Vitórias da sociedade: voto distrital, redução do número de ministérios para 20 e CPI dos Fundos de Pensão
[* AVISO: A moderação dos comentários no blog está atrasada por conta da necessidade de recuperar o tempo perdido no feriado, mas será feita agora à noite. Grato pela compreensão.]
O Brasil teve mais três vitórias nesta quarta-feira, além das condenações de 8 ladrões da Petrobras.
1) O Senado aprovou o projeto de lei do senador José Serra (PSDB-SP) que institui o voto distrital nas cidades com mais de 200 mil eleitores.
Elas serão divididas em distritos de milhares de eleitores, que escolherão o vereador a representar o próprio distrito. Com isso, as campanhas ficam mais baratas, porque o candidato tem de falar apenas aos eleitores locais, sem maiores deslocamentos; eleitores e políticos se aproximam, facilitando a fiscalização dos eleitos, o que obviamente não interessa ao PT.
O texto muda apenas a forma de eleger os vereadores, mas é um passo fundamental para testar o método a ser eventualmente estendido para todo o Brasil. O vídeo abaixo explica em menos de 2 minutos como seria esta próxima etapa na eleição para deputados.
Eis a verdadeira reforma política do país.
2) A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), de autoria do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que reduz para 20 o número dos ministérios, quase a metade dos 39 sustentados hoje pelo povo brasileiro por meio de impostos.
Ainda falta um longo caminho para o projeto ir a plenário, mas o primeiro passo foi dado, obviamente na marra, para o governo do PT finalmente cortar na própria carne.
“Esse assunto não está em discussão”, dizia no mês passado o deputado petista Sibá Machado, como comentei aqui.
Perdeu, Sibá. A discussão está na mesa, para o bem do Brasil.
3) Os deputados Rubens Bueno, Sandro Alex e Carmen Zanotto, do PPS, e Carlos Sampaio, do PSDB, protocolaram na Câmara Federal o pedido de abertura da CPI dos Fundos de Pensão, mais uma investigação fundamental a entrar na fila de pedidos da Casa, cujo limite é de 5 CPIs em funcionamento simultâneo.
O objetivo é investigar o rombo bilionário do PT nos fundos de pensão da Petrobras (Petros), dos Correios (Postalis), do Banco do Brasil (Previ) e da Caixa Econômica Federal (Funcef), todos eles aparelhados pelo partido.
Só no Postalis, onde “Lula colocou uma quadrilha”, segundo o deputado José Carlos Aleluia, os petistas fizeram um rombo de 5,6 bilhões de reais e depois cobraram dos funcionários, claro, um quarto do salário pelos próximos 15 anos e meio para cobrir a própria roubalheira.
A Funcef também terá de elaborar um plano similar depois que o resultado de 2014 mostrou déficit de R$ 367 milhões num dos planos e um rombo total de 5,5 bilhões de reais.
A Petros fechou o ano com o seu principal plano de previdência em déficit técnico de 6,2 bilhões de reais.
O Previ, em 2014, apresentou rombo de R$ 7,8 bilhões.
Haja CPI para tanta roubalheira do PT.
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