Temer 'emerge das sombras' e amplia influência no governo, afirma 'NYT'
Jornal norte-americano publicou reportagem na qual avaliou papel do vice.
Governo enfrenta crise política e popularidade é a mais baixa já registrada.
O jornal norte-americano "New York Times" publicou reportagem nesta sexta-feira (7) na qual avaliou o papel do vice-presidente Michel Temer à frente da articulação política do governo e afirmou que o peemedebista "emerge das sombras" enquanto consegue ampliar sua influência sobre o governo.
Procurada pelo G1, a assessoria de Temer informou que o vice-presidente não comentará as análises do jornal.
Responsável pela interlocução do Palácio do Planalto com o Congresso Nacional, Temer disse na última quarta (5) que a situação do país é "grave", fez apelo por união e afirmou que "alguém" deve ter a capacidade de unir a todos.
A reportagem está publicada no site do jornal. Intitulado "Vice-presidente do Brasil emerge das sombras enquanto um escândalo cerca Dilma Rousseff", o texto diz que poucos brasileiros davam "muita atenção" ao peemedebista "até recentemente" . Para o jornal norte-americano, Temer assume a cada dia papel "mais ativo" na articulação política do governo.
Procurada pelo G1, a assessoria de Temer informou que o vice-presidente não comentará as análises do jornal.
Responsável pela interlocução do Palácio do Planalto com o Congresso Nacional, Temer disse na última quarta (5) que a situação do país é "grave", fez apelo por união e afirmou que "alguém" deve ter a capacidade de unir a todos.
A reportagem está publicada no site do jornal. Intitulado "Vice-presidente do Brasil emerge das sombras enquanto um escândalo cerca Dilma Rousseff", o texto diz que poucos brasileiros davam "muita atenção" ao peemedebista "até recentemente" . Para o jornal norte-americano, Temer assume a cada dia papel "mais ativo" na articulação política do governo.
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"Temer está agora emergindo das sombras enquanto a presidente Dilma Rousseff enfrenta uma rebelião dos partidos de sua coligação, uma economia em declínio e chamados pelo seu impeachment devido a um escândalo envolvendo corrupção colossal na Petrobras, a gigante do petróleo controlada pelo governo", diz o jornal.
"Mesmo se Dilma permanecer no poder ou for deposta, seu vice-presidente já está vendo sua influência crescer, assumindo um papel mais ativo no dia a dia que rege enquanto estende a mão para apoiadores e opositores do governo", acrescenta o "New York Times".
Em outro trecho da reportagem, o jornal avalia que o Brasil passa por "turbulência política" e que isso reflete a "acidificação" do humor nacional. Segundo o "NYT", porém, há questionamentos sobre se o vice-presidente pode falar em "unificação" quando "figuras poderosas" do PMDB "saboratam" os esforços do governo para garantir a aprovação do ajuste fiscal no Congresso.
'Desafios'
O "Times" também elenca na reportagem os "desafios" que a presidente Dilma terá nos próximos meses e cita, por exemplo, a análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU) das justificativas apresentadas pelo Executivo para as chamadas "pedaladas fiscais" e o julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de pedido apresentado pelo PSDB para cassar o diploma de Dilma e Temer.
"Mesmo se Dilma permanecer no poder ou for deposta, seu vice-presidente já está vendo sua influência crescer, assumindo um papel mais ativo no dia a dia que rege enquanto estende a mão para apoiadores e opositores do governo", acrescenta o "New York Times".
Em outro trecho da reportagem, o jornal avalia que o Brasil passa por "turbulência política" e que isso reflete a "acidificação" do humor nacional. Segundo o "NYT", porém, há questionamentos sobre se o vice-presidente pode falar em "unificação" quando "figuras poderosas" do PMDB "saboratam" os esforços do governo para garantir a aprovação do ajuste fiscal no Congresso.
'Desafios'
O "Times" também elenca na reportagem os "desafios" que a presidente Dilma terá nos próximos meses e cita, por exemplo, a análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU) das justificativas apresentadas pelo Executivo para as chamadas "pedaladas fiscais" e o julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de pedido apresentado pelo PSDB para cassar o diploma de Dilma e Temer.
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