O foco central do Centrão
O grupo denominado Centrão quer desbancar o MDB como o maior partido no país.
Cresce o grupo formado por PP, DEM, Solidariedade e que tais a ideia de usar a recente experiência das negociações em bloco com os presidenciáveis como a gênese de uma grande legenda nos moldes do partido de Michel Temer, Romero Jucá e Renan Calheiros.
Ou seja, uma federação de caciques regionais que se unem no Congresso para criar dificuldades e vender facilidades.
Já pensando no projeto, uma das prioridades dos chefões do grupo é eleger o maior número possível de deputados federais para aumentar o cacife de negociação com o presidente a ser eleito em outubro.
Eles entendem que as fusões partidárias serão quase obrigatórias a partir do ano que vem, porque a mais recente reforma política impôs um percentual mínimo e crescente de votos válidos a cada eleição a partir deste ano, a chamada cláusula de barreira.
Quem não alcançá-la perderá o dinheiro do fundo partidário e o acesso ao tempo de televisão, itens de primeira necessidade na selva política brasileira.
Adriano Machado/Crusoé
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se coloca como um dos líderes do grupo
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