sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

INSS publica mudanças em realização de prova de vida

 

A comprovação será feita por meio do cruzamento de informações entre as bases de dados do governo e privadas. Eis a íntegra da portaria (60 KB).

A comprovação presencial continuará a ser necessária quando “não for possível o INSS confirmar que o titular do benefício realizou algum ato” registrado em base de dados de “órgãos públicos federais, estaduais, municipais e privados”.

Nesses casos, o beneficiário será avisado de que precisa realizar a prova de vida presencial.

São considerados válidos como prova de vida os seguintes atos:

  1. acesso ao aplicativo Meu INSS com o selo ouro ou outros aplicativos e sistemas dos órgãos e entidades públicas que possuam certificação e controle de acesso;
  2. realização de empréstimo consignado, efetuado por reconhecimento biométrico;
  3. atendimento presencial nas agências do INSS ou por reconhecimento biométrico em entidades ou instituições parceiras;
  4. perícia médica, por telemedicina ou presencial, no sistema público de saúde ou em rede conveniada;
  5. recebimento do pagamento de benefício com reconhecimento biométrico;
  6. declaração de Imposto de Renda, como titular ou dependente;
  7. vacinação;
  8. cadastro ou recadastro em órgãos de trânsito ou segurança pública;
  9. atualizações no CadÚnico (quando efetuada pelo responsável pelo grupo);
  10. votação em eleições;
  11. emissão/renovação de: passaporte; carteira de motorista; carteira de trabalho; alistamento militar; carteira de identidade; ou outros documentos oficiais que necessitem da presença física do usuário ou reconhecimento biométrico.

A portaria estabelece que ficam suspensos, durante o ano de 2022, o bloqueio ou suspensão de pagamento por falta da comprovação de vida”.

Segundo o presidente do INSS, José Carlos Oliveira, anualmente cerca de 36 milhões de brasileiros se deslocavam de suas residências para fazer a prova de vida, sendo 5 milhões de pessoas com mais de 80 anos.

Se caso não encontrarmos um movimento do cidadão nessas bases, mesmo assim ele não precisará sair de casa. O INSS proverá meios com parcerias que fará para que o servidor, o correio ou essa entidade parceira vá a residência e faça a captura biométrica na porta do segurado, para que não precise sair de sua residência”, declarou Oliveira.

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