Declaração de Foz de Iguaçu
(Manifesto Conservador
Liberal)
24/07/2018
Excelentíssimo Sr. Deputado Federal e
candidato à Presidência da República Jair Messias Bolsonaro, autoridades civis
e militares, filósofos, historiadores, jornalistas, professores e funcionários
públicos, estudantes universitários, profissionais liberais, organizadores e
palestrantes da Cúpula das Américas, senhoras e senhores participantes,
cidadãos brasileiros:
Compartilhamos a incomunicável
experiência de sobreviver ao mais nefasto e indecente, corrupto e amoral regime
político de nossa história – o Regime Petista. Vivemos ainda sob a base
partidariamente amorfa da Organização Criminosa que hoje adota o nome de “MDB”
e que sustentou politicamente o Governo Petista dentro do Congresso Nacional.
Trazemos em nossos corações a mágoa,
a dor de viver e de acordar todos os dias, num país gigantesco (rico em
possibilidades de crescimento) destruído do ponto de vista econômico, político
e, antes de tudo, cultural. Aqui nos encontramos reunidos pela esperança de
viver num Brasil melhor.
Vinte e oito anos atrás, no dia
quatro de julho de 1990, espaço de tempo que supera a duração do Regime Militar
e o seu fim no nosso país, era promulgada a “Declaração de São Paulo” -
manifestava-se ali mais um sintoma, mais um sinal da neoplasia, da doença
comunista da Revolução Cultural Gramsciana, cujo plano era a tomada da
Administração Pública, das chaves dos cofres e dos arsenais, da máquina de
Governo do Brasil e de todos os países da América Latina.
Dez anos antes da Primeira Reunião do
Foro de São Paulo, e ainda no contexto da existência da União Soviética e do
Bloco Socialista que dividia o mundo na Guerra Fria, o Brasil viu nascer, em
1980, o Partido dos Trabalhadores.
O PT surgiu da reunião dos criminosos
ligados aos sindicatos paulistas com a esquerda universitária (frustrada pela
sua derrota na luta armada) e com padres comunistas que defenderam e esconderam
terroristas durante o Regime Militar.
Embora o PT tenha nascido em 1980 e a
primeira reunião do Foro de São Paulo só tenha acontecido dez anos depois, urge
lembrar que o plano comunista de dominar o Brasil já vinha sendo colocado em
prática há muito tempo.
Durante todo Regime Militar nossa
cultura foi deixada de lado, nossas crianças cantavam músicas de Chico Buarque
e depois eram mandadas guardar o Fogo Simbólico durante a Semana da Pátria nas
Escolas Públicas.
A Rede Globo de Televisão, ao mesmo
tempo em que crescia com as concessões dadas pelos Generais Presidentes,
corrompia nossas futuras gerações levando o país a considerar como fatos
normais e corriqueiros o uso de drogas, a iniciação sexual precoce de nossas
crianças e o homossexualismo.
A instituição formadora da
civilização judaico-cristã, o pilar do Mundo Ocidental – a Família – foi atacada
de todas as formas possíveis e imagináveis. A Igreja Católica Brasileira,
através da CNBB, entregou-se ao PT: faltava só conquistar o Palácio do
Planalto.
Senhoras e senhores, digo que a
verdadeira Revolução, a Revolução Cultural, se fez em silêncio, sem
derramamento de sangue algum, corrompendo, amolecendo, apodrecendo qualquer
resquício de cultura, de moral, de comportamento ético capaz de impedir a
tomada do poder político e econômico.
A Revolução Cultural, eu lhes
asseguro, antecedeu a luta armada da década de sessenta, já existia quando o PT
foi criado e, por ocasião do primeiro Foro de São Paulo, em 1990, aprimorou-se
no sentido geopolítico para que pudesse controlar toda América Latina.
A Revolução Cultural nos cerca em
toda parte: ela está dentro de nossas casas, nas nossas escolas, universidades
e quartéis, ela é a novela da Rede Globo, a manchete do Jornal Nacional, o
politicamente correto que nos impõe o medo e a autocensura permanentes que nos
constrangem até mesmo quando queremos responder às perguntas de nossos filhos
dentro de casa.
A Revolução Cultural já era fato
quando foi formado o Colégio Eleitoral que daria um sucessor ao General
Figueiredo. Tancredo Neves faleceu e Sarney assumiu quando a cultura brasileira
toda nada mais era que um “puxadinho” da esquerda – nós esquecemos Rui Barbosa,
Machado de Assis, Aleijadinho, Heitor Villa Lobos, Euclides da Cunha…
Nós matamos e enterramos em covas
rasas os nomes de homens como Gilberto Freyre, Otto Maria Carpeaux, Mário
Ferreira dos Santos, Nelson Rodrigues… O Brasil não “matou”, ele nem mesmo
reconhece oficialmente como filósofo um gigante do pensamento nacional como
Olavo de Carvalho.
Nós permitimos a expressão sem
contraponto, o trabalho de formiguinhas comunistas como Marilena Chauí, Paul
Singer, Chico Buarque e Caetano Veloso... Nós os deixamos plantar as sementes,
fecundar os óvulos que deram origens a Jojô Todinho, McGuimê, Anitta, Wagner
Moura, Márcia Tiburi e Guilherme Boulos…
Encontramo-nos hoje aqui presentes
depois de treze anos de Regime Petista. Nossa cultura inteira desmoronou: se o
Brasil hoje desaparecesse da civilização não deixaria nada do tempo presente.
Ao nosso redor milhões de desempregados buscam uma maneira honesta de sustentar
suas famílias, pacientes morrem como bichos em UPA’s e emergências imundas, sem
médicos (ou atendidos por falsos médicos trazidos por Alexandre Padilha) sem
remédios, sem equipamento… Os professores apanham de verdadeiras gangues de
traficantes que se formaram dentro das escolas públicas, policiais são
assassinados como moscas tendo como mandantes os criminosos que fazem, à
vontade, ligações telefônicas de dentro dos presídios.
Negamos a necessidade de um Regime de
Exceção, agarramo-nos a ideia de “instituições funcionando”, acreditamos nas
eleições de outubro mas, ainda assim, ao nos pedirem um exemplo de algo que
funcione no Brasil (do ponto de vista institucional) só conseguiu citar o nome
de uma Operação da Polícia Federal que se fez necessária depois da tragédia de
2003.
Em 2003 a Nação, na sua mistura de
ignorância e doença mental produzida pela Revolução Cultural, entregou o Brasil
a um alcoolista analfabeto, envolvido com o crime organizado do ABC paulista.
Este homem, ex-informante do Regime
Militar e que foi “criado” pelo General Golbery do Couto e Silva para amenizar
a ameaça de Leonel Brizola, é hoje o presidiário Luís Inácio Lula da Silva.
Lula produziu uma “Revolução
Copernicana” na História Política do Brasil: antes dele a corrupção girava ao
redor do Governo. Depois dele o Governo passou a girar ao redor da Corrupção.
MENSALÃO, PETROLÃO, ELETROLÃO foram e
sempre serão manifestações diferentes de um mesmo fenômeno regido por um só
princípio comunista - “governo e estado, lei e justiça, partido e poder, são
todos uma só coisa a serviço da revolução mundial”.
Dez anos depois de 2003, sob o jugo
de uma estocadora de vento, de uma assaltante de cofres que enxerga cães
invisíveis e saúda a mandioca, a esquerda brasileira tentou dar mais uma “volta
no parafuso”.
Eram as manifestações de junho:
esquizo-anarquistas, encapuçados do PSOL, marginais de todos os tipos,
desajustados, gente perto de quem os petistas, com toda sua ignorância e
truculência, eram “intelectuais”, tentaram transformar o Brasil em Venezuela.
Não conseguiram e o estamento
burocrático, a eterna máquina de corrupção que sabe que não pode “matar a
galinha dos ovos de ouro”, decidiu derrubar Dilma Rousseff.
Dilma não caiu, eu lhes asseguro, por
causa das manifestações de rua nem da Operação Lava Jato: caiu porque a parte
da Organização Criminosa conhecida hoje como “MDB” assim o quis.
Caiu porque o MDB entendeu que, com
Dilma, não haveria hoje Brasil para continuar roubando. Caiu porque o dólar
chegaria a cinco reais, porque a economia estava parando e o Brasil chegando ao
colapso total. Dilma foi derrubada, o MDB assumiu e continua, eu lhes afirmo,
roubando, saqueando, mentindo, corrompendo e fraudando, destruindo o Brasil
como nunca.
Hoje todo Brasil, toda Nação, já
entendeu que o Exército Brasileiro (porque não pode ou porque não quer) não
pretende assumir o Governo. O Brasil vai aceitar, portanto, uma eleição com
urnas eletrônicas sem comprovante algum, voto obrigatório e apuração final
secreta.
O Brasil vai, antes de qualquer
coisa, apostar num Governo Honesto com um Supremo Tribunal Federal a serviço
dos criminosos do Congresso Nacional e, no final das contas, vai permitir que o
velho MDB se “renove” e continue controlando Câmara e Senado Federal.
Senhoras e senhores, nós lançaremos,
apostaremos todas as nossas fichas em um só nome: Jair Messias Bolsonaro.
Nosso encontro em Foz do Iguaçu, além
de marcar o início de uma série de encontros de contraponto ao Foro de São
Paulo, tem uma outra tarefa. Tarefa esta cuja apologia passo agora a fazer:
O futuro político do Brasil divide-se
em dois Planos de Poder e em três Forças Políticas.
O primeiro Plano de Poder é a
manutenção e aprofundamento da Revolução Cultural e de toda agenda do Foro de
São Paulo. O segundo é o nosso: é aquilo que passo desde já a chamar de “Contra
Revolução Cultural”, é o resgate moral e cívico da Nação através de um Governo
não controlado pelo Foro de São Paulo e conquistado por uma “União entre
Conservadores e Liberais”.
As três Forças Políticas em jogo aqui
são: Jair Bolsonaro (e nós que nos apresentamos aqui como seus aliados) a
extrema esquerda (a esquerda que berra pelas ruas que quer “Lula Livre”) e uma
terceira força – os sociais democratas, os “limpinhos”, os integrantes do
“Centrão” que, na pessoa do Sr. Geraldo Alckmin, reuniram (como disse Jair
Bolsonaro) a “nata, a elite de tudo que não presta na Política Brasileira”.
Senhores, temos pela frente um
gigantesco desafio – o desafio de fazer com que o país tenha eleições justas,
eleições que não sejam escandalosamente roubadas como fez o PT em 2014 quando
Dias Toffoli trancou-se, por mais de meia hora, com o resultado final das urnas
eletrônicas antes de proclamar Dilma Rousseff como vencedora.
O Brasil, neste momento, precisa de
uma gigantesca união ideológica, de um movimento cultural só, de uma única
linguagem e um só discurso, capazes de unir liberais da economia e
conservadores da cultura, num paradoxo de salvação, até mesmo numa contradição
sem precedentes na História das Democracias Ocidentais - a “União Conservadora
Liberal” (UCL).
A União Conservadora Liberal, que
passo agora a chamar de UCL, deve propor um combate sem tréguas ao Foro de São
Paulo e seus candidatos – sejam eles aberrações psiquiátricas que defendem a
ideia de crianças tocando homens nus em “exposições” ou “limpinhos civilizados”
da Social Democracia da Avenida Paulista que integram despudoradamente o Foro
de São Paulo e que querem aprofundar, com uma linguagem mais moderada e um
“comunismo com taxas mais baixas”, a Revolução Cultural que liquidou o Brasil.
Aproxima-se de nós um dos momentos
mais dramáticos de nossa História. O que fizermos em outubro será lembrado por
nossos filhos. “União” é, a partir de agora, a nossa palavra de ordem para
mudar o país.
Brasil acima de Todos. Deus acima de
Tudo!
Foz do Iguaçu, 27 de julho de 2018.
Milton
Pires & União Conservadora Liberal.
Fonte: Cristal Vox You Tube
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