de Oliveira (MDB-CE) e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Na Casa, também estará presente o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, além de outros líderes políticos. Haverá uma sessão solene no Plenário da Câmara, fechada para convidados, conduzida por Eunício, que deve discursar após o presidente eleito. O Hino Nacional será executado pela Banda dos Fuzileiros Navais, e então o presidente e o vice-presidente serão considerados empossados.
© Mariana Haubert/Estadão Rolls-Royce conversível foi usado na simulação da posse
Após essa cerimônia, Bolsonaro desfilará em direção ao Palácio do Planalto, trajeto que contará com a tradição de 21 tiros de canhão e desfile das tropas do Exército Brasileiro. Ao subir a rampa do Palácio, Bolsonaro será recebido pelo presidente Michel Temer, que entregará a faixa presidencial ao novo presidente. A cerimônia se encerra com um discurso público de Bolsonaro, que também deve empossar seus ministros e posar para a foto oficial.
Para finalizar, um coquetel ocorrerá no Palácio do Itamaraty com a presença de aproximadamente 2.500 convidados, entre eles autoridades nacionais e internacionais.

Convidados

Cerca de 60 delegações estrangeiras são esperadas na posse. Uma delas é a dos Estados Unidos, chefiada pelo secretário de Estado Mike Pompeo. Apesar da aproximação com o país, nem o presidente Donald Trump nem o vice-presidente, Mike Pence, participarão do evento.
Desde a campanha, Bolsonaro tem se alinhado a medidas tomadas pelos EUA, como a pretensão de mudar a embaixada brasileira em Israel para a cidade de Jerusalém, atualmente não considerada a capital oficial do país. A medida é polêmica e desagradou países árabes, importantes parceiros comerciais do Brasil.
Por razão disso, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, seria um dos destaques presentes na posse. O premiê deve vir ao Brasil para se reunir com Bolsonaro no Rio de Janeiro antes da cerimônia, e havia confirmado presença no evento, mas por conflitos internos não ficará até o dia 1 no país. É a primeira vez que um premiê de Israel vem ao Brasil em viagem oficial.

‘Desconvites’

Enquanto Bolsonaro consolida laços com alguns países, três chefes de Estado foram proibidos de comparecer à posse: Venezuela, Cuba e Nicarágua. Criou-se polêmica em relação aos convites para os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e de Cuba, Miguel Díaz-Canel.
Em 16 de dezembro, Bolsonaro publicou em sua conta no Twitter que “regimes que violam as liberdades de seus povos e atuam abertamente contra o futuro governo do Brasil por afinidade ideológica com o grupo derrotado nas eleições, não estarão na posse presidencial em 2019”.
O tuíte gerou a reação do chanceler venezuelano Jorge Arreaza, que publicou na mesma rede social fotos do convite da embaixada brasileira a Maduro, reforçando que o presidente venezuelano “jamais considerou assistir à posse de um governo como o de Bolsonaro”.
O futuro chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, veio a público explicar que o Itamaraty recomendou o convite a todos os chefes de Estado, assim sendo enviado o comunicado, mas que posteriormente a equipe de Bolsonaro julgou adequado desconvidar os líderes venezuelano e cubano.
Posteriormente, Araújo publicou também no Twitter que “frente às violações do regime Ortega contra a liberdade do povo da Nicarágua, nenhum representante desse regime será recebido no evento do dia 1°”. A crítica direta ao presidente nicaraguense, Daniel Ortega, marcou o terceiro país a ser barrado da posse de Bolsonaro.

Confira o cronograma previsto:

14h00 – Bolsonaro sai da Granja do Torto;
14h25 – Chega à Catedral de Brasília, de onde parte para o desfile até o Congresso
14h50 – Chega ao Congresso
15h – Começa a solenidade de posse no plenário da Câmara dos Deputados
16h – Execução do Hino Nacional
16h20 – Deslocamento para Palácio do Planalto
16h30 – Pronunciamento oficial
18h15 – Fotografia Oficial
18h25 – Chegada ao Itamaraty para receber autoridades
Msn (Paulo Beraldo e Carla Bridi, Estadão)







SP lidera taxa de recusa a atender recenseadores do Censo 2022

SP lidera taxa de recusa a atender recenseadores do Censo 2022     IBGE passará a notificar condomínios e cogita recorrer a medidas judiciai...