Conversão tardia
Criticados por setores do próprio partido por sucessivos votos a favor de medidas da chamada pauta-bomba, senadores do PSDB estão dispostos a fazer um mea culpa e apoiar a manutenção do veto de Dilma Rousseff ao reajuste dos servidores do Judiciário.
O número dos que pretendem rezar pela cartilha da responsabilidade fiscal varia nos cálculos entre 4 e 5. A dúvida é justamente Aécio Neves, pressionado a ser a voz mais aguda anti-Dilma, de um lado, e a demonstrar compreensão da dificuldade fiscal do país, de outro.
Os demais pro-veto são os paulistas José Serra e Aloysio Nunes, Tasso Jereissati (CE) e Dalírio Beber (SC).
O irônico é que a súbita reconversão de parte ainda minoritária da bancada tucana pode morrer na praia. A Câmara analisa os vetos antes. Se os deputados mantiverem a decisão de Dilma de bloquear o reajuste, o Senado nem precisará votar.
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