Renato Duque
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Renato Duque | |
---|---|
Nome completo | Renato de Souza Duque |
Nascimento | 29 de setembro de 1955 (61 anos) |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | Engenheiro |
Cargo | Ex-diretor de Serviços da Petrobras |
Renato Duque | |
---|---|
Crime (s) | corrupção passiva, lavagem de dinheiro em ambas condenações[1] |
Pena | 40 anos e 11 meses de prisão em regime fechando, sendo uma condenação em 20 anos e 8 meses e outra em 20 anos e 3 meses[1] |
Situação | cumprindo pena em prisão em regime fechado com cumprimento máximo de 30 anos conforme prevê atualmente o Código Penal[1] |
Renato de Souza Duque, (29 de setembro de 1955)[2], é um engenheiro brasileiro e ex-diretor de serviços da Petrobras, entre 2003 e 2012.[3] Em março de 2015 foi preso na Operação Lava Jato, sendo condenado em setembro do mesmo ano e uma segunda condenação em março de 2016, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ultrapassando 40 anos de prisão em regime fechado.[4]
Corrupção da Petrobras
De acordo com os procuradores da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF), a pedido de Renato Duque, foram feitas 24 doações ao PT entre outubro de 2008 e abril de 2010, totalizando R$ 4,26 milhões.[5] Segundo a Polícia Federal (PF), Duque é investigado por ter firmado contratos com um cartel de empreiteiras e desviado os recursos para a corrupção de políticos e agentes públicos.[3]
Prisão
Renato Duque foi preso na 10º fase da Operação Lava Jato, batizada de "Que País é esse". Duque foi encaminhado para sede da PF em Curitiba.[6] Duque foi transferido posteriormente ao complexo médico penal em Pinhais/PR.[7]
CPI da Petrobras
Em 2 de setembro de 2015, Renato Duque, convocado para prestar depoimento na CPI da Petrobras, chamou de "mentiroso" um dos delatores da Operação Lava Jato Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, ex-executivo da Toyo Setal. Eles participaram de acareação na CPI, juntamente com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.[8]
Condenações
Em 21 de setembro de 2015, Renato Duque foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A condenação é referente a ação penal originada da 10ª fase da operação. Conforme a sentença Duque está proibido de exercer cargo ou função pública ou de diretor, membro de conselho ou de gerência das pessoas jurídicas.[5][9][10]
Em 8 de março de 2016, Renato Duque foi condenado em outro processo também por desvios na Petrobras pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro a 20 anos e 3 meses e 10 dias de prisão em regime fechado.[11]
As duas condenações somam quase 41 anos de prisão, mas com 30 anos de cumprimento máximo conforme prevê o atual Código Penal.[1]
A justiça determinou ainda o confisco até o montante de US$ 2.709.875.87 do saldo sequestrado na conta em nome da offshore Milzart Overseas, no Banco Julius Baer, no Principado de Monaco, com cerca de 20.568.654,12 euros. De acordo com a Justiça, a conta pertence a Renato Duque. "Observo que há indícios de que essa conta recebeu propinas também decorrentes de outros contratos da Petrobras, estando sujeitos o saldo à decretação de confisco em outras ações penais.", disse o juiz Sérgio Moro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário