Mais uma postagem exclusivamente deste Blog, de parte de hoje e parte de ontem.
Sua cobertura é do tamanho do Brasil, tamanha quantidade de informações e de forma investigativa.
Com excelente conteúdo.
É para consultar sempre que quiser saber com profundidade as informações do Brasil de hoje.
Gerson
Vídeo imperdível: Onyx Lorenzoni detona Vaccari e prova que tesoureiro do PT mentiu na CPI da Petrobras
O deputado cruzou as delações premiadas de Alberto Youssef, Pedro Barusco e Mendonça Neto, e reduziu a pó o embuste de que, como João Vaccari só virou tesoureiro do PT em 2010, ele nada teve a ver com os roubos na estatal antes daquele ano.
Teve, sim.
Vamos por partes:
1) Depois de frisar que Youssef não poderia mentir em delação, pois perderia a chance de reduzir 30 anos de cadeia para 2, Onyx leu um trecho do depoimento do doleiro, que diz:
“João Vaccari, mesmo antes de assumir como tesoureiro do PT, atuava perante a diretoria de Serviços, dando ordens a Renato Duque”.
2) Em seguida, Onyx citou o dono da Setal Engenharia:
“No depoimento 7 da delação premiada do sr. Mendonça Neto, que o senhor reconheceu que falou com o senhor na sede do PT, ele disse que ele esteve lá em 2008″, disse o deputado, mostrando a planilha com os depósitos feitos pelo executivo em 2008 e 2009.
Veio então o xeque-mate:
“O senhor estava fazendo o que na sede do PT? Orientando um empresário a botar dinheiro na conta do PT! O senhor não estava lá como tesoureiro. Estava lá porque era, por determinação de José Dirceu, o operador petista para saquear, assaltar e roubar a Petrobras.”
“O senhor chegou ao cúmulo, como João Paulo Cunha, de não respeitar a sua família. É uma tradição petista isso, né? O João Paulo Cunha, condenado no mensalão, mandou a mulher pegar dinheiro no Banco Rural. E o senhor mandou a sua cunhada receber 400 mil reais. Aliás, eu tinha até foto dela, é essa senhora aqui, não é?”
4) Onyx também citou o trecho de Pedro Barusco sobre “as combinações feitas com Vaccari”, mas nem precisava mais.
O caixão já estava lacrado e o deputado o fechou com chave de ouro ao dizer:
“Presidente, eu não fiz pergunta nenhuma. Eu não preciso de resposta nenhuma de quem veio aqui para mentir.”
Perfeito. Assista.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil
Romário amarela para CPI e ajuda a salvar o PT. Deputado Aleluia: “Lula colocou quadrilha do partido nos Correios”
O Baixinho amarelou para o PT.
Romário (PSB-RJ) foi um dos sete senadores a retirarem na última hora a assinatura do pedido de Aloysio Nunes, do PSDB, para a instalação da CPI dos Fundos de Pensão, que pretendia investigar fraudes na Petros (Petrobras), no Postalis (Correios), na Previ (Banco do Brasil) e no Funcef (Caixa Ecônomica Federal), todos eles sistematicamente roubados desde que o PT assumiu o poder.
Só no Postalis, os petistas fizeram um rombo de 5,6 bilhões de reais e depois cobraram dos funcionários, claro, um quarto do salário pelos próximos 15 anos e meio para cobrir a própria roubalheira.
“Lula colocou uma quadrilha do seu partido para roubar carteiro e viúva de carteiro”, disse o deputado José Carlos Aleluia para o ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, em discurso de quarta-feira na Câmara, cujos melhores momentos seguem em vídeo no fim deste post.
Com a retirada das assinaturas, a CPI ficou com 25, duas a menos do que o mínimo necessário, e acabou derrubada assim como a do BNDES. Dois arquivamentos em 24 horas, período em que o vice-presidente da República Michel Temer assumiu a articulação política junto ao Congresso para melar essas investigações.
Além de Romário, também amarelaram e traíram a classe trabalhadora:
Ivo Cassol (PP-RO);
Lídice da Mata (PSB-BA);
Roberto Rocha (PSB-MA);
João Capiberibe (PSB-AP);
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE);
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE).
Lídice da Mata (PSB-BA);
Roberto Rocha (PSB-MA);
João Capiberibe (PSB-AP);
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE);
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE).
Isto sem falar na senadora tucana Lúcia Vânia, que não quis saber de assinar o pedido.
Aleluia neles!
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil
Carlos Sampaio trucida Vaccari na CPI: “O senhor tem tudo para ser preso e o PT para ser extinto”
1) Expôs a ficha do tesoureiro do PT citando os casos Bancoop, do qual Vaccari era presidente, e Mensalão, no qual ele também foi investigado.
2) Questionou se o PT o escolheu em função de seu histórico criminoso, o que gerou revolta dos petistas presentes, como se eles não chamassem os outros de criminosos por muito menos. Exemplo: a revoltadinha Maria do Rosário já chamou Jair Bolsonaro de estuprador, sem que haja qualquer denúncia contra ele.
A propósito: Vaccari respondeu cinicamente “Fui eleito”, sem explicar, é claro, o motivo de sua eleição.
3) “Excesso de propina é uma inovação no seu mandato de tesoureiro do PT”, disse Sampaio, citando a delação de Barusco em que o ex-gerente da Petrobras considerou o valor pedido por Vaccari superior ao que é normalmente pedido.
4) Acrescentou que foram criadas a “propina delivery” na sua gestão, como já havia dito na Câmara, e o “Caixa 1 ilegal”, em referência às doações legais ao PT de dinheiro de origem ilegal.
5) Exigiu de Vaccari que respondesse “sim ou não” às suas perguntas, em vez de gastar o tempo enrolando e dizendo “Senhor deputado…”, coisa que Vaccari continuou fazendo em seguida em momento tragicômico da sessão.
6) Arrancou de Vaccari que ele esteve, sim, no escritório de Alberto Youssef, embora o tesoureiro tenha indicado que o doleiro não estava presente. “Já entendi: o senhor deu azar”, ironizou Sampaio.
7) Depois da embromação do tesoureiro Pinóquio, Sampaio concluiu com a frase do dia:
“O senhor tem tudo para ser preso e o PT para ser extinto”.
E saiu, em meio à revolta das Rosários, Beneditas e tutti quanti.
Grandes momentos, deputado. Parabéns.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil
Vaccari, o mochileiro Pinóquio do PT, é emparedado na CPI
Essa foi a explicação de João Vaccari Neto na CPI da Petrobras para o apelido “Moch”, como ele é identificado na planilha de propinas do ex-gerente Pedro Barusco, que ele disse ter conhecido “quando já estava aposentado” e ter encontrado sempre “com outras pessoas”.
Vaccari foi emparedado pelo deputado André Moura (PSC-CE), que perguntou também quais foram os valores doados por cada uma das empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato à campanha de Dilma Rousseff.
O tesoureiro e arrecadador do PT respondeu que os comitês do partido e da campanha são “coisas distintas” e que ele não estava envolvido com as finanças da campanha.
Sobre o total da doação feita pelo diretório do PT à campanha de reeleição de Dilma, Vaccari enrolou:
“Foram R$ 14 milhões e alguma coisa.”
André Moura deu então o xeque-mate, dizendo que o TSE informa mais de R$ 31 milhões de doações.
E arrematou, aludindo à decisão do STF na véspera:
“Essa é uma prova de que ele [Vaccari] está aqui com indulto de Pinóquio para faltar com a verdade.”
Pois é. Um Pinóquio de mochila, como vários no PT.
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O Antagonista Honorário agradece
É uma honra, de fato, ser reconhecido pela ‘minha turma’.
Aproveito e relembro meu tuíte no dia da estreia do incontornável site dos dois.
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Vídeos: Ratos dão palestra para Vaccari na CPI da Petrobras, mas vão embora humilhados
Veja a chegada dos ratos palestrantes.
Veja o aquecimento dos ratos para a palestra ao arrecadador petista João Vaccari Neto.
O deputado tucano Bruno Araújo apresenta a palestra dos ratos em vídeo disponível aqui.
Abaixo, os ratos vão embora humilhados.
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FHC hackeia Powerpoint de Vaccari
Mas seria muito complicado mentir sozinho. Então Vaccari precisou de um Powerpoint para abrir os trabalhos.
Sua palestra estava condizente com os slides até que Vaccari acusou seu próprio Powerpoint de mentir sobre as doações ao PT.
Os petistas sempre combinaram mal suas mentiras. É natural que a tecnologia fique perdida entre as versões.
Mas a culpa é de FHC, como se sabe. O tucano hackeou o Powerpoint de Vaccari.
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Lição de Paes a Beltrame serve para toda a esquerda: “Não é por ausência de escolas que Alemão está desse jeito”
Depois de Flávio Bolsonaro, Eduardo Paes deu um belo chega-pra-lá em José Mariano Beltrame.
O prefeito do Rio finalmente reagiu às tentativas do secretário de Segurança Pública do estado de atribuir à falta de investimentos nos demais serviços públicos o seu próprio fracasso no combate ao crime. A lição de Paes a Beltrame serve para toda a esquerda que vive pregando o “social” como solução para a violência. Abaixo, suas principais declarações ao site de VEJA:
1) “Não parou nenhum serviço da prefeitura no Alemão. As clínicas estão funcionando. São oito no Alemão e na Penha. As escolas estão funcionando. O Eduardo (menino de 10 anos assassinado) estudava lá numa delas. Portanto, ele estava sendo atendido pelo poder público. Não é por ausência de escolas, clínicas da família que o Alemão está desse jeito. Nem por falta de pavimento. Olha as imagens que você vai ver. É o paraíso? É o Leblon? Não! Mas os serviços estão sendo prestados. Essa questão da violência, a maior parte é questão de segurança pública. Não é uma Clínica da Família que vai resolver a criminalidade do Rio de Janeiro.”
2) “Primeiro, minha obrigação é fazer posto de saúde, creche, escola, cuidar do pavimento e que a Comlurb preste seu serviço. E isso tudo a gente faz… Não é a Prefeitura que tem a obrigação de ficar construindo sede de UPP. Continuamos dispostos a ajudar, mas se cada um cumprir com sua obrigação fica melhor.”
Paes irritado é um poeta. Já mandou Joaquim Levy baixar a bola e agora, na prática, fez o mesmo com Beltrame. Se quiser ser presidente em 2018, deveria baixar a bola do PT desde já, convencendo o PMDB a abrir o processo de impeachment de Dilma Rousseff.
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CPI do BNDES: Otto Alencar retirou assinatura porque banco garantiu empréstimo de R$ 50 milhões a obra de sua gestão na Bahia? Ou porque seu filho é presidente da Desenbahia, que opera recursos do BNDES no estado?
Ciente de que por trás de toda amarelada política, há um vestígio vermelho, este blog continua no rastro dos amarelões que retiraram sua assinatura do pedido de CPI do BNDES.
Agora é a vez do senador Otto Alencar (PSD-BA), ex vice-governador do atual ministro da Defesa, Jaques Wagner.
(Precisa dizer mais? Ok.)
Seu filho, Otto Alencar Filho, foi nomeadoem janeiro presidente da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), que opera recursos do BNDES no estado.
(Precisa dizer mais? Ok.)
Quando era chefe da secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra), Otto (o pai) assinouempréstimo com o BNDES para a construção da Ponte do Pontal, em Ilhéus, no sul baiano.
Sabe a quem ele entregou a obra? À UTC Engenharia, dele mesmo, Ricardo Pessoa, preso na sétima etapa da Operação Lava Jato.
Resultado: as obras, cujos canteiros o governador eleito Rui Costa e o próprio Wagner usaram como bandeira eleitoral em 2014, estão paradas desde as eleições, como quase tudo no Brasil.
No mês passado, porém, o novo chefe da Seinfra, Marcos Cavalcante, anunciou que o BNDES garantiu empréstimo de R$ 50 milhões para as obras da ponte, orçada em R$ 160 milhões.
Segundo Cavalcante, homem de confiança de Otto, a UTC foi notificada e teria até depois da Semana Santa para informar se pretenderia continuar à frente da construção.
Pergunto, senador Otto: o BNDES aparelhado pelo PT cortaria o empréstimo de R$ 50 milhões para as obras iniciadas em sua gestão e tocadas pelo seu homem de confiança, caso o senhor mantivesse sua assinatura no pedido de CPI do próprio BNDES? O senhor a retirou porque teme a represália do presidente do banco, Luciano Coutinho? De Wagner? De Pessoa?
Porque teme pela carreira de seu filho? Ou o senhor amarela por gosto mesmo?
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil
Tags: BNDES, CPI do BNDES, Jaques Wagner, Luciano Coutinho, Otto Alencar, Petrobrás, Petrolão, Ricardo Pessoa, Ronaldo Caiado
CPI do BNDES: Governo prometeu R$ 523 milhões para aeroporto de Vitória à senadora que retirou assinatura
O governo do PT garantiu a Rose de Freitas (PMDB-ES), presidente da Comissão Mista de Orçamento, que serão liberados R$ 523 milhões para a conclusão do aeroporto de Vitória.
A senadora já havia se reunido com o ministro da Casa Civil, Aloisio Mercadante, e na manhã desta quarta-feira fechou o acordo em reunião com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, para que as obras se iniciem até junho.
Coincidentemente, a assinatura de Rose de Freitas foi uma das seis retiradas do pedido de CPI do BNDES por coação do governo do PT, segundo o senador Ronaldo Caiado.
Diga, senadora: o PT ofereceu os R$ 523 milhões em troca da retirada, ou ameaçou gentilmente cortá-los caso a assinatura fosse mantida? A senhora achou que a investigação sairia cara, foi?
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