Pesquisa Crusoé-Empiricus: Bolsonaro passa dos 30% e Haddad se isola no segundo lugar
26.09.18 10:00
A segunda pesquisa presidencial Crusoé-Empiricus, realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas, aponta a consolidação de um cenário de segundo turno entre os candidatos do PSL, Jair Bolsonaro, e Fernando Haddad, do PT.
Bolsonaro saltou de 26,6% na primeira sondagem do instituto, realizada entre 7 e 11 de setembro, para 31,2%.
Já Haddad passou de 8,3% para 20,2%, firmando-se no segundo lugar.
A pesquisa foi feita entre os dias 23 e 25 de setembro. Foram entrevistados 2.020 eleitores em 168 municípios de todos os estados do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
O resultado revela, ainda, queda de todos os candidatos que disputavam o segundo lugar com Haddad. Dois deles oscilaram dentro da margem de erro. Ciro Gomes, do PDT, tinha 11,9% e passou para 10,9%. Já Geraldo Alckmin, do PSDB, foi de 8,7% para 7,6%. Marina Silva, da Rede, variou negativamente fora da margem de erro. Apareceu no primeiro levantamento com 10,6% e agora tem 4,3%.
No pelotão seguinte, as variações foram pequenas. A de João Amoêdo, do Novo, foi a única positiva. Passou de 3,3% para 3,8%. Alvaro Dias, do Podemos, passou de 3,7% para 1,9%; e Henrique Meirellles, do MDB, de 2,4% para 1,3%.
Todos os que pontuaram nos últimos lugares no primeiro levantamento caíram nesta nova pesquisa. Guilherme Boulos, do PSOL, foi de 0,8% para 0,4%; Vera Lúcia, do PSTU, de 0,7% para 0,3%; João Goulart Filho, do PPL, de 0,4% para 0,1%; e Eymael, do DC, de 0,2% para 0,1%.
Nas simulações de segundo turno, Bolsonaro derrota Haddad por 44,3% a 39,4% e Alckmin por 42,1% a 38,2%. O militar da reserva, contudo, perde para Ciro por 43,2% a 41,6%. Ciro também derrota Haddad por 38,2% a 32,4%. Em um eventual embate entre Alckmin e Haddad, o petista derrota o tucano por 36,3% a 35,8%.
Diminuiu consideravelmente o grau de eleitores que disseram não votar em nenhum candidato. Eram 16% na primeira sondagem e agora são 11,9%. Já os que declararam não saber ainda em quem votar variaram pouco: de 5,8% para 6,3%.
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