Após delação de Delcídio, Comissão de Ética abre processo contra Mercadante
Brasília, 28/03/2016 - A Comissão de Ética Pública da Presidência determinou nesta segunda-feira, 28, a abertura de dois processos para investigar a conduta dos ministros Aloizio Mercadante (Educação) e José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União).
O processo contra Mercadante foi aberto a pedido da bancada do PSDB no Senado, após o ministro ser citado na delação premiada do senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS). Delcídio acusa Mercadante de ter oferecido ajuda a ele em troca de seu silêncio. Um assessor do senador gravou as conversas com o ministro.
Já a denúncia contra Cardozo partiu da sessão do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF). A entidade, que chega a pedir a demissão do ministro, diz que ele confunde a sua atuação partidária com a missão de defender o Estado, ao assumir "uma defesa verborrágica e claramente política da Presidente da República".
"Em ambos os casos, a Comissão proporcionará aos denunciados o pleno exercício de sua ampla defesa, assim como diligenciará a reunião dos elementos necessários ao exame decisório dos pedidos formulados", diz a nota assinada pelo presidente do colegiado, Mauro de Azevedo Menezes. (Isadora Peron)
O processo contra Mercadante foi aberto a pedido da bancada do PSDB no Senado, após o ministro ser citado na delação premiada do senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS). Delcídio acusa Mercadante de ter oferecido ajuda a ele em troca de seu silêncio. Um assessor do senador gravou as conversas com o ministro.
Já a denúncia contra Cardozo partiu da sessão do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF). A entidade, que chega a pedir a demissão do ministro, diz que ele confunde a sua atuação partidária com a missão de defender o Estado, ao assumir "uma defesa verborrágica e claramente política da Presidente da República".
"Em ambos os casos, a Comissão proporcionará aos denunciados o pleno exercício de sua ampla defesa, assim como diligenciará a reunião dos elementos necessários ao exame decisório dos pedidos formulados", diz a nota assinada pelo presidente do colegiado, Mauro de Azevedo Menezes. (Isadora Peron)
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