quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Governo fica atordoado com mais um adiamento da sessão de vetos

Governo fica atordoado com mais um adiamento da sessão de vetos


Articuladores políticos do Palácio do Planalto ficaram atordoados com o adiamento, pela terceira vez, da votação de vetos da pauta-bomba no Congresso. Por falta de deputados, não houve sessão nesta quarta-feira.

Em desabafo ao blog, um ministro próximo da presidente Dilma criticou a ausência proposital de deputados da base aliada. “Eles são insaciáveis”, disse ministro.

O governo foi surpreendido com o movimento da base para não dar quórum, já que logo depois o plenário da Câmara contabilizou mais de 400 deputados. “Foi intencional”, destacou o ministro.

Para o governo, o presidente da Câmara Eduardo Cunha está por trás dos movimentos para esvaziar o quórum das sessões do Congresso. Inicialmente, o governo acreditava que, com a reforma ministerial, seria mais tranquilo manter os vetos presidenciais nesta semana. 

Auxiliares da presidente Dilma já foram alertados que os parlamentares permanecem insatisfeitos e querem resolver as pendências de cargos de segundo e terceiro escalões.

O governo também identificou insatisfação com o fato de a reforma ministerial ter beneficiado Leonardo Picciani, líder do PMDB na Câmara, e o PDT. Chamou a atenção do governo a ausência, na sessão, dos líderes aliados Eduardo da Fonte (PP), Rogério Rosso (PSD), Jovair Arantes (PTB), Maurício Quintela (PR) e Domingos Neto (PROS). Na avaliação do Planalto, eles quiseram mandar um recado ao governo.

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