quinta-feira, 3 de março de 2016

Delação de Delcídio Amaral tem repercussão imediata no meio político

Delação de Delcídio Amaral tem repercussão imediata no meio político

Rui Falcão disse que as declarações de Delcídio não têm credibilidade.
Oposição disse que o impacto da delação é grande.











A delação do senador Delcídio do Amaral teve repercussão imediata no meio político.
Logo depois de o encontro com o ex-presidente Lula, o presidente do PT, Rui Falcão, disse que as declarações de Delcídio não têm credibilidade e que o senador vai enfrentar um processo de expulsão do partido.
“Não merece nenhuma credibilidade. Porque nunca o presidente Lula fez qualquer tipo de tratativa como aquelas que são mencionadas e tão pouco a presidente da República interferiu em nomeações”, afirmou Rui Falcão, presidente PT.
No Congresso, a estratégia dos dois lados ficou muito clara. A oposição disse que o impacto da delação é grande.
“Essas delações do senador Delcídio do Amaral traz a Lava Jato para dentro do Palácio do Planalto, para o colo da Dilma e também abraça indelevelmente o ex-presidente Lula. Portanto acho de uma gravidade extrema e comparo essa delação do Delcídio Amaral como a do Pedro Collor para o ex-presidente Fernando Collor de Mello”, disse o deputado Pauderney Avelino, DEM-AM, líder do partido.
Já governistas tentaram desqualificar as palavras de Delcidio Amaral: “Delação premiada não é prova. Delação premiada por si só não significa rigorosamente nada”.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, réu na Lava Jato, disse que as acusações são graves, mas precisam ser confirmadas. E depois foi irônico.
“Só acho engraçado que eu assisti o PT ontem falar de delação premiada. Delação premiada nos olhos dos outros é pimenta. Nos olhos deles é refresco”, disse deputado Eduardo Cunha, PMDB-RJ, presidente da Câmara.
Eduardo Cunha também discutiu com aliados como usar a delação de Delcidio do Amaral. Disse que ela é um combustível, reforça o pedido de impeachment da presidente Dilma. Discutiu também qual seria a estratégia. Apresentar um novo pedido de impeachment ou acrescentar as novas acusações ao pedido que já está sendo discutido na Câmara.
Nesta reunião, senadores e deputados da oposição bateram o martelo. Querem incluir as acusações no pedido já em discussão
“Seria uma omissão imperdoável das oposições não permitir que a comissão do impeachment e o plenário da Câmara dos Deputados não se debrucem também sobre essas informações. Caberá, obviamente, às investigações, caberá, obviamente às análises que se sucederão comprovar a veracidade ou não daquilo que está hoje na revista”, disse o senador Aécio Neves, PSDB-MG, presidente do partido.
O PT reagiu. “A oposição como não tem agenda para o país, trabalha só essa pauta. Uma pauta que se esvaiu, não tem fundamento”, afirmou deputado Afonso Florence, PT-BA, líder do partido.
Fonte: Jornal Nacional Veja vídeo

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