Com
2 anos de atraso, Alckimin entrega piscinão na zona leste
Estrutura
para evitar enchentes na Vila Prudente terá capacidade para armazenar até
850
milhões de litros
Juliana
Diógenes ,
O Estado de S. Paulo
O Estado de S. Paulo
01
Fevereiro 2017 | 17h09
Atualizado 01 Fevereiro 2017 | 23h34
Atualizado 01 Fevereiro 2017 | 23h34
Foto: GABRIELA BILO / ESTADAO
Moradores
da região sofrem há anos com as enchentes causadas pelo transbordamento do Rio
Tamanduateí
Alvo
de questionamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) no ano passado, o
piscinão Guamiranga, na Vila Prudente, zona leste da capital, foi inaugurado
nesta quarta-feira, 1º, com dois anos de atraso, pelo governador Geraldo
Alckmin (PSDB). O atraso nas obras do piscinão Guamiranga foi apenas um dos
inúmeros problemas levantados em agosto de 2016 pelo TCE no contrato de
construção do reservatório.
O
piscinão terá capacidade para armazenar até 850 milhões de litros, feito pelo
Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE), órgão controlado
pelo governo Alckmin (PSDB). O reservatório custou R$ 160 milhões ao governo do
Estado, que levou quatro anos para concluir a obra. A operação e a manutenção
serão realizadas pela Prefeitura de São Paulo.
Moradores
da região sofrem há anos com as enchentes causadas pelo transbordamento do Rio
Tamanduateí. Segundo o governo estadual, a obra vai melhorar a drenagem do rio,
beneficiando um milhão de pessoas. Alckmin reconheceu que a população da região
de Vila Prudente já foi bastante "castigada" com as enchentes.
Presente
na inauguração, o prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) prometeu entregar 19
piscinões até o fim do mandato e já incluiu na conta o reservatório de
Guamiranga. "Com esta parceria estamos inaugurando o primeiro dos 19
piscinões que, ao longo de 4 anos, vamos inaugurar na cidade. Temos hoje 20
piscinões. Então, vamos praticamente dobrar esse número com um investimento
muito forte", afirmou Doria, que herdou do ex-prefeito Fernando Haddad (PT)
outros 19 piscinões com obras licitadas ou em andamento na cidade.
Em
nota, o DAEE informou que a elevação nos custos de construção do piscinão
Guamiranga (de R$ 142 milhões para R$ 160 milhões) e ampliação do prazo
previsto de obras "foram decorrentes de necessidades de adequação no
projeto inicial, surgidas dentro do próprio andamento da construção, e da
aplicação de índices dos reajustes inflacionários".
O DAEE destaca ainda "a complexidade executiva
da obra", por "tratar-se de um reservatório de grandes proporções,
adjacente ao rio Tamanduateí, constituído por uma escavação profunda, que
atinge 22 metros em sua profundidade máxima, e situado em região densamente
ocupada".
Fonte: Estadão
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