Luiz Fernando Figueiredo: quem é “o cara” por trás da Mauá Capital
FEBRUARY 14, 2021Paulistano, nascido em 1965, e formado em Administração de Empresas pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), Luiz Fernando Figueiredo tem um currículo recheado de conquistas e, desde 2005, é “o cara” por trás da Mauá Capital, empresa com mais de R$ 6 bilhões em investimentos sob sua tutela. Hoje ele também acumula outra função de destaque no meio. A de diretor da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Apesar de não ter se formado em Economia como o colega Armínio Fraga, com quem fundou a Gávea Investimentos dois anos antes da Mauá Capital, Luiz Fernando Figueiredo sempre teve tino para os números e para o mercado de capitais. Não à toa, chegou a ser considerado um dos 10 empresários “fora da curva” no Brasil.
Como tudo começou…
O início de tudo, no entanto, foi inspirado na carreira do avô, João Baptista Leopoldo Figueiredo, que foi um dos primeiros investidores do mercado de capitais do País e chegou à presidência do Banco do Brasil durante o governo Jânio Quadros.
Disposto a fazer tanto sucesso quanto o avô, Luiz Fernando Figueiredo, que havia feito especialização em finanças durante o próprio curso na FAAP, teve sua primeira chance em uma corretora de valores da família, a Supra DTVM, em 1982. Com pouco tempo de casa, já operava derivativos na recém-criada BM&F. E não parou mais de crescer.
Figueiredo passou um tempo em uma corretora concorrente, a Patente, mas logo retornou para a Supra DTVM. Saiu de lá por conta da falência da firma, mas não ficou desempregado. Muito pelo contrário. Passou pela Magliano e pelo JPMorgan que, à época, atuava apenas como corretora, e não era o mega banco de investimentos de hoje em dia.
Do JP Morgan, partiu para o Banco Nacional e, depois, acumulou uma breve passagem como sócio e diretor-tesoureiro do Banco BBA, em 1994. Até que a amizade com Armínio Fraga mudou os rumos – para melhor – de sua já consolidada carreira.
Luiz Fernando Figueiredo e o Banco Central
Depois que Fraga se tornou presidente do Banco Central, as portas, literalmente, se escancararam para o competente gestor Luiz Fernando Figueiredo. Aconselhado por outro amigo, Fernão Bracher, aceitou o convite de Fraga e virou diretor do BC .
Exerceu o importante cargo durante toda a gestão de Armínio, entre 1999 e 2003. Saiu por conta da troca do presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, por Lula, em 2003, junto com os demais membros da cúpula do Banco Central.
Gávea Investimentos e a Mauá Capital
Depois de criar a Gávea Investimentos com Armínio Fraga e de passar alguns anos se dividindo entre o Rio de Janeiro e São Paulo, tomou o caminho contrário do parceiro e resolveu focar 100% dos seus esforços no mercado paulista. Assim nasceu a Mauá Capital.
Em 2005, a gestora surgiu com o objetivo de se tornar grande. E conseguiu, mesmo passando por momentos de instabilidade. Hoje, 16 anos depois da fundação, pode ser considerada uma das referências do País. “Oferecemos investimentos em diferentes classes de ativos. Macro, Ações, Real Estate, Macro Sistemático e Crédito Privado”, apresenta-se a empresa.
“Sob o mesmo ambiente organizacional, reunimos profissionais experientes. E com track record comprovado em cada uma destas classes. O que gera uma interação importante com a inteligência em diferentes setores da economia”, completa o anúncio.
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