domingo, 29 de março de 2020

Grandes empresas varejistas fecham 4.065 lojas; empregam 175 mil pessoas

Grandes empresas varejistas fecham 4.065 lojas; empregam 175 mil pessoas


Grupo Renner teve queda de R$ 13,1 bilhões (31%) de valor de mercado
Perderam R$ 68,5 bilhões em valor
Coronavírus teve impacto no setor
Fábio Brum Divulgação

26.mar.2020 (quinta-feira) - 7h54
atualizado: 26.mar.2020 (quinta-feira) - 9h51
A pandemia de coronavírus no Brasil atingiu em cheio o setor varejista. 
Até a última 4ª feira (26.mar.2020), as redes Via Varejo (Casas Bahia e Ponto Frio), Guararapes – Riachuelo, Grupo Renner (Camicado, Youcom e Ashua), Magazine Luiza, C&A Modas, Lojas Marisa, Lojas Americanas, SBF/Centauro e Hering interromperam as atividades de 4.065 lojas. 
Essas empresas juntas empregam 171,5 mil funcionários. 
Não há informação de quantos estão parados e o contingente ainda trabalhando em operações internas de administração, tecnologia e comércio digital.
As ações das empresas também sofreram depreciação. 
Na 4ª feira, as grandes redes do varejo registravam na B3 (principal Bolsa do país) uma queda de R$ 68,5 bilhões (31,44%) em seus valores de mercado em comparação a 28 de fevereiro, dia em que foi diagnosticado o 1º caso de covid-19 no Brasil. 
Naquela data, o valor de mercado das empresas totalizava R$ 217,8 bilhões. 
Na 4ª feira, caiu para R$ 149,3 bi.

Fonte: Poder 360

quinta-feira, 26 de março de 2020

EXCLUSIVO: Osmar Terra fala à Jovem Pan sobre quarentena por coronavírus

EXCLUSIVO: 

Osmar Terra fala à Jovem Pan sobre quarentena por coronavírus







26 de mar. de 2020

Médicos do Samu de São Paulo terão que atestar mortes por coronavírus

Médicos do Samu de São Paulo terão que atestar mortes por coronavírus

Os profissionais do Samu foram avisados sobre a nova função em reuniões ocorridas nesta semana com a coordenação do serviço
Por Patrícia Pasquini, da Agência Folhapress
26/03/2020 às 16:12

Durante a pandemia causada pelo coronavírus, os médicos que atuam nas dez ambulâncias de Suporte Avançado de Vida (SAV) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência  (Samu) e os do Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências (Grau) da capital paulista passarão a atestar mortes naturais, indefinidas e causadas pela Covid-19 ocorridas fora dos hospitais.

(Foto: A Tribuna)
Os profissionais do Samu foram avisados sobre a nova função em reuniões ocorridas nesta semana com a coordenação do serviço, mas ainda não há uma data para iniciarem o trabalho. A reportagem teve acesso ao conteúdo discutido nos encontros.

A nova medida é baseada no decreto 64.880 do governo de São Paulo e em resolução da Secretaria Estadual da Saúde – ambos publicados na sexta-feira (20).
O decreto delega às secretarias de Saúde e de Segurança Pública de São Paulo a adoção de medidas necessárias para que as atividades de manejo de corpos e de necrópsias, no contexto da pandemia do Covid-19, não constituam ameaça às equipes de saúde e à população, além de dar carta branca para a tomada de decisões por parte dos secretários.
A resolução define apenas que os profissionais das unidades de saúde deverão emitir a Declaração de Óbito dos casos relacionados à Covid-19 e o seu procedimento.
Por enquanto, a atuação do Samu para atestar mortes ocorridas fora de ambiente hospitalar está sendo tratada no âmbito da coordenação do serviço com as secretarias municipal e estadual da saúde. A função ainda é de responsabilidade dos médicos do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO).
Hoje, em caso de morte sem assistência médica, a família vai à delegacia e faz boletim de ocorrência de morte natural. O delegado manda o serviço funerário retirar o corpo e levá-lo ao SVO para necrópsia. Depois, o mesmo é liberado para velório.
O Samu, assim que iniciar na função, examinará o corpo, fará o teste para Covid-19, se necessário, e preencherá uma autópsia verbal, que ficará no serviço.
Se a morte ocorrer por Covid-19, o atestado será alterado com a confirmação.
A reportagem ouviu profissionais do órgão, que estão preocupados. "Uma vez que o médico do Samu não fará uma autópsia completa, se for obrigado a emitir o atestado deverá colocar como causa da morte apenas o provável, o que pode levar tanto a uma supernotificação como a uma subnotificação de mortes pela Covid-19. De qualquer forma, ainda que se faça teste nos casos de morte possivelmente por coronavírus, as demais causas serão subnotificadas", afirma um médico que preferiu não se identificar.
"Isso destrói as estatísticas usadas para políticas de gestão em saúde. Os falecimentos por infarto, derrame, aneurisma, etc. serão classificados como causa indeterminada ou Covid-19."
O médico Wagmar Barbosa, conselheiro do Conselho Regional de Medicina do estado de São Paulo, acha que é a melhor medida a ser tomada neste momento.
"O conselho foi consultado pelo governo. A decisão é baseada em experiências internacionais. O manuseio dos corpos e o traslado implicam em risco não só às equipes de saúde mas também à população", diz ele.
"É óbvio que não é o ideal e eu entendo o lado dos médicos do Samu, mas, quando se fala em controle sanitário, a medida é válida. Dada a situação atual, não vejo outro tipo de atitude. A situação é dinâmica. Se houver uma alternativa melhor, não vou me opor", afirma.
Equipes do Samu realizam atendimento pré-hospitalar de urgências e emergências, de acordo com prioridades.
Casos como infarto ou AVC, por exemplo, em que o paciente corre o risco de morte iminente, devem ser atendidos pelas equipes avançadas (com médico e enfermeiro, além do condutor da ambulância, que também é um socorrista) num tempo que não deve ultrapassar 12 minutos, segundo preconizam organizações médicas internacionais.
Outro ponto negativo, segundo os profissionais do Samu, é a desassistência que a medida pode ocasionar no atendimento de ocorrências graves.
Para o professor da Faculdade de Saúde Pública da USP Gonzalo Vecina Neto, a medida não é inviável, mas também não é adequada.
"Dado o fato de que o Samu não tem tempo de atendimento das emergências adequado, é uma má utilização de recurso sofisticado, de se ter equipes mais completas do Samu para fazer verificação de óbitos.", diz ele.
"O mais correto seria suprir o SVO de equipes volantes. Um morto não sai do estágio de morto, mas quem está vivo e precisa da ambulância de UTI pode ser sacrificado. O ideal seria os médicos do SVO se deslocarem e fazerem esse serviço."
Procurada, a Secretaria Estadual da Saúde negou que haja mudança de protocolo em relação ao Grau.
A pasta afirmou também que os funcionários do Serviço de Verificação de Óbito seguem desempenhando suas funções.
O Ministério da Saúde e a Secretaria Municipal da Saúde, responsável pelo gerenciamento do Samu na cidade de São Paulo(trairadoria), não responderam aos questionamentos da reportagem.
Fonte: TribunaonLine

sábado, 21 de março de 2020

Covid-19: mais de 300 mil casos no mundo - Casos 1.128 -mortos 18 Brasil

Covid-19: mais de 300 mil casos no mundo

Os casos confirmados de Covid-19 no mundo chegaram a 303 mil casos neste sábado.

O mapa da Microsoft registra neste momento 12.964 mortes provocadas pela doença.

casos confirmados no mundo:        303 mil

mortes provocadas:                         12.964

Covid-19: número de mortes em São Paulo sobe para 15


casos confirmados:    396

UTI:                             34

mortes:                        15




casos confirmados:    1.128

UTI:                             

mortes:                        18




Casos confirmados
Data São Paulo           Evolução São Paulo - novos casos dia
26-fev. 1 1
27-fev. 0 0
28-fev. 0 0
29-fev. 2 1
1-mar. 0 0
2-mar. 0 0
3-mar. 0 0
4-mar. 3 1
5-mar. 6 3
6-mar. 10 4
7-mar. 13 3
8-mar. 16 3
9-mar. 16 0
10-mar. 19 3
11-mar. 30 11
12-mar. 46 16
13-mar. 56 10
14-mar. 65 9
15-mar. 136 71
16-mar. 152 16
17-mar. 164 12
18-mar. 240 76
19-mar. 286 46
20-mar. 396 110
21-mar. 459 63
Total 396 459

Total de Casos confirmados 459
Total de óbitos 15

Óbitos Confirmados
17-mar. 1
18-mar. 3
19-mar. 1
20-mar. 4
21-mar. 6
Total 15



Covid-19: número de mortes em São Paulo sobe para 15

Covid-19: número de mortes em São Paulo sobe para 15


O governo de São Paulo confirmou neste sábado mais 6 mortes causadas pela Covid-19. Com isso, o total subiu para 15 mortes no estado.

A secretaria de saúde de SP informou ainda que apenas uma pessoa com menos de 60 anos morreu em razão do vírus e que ela apresentava problemas de saúde.

No estado, há 396 casos confirmados da doença; 34 pessoas estão na UTI.


Covid-19


casos confirmados:    396

UTI:                                 34

mortes:                           15

SÃO PAULO EM QUARENTENA

SÃO PAULO EM QUARENTENA


João Doria decretou quarentena em todo o estado de São Paulo entre 24 de março (terça-feira) e 7 de abril.

Todo o comércio não essencial deverá ser fechado neste período.

Funcionam: 
  1. supermercados, 
  2. mercados, 
  3. padarias e 
  4. açougues, 
  5. hospitais, 
  6. clínicas, 
  7. farmácias e 
  8. clínicas odontológicas.
  9. Bancos e 
  10. lotéricas também seguem funcionando normalmente.


Bares e restaurantes deverão fechar as portas. O governador incentivou que esses estabelecimentos funcionem por meio de delivery.


JP Morgan prevê 20 mil casos da Covid-19 no Brasil


JP Morgan prevê 20 mil casos da Covid-19 no Brasil

Brasil 19.03.2020 13:02 Por Redação O Antagonista



A JP Morgan divulgou projeções sobre o avanço do novo coronavírus pelo Brasil.
No gráfico abaixo, a linha em vermelho traça o cenário mais pessimista. A linha verde seria o cenário mais otimista. E a azul, o que a JP Morgan considera o mais factível.
Diante disso, a estimativa é de que o Brasil registre 20 mil casos da Covid-19, com pico em 14 de abril.
Em 1º de junho, o número de novos casos estaria perto de zero.
Veja o gráfico:
Fonte: O Antagonista



sexta-feira, 20 de março de 2020

O ano do rato | Yang Wanming

O ano do rato | Yang Wanming

 embaixador Yang Wanming ao lado do presidente Jair Bolsonaro: estilo discreto esconde determinação de defender os interesses chineses no Brasil.| Foto: Alan Santos/PR

No calendário chinês, 2020 é dedicado ao rato. Perdoem-me os fãs do roedor (se é que eles existem), mas eles são um dos animais mais asquerosos que, nas sombras, convivem entre nós. Competem com as baratas no pódio dos bichos mais nojentos e sujos. Basta se lembrar daquela música dos Titãs.
Nesta semana, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, veio à luz. Servindo em seu quinto posto na América Latina, ele construiu sua reputação como um homem discreto desempenhando o seu papel e colocando em prática os planos de Pequim sem fazer barulho. Transitando pelo cenário geopolítico latino-americano sem quase ser notado, mas não sem efeitos. Ele já foi terceiro secretário na embaixada na Argentina; conselheiro na representação no México; e embaixador no Chile e na Argentina antes de desembarcar no Brasil em março do ano passado. Experiência que fez com que ele chefiasse o departamento de América Latina do Governo chinês.
Mas Wanming quebrou a regra nesta semana. E não o fez de forma autônoma ou não calculada. Quem entende minimamente o funcionamento das manifestações na diplomacia ou tem apenas uma vaga ideia de como as coisas funcionam na China sabe que a violência com a qual o diplomata reagiu a uma postagem no Twitter só pode ter acontecido com sob as ordens do Partido Comunista Chinês, ou até possivelmente do presidente Xi Jinping.
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Wanming saiu da toca para atacar o governo brasileiro. A postagem do filho do presidente e deputado Eduardo Bolsonaro foi apenas o gatilho para a China aproveitar e demarcar sua posição. A nota da embaixada é clara. Combinada com as mensagens postadas por eles e o embaixador no Twitter, ela é uma ameaça. Façam o que eu mando ou sofrerão as consequências.
O chiado dos chineses se dá quando o governo brasileiro passa pelo seu momento mais conturbado. Seja pelos efeitos globais do vírus chinês, seja pelas questões internas. No tabuleiro chinês, não há hora melhor para o golpe. Recomendo a leitura (infelizmente apenas em chinês e inglês) de um livro redigido por dois generais daquele país. No texto, que é empregado como doutrina militar pelo regime, há o “mapa” que indica como o país deveria combater, de forma não-bélica, as potências ocidentais, a fim de (re)conquistar relevância global. O que está acontecendo no Brasil está bem descrito no trabalho. Um dos pontos em questão pode ser lido a partir da página 146.
Na Argentina, país onde Wanming serviu como embaixador de 2014 a 2018, sua reputação dentro de alguns círculos mais exclusivos do governo anterior é a de um rato. Ele foi arquiteto de uma das maiores trapaças diplomáticas da história argentina e provavelmente mundial.
Poucos meses depois que assumiu a embaixada da China em Buenos Aires, ele conseguiu firmar com os argentinos um acordo de cooperação na área de ciência e tecnologia recheado de boas intenções. O Congresso argentino, então recheado de kirchneristas, aprovou a construção de uma base de satélites chinesa no deserto da Patagônia. A maior do gênero fora da China. O empreendimento erguido com a promessa de uso civil ajudaria os argentinos com o provimento de uma dados científicos derivados das pesquisas espaciais que os chineses desenvolveriam ali.
Em 2016, ainda recém-empossado, o então presidente da Argentina Mauricio Macri se deu conta de um problema. Os argentinos não podiam ter acesso às instalações que estavam sendo construídas pelos chineses. Então ele determinou que a ministra das relações exteriores Susana Malcorra chamasse o embaixador Wanming para uma conversa. Macri não estava de acordo com a perda de soberania da Argentina sobre parte de seu território.
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Além da falta de cumprimento do contrato, que prevê que os chineses informem sobre as atividades desenvolvidas na base, Macri pedia uma revisão dos termos, pois considerava inaceitável o fato de que as instalações chinesas continuassem inacessíveis aos argentinos. Segundo o relato de um ex-funcionário argentino, Wanming foi extremamente solicito. Em perfeito espanhol, disse para chanceler que estava às ordens. Que a Argentina apresentasse todas as sugestões desejadas. Com o sorriso no rosto, ele recomendou apenas que fossem observadas algumas cláusulas que fez questão de citar.
Foi então que os argentinos se deram conta da armadilha. A revisão do contrato da base implicaria na revisão de todos os contratos com a China. Estavam em jogo bilhões de dólares em empréstimos e investimentos. Macri se viu sequestrado. Calou-se e Wanming venceu, sem disparar um tiro e sem ganhar a atenção do mundo fincou na América do Sul uma autêntica instalação militar.
O envio de Wanming para o Brasil não foi casual. Ele chegou ao país na largada do governo Bolsonaro e com uma missão. Ao longo do ano passado, ele, ao seu estilo discreto, mas direto, mandou várias mensagens para o governo. Enviou generais chineses para tentar convencer seus pares brasileiros sobre a necessidade de “escolher um lado” no mundo. Chegou a prometer um acordo de cooperação militar com Brasil em troca do rompimento com os Estados Unidos e replicou o modelo de diplomacia que adotou na Argentina: a cooptação de elites.
Com a ajuda de empresários e políticos, a Wanming fez o que fez. Assustadoramente, no Brasil não tem sido diferente. A cegueira provocada pelas disputas políticas internas aliada à sinodependêcia de nossa economia está nos levando ao mesmo destino. Não falta muito para assumirmos uma posição que cabe em outra acepção de ratos.










Leonardo Coutinho

Jornalista, autor do livro “Hugo Chávez, o espectro”, pesquisador e comentarista sobre segurança e relações internacionais. Escreve semanalmente, desde Washington, D.C.
Fonte: Gazeta do Povo



Bolsonaro é alvo de 17 pedidos de impeachment protocolados no Congresso

Bolsonaro é alvo de 17 pedidos de impeachment protocolados no Congresso
Número só é menor do que de Temer no mesmo período e em sua maioria foi pedido por cidadãos comuns



19/03/2020 18:39Atualizado em 20/03/2020 às 09:32
RAQUEL ALVES – Analista política
DÉBORA BRITO – Repórter
Há 15 meses no comando do país, Jair Bolsonaro (sem partido) é alvo de 17 pedidos de impeachment protocolados no Congresso Nacional. Dados do Núcleo de Assessoramento Técnico da Câmara dos Deputados apontam que, desde 1990, Bolsonaro é o segundo presidente em número de denúncias por crime de responsabilidade, atrás apenas de Michel Temer (MDB), quando analisados os primeiros 15 meses de gestão. 
O primeiro pedido contra o atual presidente foi apresentado no segundo mês de governo e, o só nesta nesta quinta-feira (19), outros quatro foram protocolados. Apenas o primeiro pedido foi arquivado pela área técnica da Câmara por ser um “documento apócrifo”. Todos os demais aguardam análise da área jurídica da Casa para posterior posicionamento do presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ). 
Temer recebeu 26 pedidos de impeachment nos primeiros 15 meses de presidência. O emedebista teve mandato mais curto, de 28 meses – entre 31 de agosto de 2016 e 31 de dezembro de 2018 – e foi o único presidente que recebeu denúncias por “crime comum” de autoria da Procuradoria Geral da República.
Dilma Rousseff (PT) recebeu apenas um pedido de impeachment nos 15 meses iniciais (janeiro de 2011 a março de 2012) de seu primeiro mandato. Reeleita, a petista viu o número de denúncias contra subir vertiginosamente. De janeiro de 2015 a 17 de março de 2016, foram contabilizados 44 registros de pedidos de impeachment contra a ex-presidente – que foi cassada pelo Senado em agosto de 2016.
Luiz Inácio Lula da Silva recebeu um pedido de impeachment nos primeiros 15 meses do  primeiro mandato. No início do segundo governo, o número mais que dobrou: quatro pedidos até março de 2008.
Fernando Henrique Cardoso recebeu apenas um pedido nos primeiros 15 meses do primeiro mandato. Já nos 15 meses inaugurais do segundo mandato (de janeiro de 1999 a março de 2000), o registro de denúncias contra FHC saltou para cinco .
Primeiro presidente da República a ser impedido no Brasil, Fernando Collor de Mello recebeu seis denúncias em 15 meses. Seu sucessor, Itamar Franco, recebeu quatro pedidos ao longo dos 37 meses gestão –  entre dezembro de 1992 a janeiro de 1995.
Impeachment
A Constituição Federal determina que compete privativamente à Câmara autorizar a instauração de processo de impeachment contra o presidente, vice presidente e ministros de Estado, mas antes é preciso que o presidente da Casa acolha a denúncia. Não há prazo formal para que o democrata se posicione sobre os pedidos. De fato, Rodrigo Maia pode simplesmente não analisar as denúncias.
Procurado pela equipe do JOTA, Maia se recusou a comentar o assunto. A recusa do presidente da Câmara em falar sobre as denúncias é natural. Em um momento de tensão entre Executivo e Legislativo, qualquer comentário tem potencial explosivo. Da mesma forma, manter os pedidos “em análise” evita o acirramento de ânimos neste momento político em que o foco central da Câmara, segundo o próprio Maia, está na aprovação de medidas em resposta à pandemia do coronavírus.
Posta de lado, a questão Impeachment, no entanto, segue presente. Até dia 18, todas as denúncias vinham de advogados, de “brasileiros comuns” e não eram realmente consideradas pelos próprios parlamentares como uma opção. A apresentação, nesta semana, de dois pedidos por deputados do PSOL – Fernanda Melchionna (RS), Sâmia Bomfim (SP) e David Miranda (RJ) – e pelo ex-aliado Alexandre Frota (SP), no entanto, revela sinais de que ao menos parte da oposição já aposta na mudança do ambiente político. 
Fonte: Jota

SP lidera taxa de recusa a atender recenseadores do Censo 2022

SP lidera taxa de recusa a atender recenseadores do Censo 2022     IBGE passará a notificar condomínios e cogita recorrer a medidas judiciai...