Dez motivos para prisão de Cunha
No pedido de prisão de Eduardo Cunha, o MPF alega que "diversos fatos evidenciaram a disposição de Eduardo Cunha de atrapalhar as investigações, utilizando-se inclusive de terceiras pessoas".
Os procuradores citam:
1) requerimentos no Tribunal de Contas da União (TCU) e Câmara dos Deputados sobre a empresa Mitsui para forçar o lobista Julio Camargo a pagar propina a Eduardo Cunha;
2) requerimentos contra o grupo Schahin, cujos acionistas eram inimigos pessoais do ex-deputado e do seu operador, Lucio Bolonha Funaro;
3) convocação pela CPI da Petrobras da advogada Beatriz Catta Preta, que atuou como defensora do lobista Julio Camargo, responsável pelo depoimento que acusou Cunha de ter recebido propina da Petrobras;
4) contratação da Kroll pela CPI da Petrobras para tentar tirar a credibilidade de colaboradores da Operação Lava Jato;
5) pedido de quebra de sigilo de parentes de Alberto Youssef, o primeiro colaborador a delatar Eduardo Cunha;
6) apresentação de projeto de lei que prevê que colaboradores não podem corrigir seus depoimentos;
7) demissão do servidor de informática da Câmara que forneceu provas evidenciando que os requerimentos para pressionar a empresa Mitsui foram elaborados por Cunha, e não pela então deputada “laranja” Solange Almeida;
8) manobras junto a aliados no Conselho de Ética para enterrar o processo que pedia a cassação do deputado;
9) ameaças relatadas pelo ex-relator do Conselho de Ética, Fausto Pinato (PRB-SP); e
10) relato de oferta de propina a Pinatto, ex-relator do processo de Cunha no Conselho de Ética.
- Cunha recebeu 1,5 milhão de Constantino
- O "modus operandi" de Cunha o levou à prisão
- A frota de Cunha
- Moro destaca ameaça de Cunha
- Moro: Cunha é um criminoso serial
O MAIOR ESPETÁCULO DA HISTÓRIA
Os dados bancários da Odebrecht em Lugano e em Genebra estão sendo remetidos para o Brasil.
Preparem-se para assistir ao maior espetáculo da história do Brasil.
Diz Jamil Chade, do Estadão:
“A Justiça da Suíça autorizou nesta quarta-feira o envio de 2 mil páginas de extratos bancários, ordens de pagamentos e dados de contas envolvendo a Odebrecht ao Brasil para que possam ser usadas nas investigações da Operação Lava Jato. Os dados são considerados fundamentais para que se possa saber quem foram os beneficiários de eventuais propinas pagas pela construtora. A empresa não pode mais recorrer dessa decisão final…
Fontes que acompanham o caso na Suíça apontaram que as informações contidas nas 2.016 páginas podem ser ‘avassaladoras’. Os documentos revelariam novos beneficiários por um suposto esquema de propina montado dentro da empresa em troca de contratos com o poder público por meio de caixa 2.
Os documentos poderão ser usados pelo juíz Sérgio Moro, no Brasil. As evidências são consideradas como fundamentais para o processo contra Marcelo Odebrecht, mas também no que se refere a uma dezena de outros nomes ainda não revelados".
Acelera, Janot
Edson Fachin cansou de esperar e mandou a PGR devolver ao STF os autos da ação que pode acabar com a festa de Fernando Pimentel, derrubando o entendimento de que a Assembleia mineira precisa autorizar a abertura de processos contra o petista.
A decisão de Fachin vai forçar Rodrigo Janot a se pronunciar.
Segundo o Radar, é bem possível que o destino de Pimentel comece a mudar na semana que vem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário