quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Família Constantino compra Pássaro Marron e Litorânea por R$ 400 mi


26/08/2011 às 20h40

Família Constantino compra Pássaro Marron e Litorânea por R$ 400 mi

Por Alberto Komatsu
VALOR  -  SÃO PAULO - A família Constantino, fundadora e acionista majoritária da Gol Linhas Aéreas, fechou na tarde de quinta-feira a compra de 100% do capital da Pássaro Marron e da Litorânea, empresas de transporte rodoviário de passageiros com forte atuação no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, por cerca de R$ 400 milhões. Segundo fontes que acompanham a negociação, que ainda terá de ser avaliada por órgãos antitruste e autoridades do setor, o negócio foi feito por meio do antigo grupo Áurea, agora conhecido como Comporte. 
O Comporte é composto por mais de 10 empresas tradicionais de transporte rodoviário de passageiros, como a Breda, mas não tem participação acionária na Gol Linhas Aéreas. A companhia aérea tem como acionista majoritário, com cerca de 60% do capital, o fundo Voluto, integrado pelo presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, mais três irmãos.
A Pássaro Marron, em março deste ano, fechou uma parceria com a maior rival da Gol, a TAM, para a venda de passagens aéreas em seus guichês em rodoviárias. Em contrapartida, as lojas da TAM Viagens podem vender passagens da Pássaro Marron. As fontes que acompanham a negociação contam que o objetivo é manter o acordo com a TAM, apesar de a família Constantino ser agora acionista da Pássaro Marron.
A Pássaro Marron e a Litorânea tem, juntas, 427 ônibus, 120 linhas e atuação em 50 cidades. A Airport Bus Service, que atende aeroportos em São Paulo, ficou fora da negociação.
(Alberto Komatsu | Valor)

– Viação Piracicabana. “Enrique Constantino, Ricardo Constantino, Joaquin Constantino Neto, Constantino De Oliveira Araújo, Maria Zélia Rodrigues De Souza França, Paulo Sérgio Coelho e José Efraim Neves Da Silva, administradores, ex-administradores e sócios do grupo societário que integra a Viação Piracicabana pela associação no ardil, igualmente omitindo o grupo econômico ao qual pertencem, agravado pela premeditação decorrente da modificação contratual forjada para mascarar a evidente participação de sócios durante o processamento da licitação.” –diz o texto., trecho de Relatório de CPI do transporte urbano do Distrito Federal

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