PIB recua (-1,9%) em relação ao 1º tri de 2015
PERÍODO DE COMPARAÇÃO
|
INDICADORES 2° TRI 2015
| ||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
PIB
|
AGROPEC
|
INDUS
|
SERV
|
FBCF
|
CONS. FAM
|
CONS. GOV
| |
Trimestre / trimestre imediatamente
anterior (c/ ajuste sazonal) |
-1,9
|
-2,7
|
-4,3
|
-0,7
|
-8,1
|
-2,1
|
0,7
|
Trimestre / mesmo trimestre do ano
anterior (s/ ajuste sazonal) |
-2,6
|
1,8
|
-5,2
|
-1,4
|
-11,9
|
-2,7
|
-1,1
|
Acum. em 4 tri / 4 tri imediatamente
anteriores (s/ ajuste sazonal) |
-1,2
|
1,6
|
-2,9
|
-0,5
|
-7,9
|
-0,6
|
-0,3
|
Acumulado no ano / mesmo período do
ano anterior (s/ ajuste sazonal) |
-2,1
|
3,0
|
-4,1
|
-1,3
|
-9,8
|
-1,8
|
-1,3
|
Valores correntes no trimestre (R$)
|
1.428,3
bilhões |
76,1
bilhões |
263,6
bilhões |
879,2
bilhões |
254,2
bilhões |
896,1
bilhões |
298,3
bilhões |
TAXA DE INVESTIMENTO (FBCF/PIB) 2° TRI 2015 = 17,8% TAXA DE POUPANÇA (POUP/PIB) 2° TRI 2015 = 14,4% |
Principais resultados do PIB do 4º trimestre de 2013 ao 2º trimestre de 2015
PIB
|
2013
|
2014
|
2015
| ||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
4º tri
|
1º tri
|
2º tri
|
3º tri
|
4º tri
|
1º tri
|
2º tri
| |
Trimestre / trimestre imediatamente
anterior (c/ ajuste sazonal) |
-0,2
|
0,7
|
-1,1
|
0,1
|
0,0
|
-0,7
|
-1,9
|
Trimestre / mesmo trimestre do ano
anterior (s/ ajuste sazonal) |
2,1
|
2,7
|
-1,2
|
-0,6
|
-0,2
|
-1,6
|
-2,6
|
Acum. em 4 tri / 4 tri imediatamente
anteriores (s/ ajuste sazonal) |
2,7
|
2,8
|
1,5
|
0,7
|
0,1
|
-0,9
|
-1,2
|
Acumulado no ano / mesmo período
do ano anterior (s/ ajuste sazonal) |
2,7
|
2,7
|
0,7
|
0,3
|
0,1
|
-1,6
|
-2,1
|
O Produto Interno Bruto (PIB) apresentou queda (-1,9%) na comparação do segundo trimestre de 2015 contra o primeiro trimestre do ano, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. Na comparação com igual período de 2014, a variação do PIB também foi negativa (-2,6%). No acumulado dos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2015, o PIB registrou decréscimo (-1,2%) em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores, verificado também no resultado acumulado do ano até o mês de junho (-2,1%), em relação a igual período de 2014. Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre de 2015 alcançou R$ 1,43 trilhão. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página aqui.
Agropecuária, indústria e serviços caem na comparação com 1º tri de 2015
O PIB apresentou queda de 1,9%, na comparação do segundo trimestre de 2015 contra o primeiro trimestre do ano, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. A Agropecuária (-2,7%), a Indústria (-4,3%) e os Serviços (-0,7%) tiveram retração.
Na indústria, a maior queda se deu na construção civil: retração de 8,4%. A indústria de transformação (-3,7%) e a atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana
(-1,5%) também recuaram no segundo trimestre do ano. Já a extrativa mineral registrou variação positiva de 0,3%.
(-1,5%) também recuaram no segundo trimestre do ano. Já a extrativa mineral registrou variação positiva de 0,3%.
Nos serviços, administração, saúde e educação pública (1,9%) e atividades imobiliárias (0,3%) apresentaram resultados positivos. As demais atividades sofreram retração em relação ao trimestre imediatamente anterior:comércio (-3,3%), Transporte, armazenagem e correio
(-2,0%), serviços de informação (-1,3%), outros serviços (-1,0%) e intermediação financeira e seguros (-0,2%).
(-2,0%), serviços de informação (-1,3%), outros serviços (-1,0%) e intermediação financeira e seguros (-0,2%).
Pela ótica da despesa, a formação bruta de capital fixo registrou o oitavo trimestre consecutivo de queda nessa base de comparação: 8,1%. A despesa de consumo das famílias (-2,1%) caiu pelo segundo trimestre seguido. Já a despesa de consumo do governo cresceu 0,7%, em relação ao trimestre imediatamente anterior. No que se refere ao setor externo, as exportações de bens e serviços tiveram aumento de 3,4%, enquanto as importações de bens e Sserviços recuaram 8,8%, em relação ao primeiro trimestre de 2015.
Na comparação com o 2º tri de 2014, serviços registram queda (-1,4%)
Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB apresentou contração de 2,6% no segundo trimestre de 2015. O valor adicionado a preços básicos caiu 2,1% e os impostos sobre produtos líquidos de subsídios recuaram em 5,7%.
O resultado da agropecuária (1,8%), no segundo trimestre de 2015, em relação a igual período do ano anterior, pode ser explicado pelo desempenho de alguns produtos que possuem safra relevante no segundo trimestre e pela produtividade, conforme o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE - julho 2015). Com exceção do café e do feijão, que apresentaram queda de produção de 2,2% e 4,1% respectivamente, os demais produtos com safra neste trimestre registraram ganho de produtividade e crescimento: soja (11,9%), milho (5,2%), arroz (4,4%), mandioca (2,3%) e cana de açúcar (2,1%).
A indústria sofreu queda (-5,2%), com a indústria de transformação apresentando contração de 8,3%. Esse resultado foi influenciado pelo decréscimo da produção de máquinas e equipamentos; da indústria automotiva; produtos eletrônicos e equipamentos de informática; insumos da construção civil e produtos derivados do petróleo.
A atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana registrou queda de 4,7%, puxada pela redução do consumo não residencial de energia elétrica. A construção civil também apresentou redução no volume do valor adicionado de 8,2%. Já a extrativa mineral, por sua vez, cresceu 8,1% em relação ao segundo trimestre de 2014, influenciada tanto pelo aumento da extração de petróleo e gás natural como também da extração de minérios ferrosos.
O valor adicionado de serviços caiu 1,4%, na comparação com o mesmo período do ano anterior, com destaque para a contração de 7,2% do comércio (atacadista e varejista) e de 6,0% de transporte, armazenagem e correio, puxado pelo decréscimo do transporte e armazenamento de carga. Também apresentou decréscimo a atividade de outros Serviços (-1,9%).
Registraram resultados positivos as atividades imobiliárias (2,8%), administração, saúde e educação pública(0,6%), os serviços de informação (0,5%) – atividade esta que inclui telecomunicações, atividades de TV, rádio e cinema, edição de jornais, livros e revistas, informática e demais serviços relacionados às tecnologias da informação e comunicação (TICs) – e, por fim, intermediação financeira e seguros (0,4%).
Formação bruta de capital fixo cai (-11,9%) em relação ao 2º tri de 2014
Todos os componentes da demanda interna apresentaram queda, na comparação do segundo trimestre de 2015 contra igual período de 2014. A despesa de consumo das famílias
(-2,7%) registrou a segunda queda consecutiva. Este resultado pode ser explicado pela deterioração dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda ao longo do período.
(-2,7%) registrou a segunda queda consecutiva. Este resultado pode ser explicado pela deterioração dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda ao longo do período.
A formação bruta de capital fixo sofreu contração de 11,9%, no segundo trimestre de 2015, a maior desde o primeiro trimestre de 1996 (-12,7%). Este recuo é justificado, principalmente, pela queda das importações e da produção interna de bens de capital, e também pelo desempenho negativo da construção civil. A despesa de consumo do governo, por sua vez, caiu 1,1%, em relação ao segundo trimestre de 2014.
No setor externo, as exportações de bens e serviços apresentaram expansão de 7,5%, enquanto que as importações de bens e serviços caíram em 11,7%, ambas influenciadas pela desvalorização cambial de 38% registrada no período.
PIB cai no primeiro semestre (-2,1%) e em 12 meses (-1,2%)
O PIB, no 1º semestre de 2015, apresentou queda de 2,1%, em relação a igual período de 2014, seguindo a variação negativa de 0,4% no semestre encerrado em dezembro de 2014. O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em junho de 2015 apresentou queda de 1,2%, em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou da contração de 1,0% do valor adicionado a preços básicos e do recuo de 2,8% nos impostos sobre produtos líquidos de subsídios.
Taxa de investimento atinge 17,8% do PIB
O Produto Interno Bruto no segundo trimestre de 2015 totalizou R$ 1,43 trilhão, sendo
R$ 1,22 trilhão referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 209,4 bilhões, aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
R$ 1,22 trilhão referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 209,4 bilhões, aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
Considerando o Valor Adicionado das atividades no trimestre, a Agropecuária registrou R$ 76,1 bilhões, a Indústria R$ 263,6 bilhões e os Serviços R$ 879,2 bilhões. Entre os componentes da despesa, a Despesa de Consumo das Famílias totalizou R$ 896,1 bilhões, a Despesa de Consumo do Governo R$ 298,3 bilhões e a Formação Bruta de Capital Fixo R$ 254,2 bilhões. A Balança de Bens e Serviços ficou deficitária em R$ 15,1 bilhões e a Variação de Estoque foi negativa em R$ 5,3 bilhões.
A taxa de investimento no segundo trimestre de 2015 foi de 17,8% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (19,5%). A taxa de poupança foi de 14,4% no segundo trimestre de 2015 (ante 16,0% no mesmo período de 2014).
Comunicação Social
28 de agosto de 2015
28 de agosto de 2015
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