O petrolão, segundo Duque
Renato Duque tentou explicar a Sérgio Moro o porquê da existência do petrolão.
Ele elencou:
1. "Era algo institucionalizado."
2. "Era uma maneira de as empresas roubarem seus parceiros em determinadas obras. Falar que pagariam uma propina para o fulano e não pagar, acabar embolsando."
3. "Diretores de empresas roubando suas próprias empresas. Há vários casos."
4. "Os agentes que vendiam dificuldade para ganhar facilidade. Diziam para determinadas empresas que elas só iriam operar se pagarem."
Três contas na Suíça e em Mônaco
Renato Duque relatou a Sérgio Moro que não recebeu dinheiro em espécie no Brasil. Os pagamentos a ele, segundo o próprio, eram feitos em três contas no exterior: na Suíça e em Mônaco.
O ex-diretor quis "esclarecer" ao juiz que, durante a Lava Jato, sacou dinheiro de uma das contas.
"Não houve intenção de esconder. Foi porque o banco na Suíça exigiu que o dinheiro fosse tirado."
O trio que fazia a ponte
Renato Duque confirmou a Sérgio Moro que quem fazia a ponte entre o PT e as empresas que pagavam as propinas ao partido eram os tesoureiros: primeiro Delúbio Soares, depois Paulo Ferreira e, por fim, João Vaccari.
"Tratei desse assunto com os três."
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