Procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato
É Notícia ( Rede TV )entrevista o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da Operação Lava Jato. O procurador falou sobre os recentes escândalos de corrupção no Brasil, que começaram a ser descobertos por meio de uma troca de mensagens eletrônicas e tomaram a proporção conhecida até chegar à Petrobras. Dallagnol deixou claro que o grupo que coordena tem um perfil técnico, cuja função é impessoal e apartidária.
Ele também esclareceu que é possível que haja casos de corrupção maiores que o investigado pela Lava Jato, pois são situações que ocorrem entre 'quatro paredes', nem sempre de fácil detecção.
No caso específico da Lava Jato, somente a delação premiada foi capaz de levá-los aos envolvidos na corrupção, em virtude de algumas mudanças na forma de tratar esse situação.
O procurador também falou das dez medidas de combate à corrupção propostas pelo Ministério Público Federal e afirmou que estão amparadas em três pilares:
Segundo ele, a responsabilidade da corrupção não tem partido, nem cor e foi praticada ao longo de toda a história, inclusive na ditadura. Portanto, para ele, mudar governantes não resolve problema de corrupção, mudar as leis sim.
Dallagnol ainda criticou: 'a pena da corrupção é uma piada de mau gosto'.
Ele também esclareceu que é possível que haja casos de corrupção maiores que o investigado pela Lava Jato, pois são situações que ocorrem entre 'quatro paredes', nem sempre de fácil detecção.
No caso específico da Lava Jato, somente a delação premiada foi capaz de levá-los aos envolvidos na corrupção, em virtude de algumas mudanças na forma de tratar esse situação.
- Dallagnol aproveitou para explicar que os acordos de delação premiada obedecem três pressupostos: reconhecimento de culpa do acusado,
- ressarcimento de danos (mesmo que parcial),
- apresentação de fatos e provas novos.
O procurador também falou das dez medidas de combate à corrupção propostas pelo Ministério Público Federal e afirmou que estão amparadas em três pilares:
- prevenção da corrupção,
- punição adequada aos corruptos e
- fim da impunidade.
Segundo ele, a responsabilidade da corrupção não tem partido, nem cor e foi praticada ao longo de toda a história, inclusive na ditadura. Portanto, para ele, mudar governantes não resolve problema de corrupção, mudar as leis sim.
Dallagnol ainda criticou: 'a pena da corrupção é uma piada de mau gosto'.
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