sábado, 7 de novembro de 2015

Orgulho nacional de nossa presidente

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Orgulho nacional de nossa presidente

Marcio Ikuno2015 / 11 / 07
MARCIO IKUNO (IPC Digital) – Não subestime a capacidade de sua presidente. Se ela conseguiu se atrasar para o velório do ex-presidente José Alencar, assim como no discurso para a ONU, ela não poderia deixar de cumprir sua agenda do atraso com, nada menos que, a nata imperial japonesa: o príncipe Akishino e sua esposa.
Pelo que bem conheço dos japoneses, o mal-estar não foi expresso com o sentimento de um mal-estar de fato, aquele descontentamento explícito, mas com um discurso formal – e talvez até sorridente – para amenizar a insatisfação real.
Certamente já passamos por diversas situações que tivemos de esperar pessoas por dezenas de minutos. No Brasil, infelizmente, isso é comum. Até nós mesmos já fizemos outros esperarem. E quando chegam(os), dizem(os): “desculpa, surgiu um imprevisto” (engraçado pensar que os imprevistos só acontecem com os brasileiros).
Segundo algumas hipóteses, ela estava trabalhando no mecanismo para armazenar vento, por isso o atraso.
A vossa excelentíssima presidente, munida de alto teor cultural, histórico e científico, certamente não fazia ideia de o porquê os japoneses estarem no Brasil. Talvez ela nem saiba que é o País que possui a maior colônia japonesa do mundo.
Alguns poderiam pensar que é “somente um pequeno atraso”, “idiotice”, “coisa mínima” etc., mas esse tipo de situação é verdadeiramente desagradável dentro das relações internacionais.
Pense se fosse numa política de alfinetes. Imagine se a comitiva do presidente Barack Obama, dos EUA, se atrasasse para uma reunião no Kremlin, na Rússia, com o presidente Vladmir Pútin, para esclarecer as movimentações militares no Leste Europeu? Digamos que seria uma das maiores declarações de guerra nunca mencionadas em toda história da humanidade.
Para alívio de todos nós, a situação é simplesmente para fortalecer a amizade Brasil-Japão em seus 120 anos.
Devemos agradecer ao ministro das Relações Exteriores, embaixador Mauro Vieira, que, decerto, recebeu o príncipe e sua esposa com maior respeito e expressão de amizade.
Com esse gesto ultrajante da presidente Dilma Rousseff, ela tratou o príncipe como sempre tem tratado seu povo: sem respeito, sem importância e de forma “vomitada”.
*Os artigos aqui publicados são de responsabilidade exclusiva do autor e não refletem, necessariamente, as opiniões do Portal IPC Digital.
Fonte: IPC Digital.

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