sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

As provas do crime O aviso foi dado: pedalar faz mal

As provas do crime

O aviso foi dado: pedalar faz mal


Uma reportagem do Valor, assinada por Leandra Peres, acaba de demolir todos os argumentos contra o impeachment.
O jornal obteve um documento de 97 páginas produzido pelos técnicos do Tesouro Nacional e que foi mantido sob sigilo até agora.
Dois anos e meio atrás, o governo já havia sido alertado da ruína provocada pelas pedaladas fiscais.
O documento dos técnicos do Tesouro dizia:
- “O prazo para um possível ‘downgrade’ é de até 2 anos”.
- “Ao final de 2015 o TN [Tesouro Nacional] estaria com um passivo de R$ 41 bilhões” na conta dos subsídios em atraso.
- “Contabilidade ‘criativa’ afeta a credibilidade da política fiscal”.
Em vez de rever suas práticas criminosas, o governo de Dilma Rousseff engavetou o documento e passou a pedalar ainda mais forte.

O documento engavetado
http://www.valor.com.br/pedaladas

A fraude fiscal e a fraude eleitoral de Dilma


O documento dos técnicos do Tesouro Nacional reproduzido pelo Valor é a maior prova do crime fiscal cometido por Dilma Rousseff.
Ele denuncia as pedaladas na Caixa e no Banco do Brasil. Ele denuncia também o rombo provocado por subsídios concedidos a setores como o comércio varejista.
Muito mais grave, porém, foi o acobertamento dos crimes fiscais do governo para ajudar a campanha eleitoral de Dilma Rousseff.
O responsável por esse acobertamento foi o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.
Diz a reportagem:
“A preocupação de Arno ao longo de 2014 era produzir números bons na área fiscal para não prejudicar o debate eleitoral.
‘Tudo no governo em 2014 foi decidido e pensado considerando o calendário eleitoral’, diz um integrante do primeiro escalão à época.
‘O Arno não pagava a Caixa porque queria um resultado fiscal melhor. Achava que isso melhorava as expectativas às vésperas da eleição’, confirma um colega do ex-secretário.

As contas públicas de 2014 mostram uma deterioração grave a partir de maio daquele ano. Mas os dados levantados pelo TCU mostram que o quadro real era muito pior. De janeiro a julho, mês em que começou a campanha eleitoral, as estatísticas oficiais indicavam um superávit de R$ 24,6 bilhões no setor público consolidado. Se o efeito das pedaladas tivesse sido abatido, o superávit primário nesse período seria quatro vezes menor: apenas R$ 6,3 bilhões. Dito de outra forma, o resultado das contas públicas estava inflado em 290,5%”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SP lidera taxa de recusa a atender recenseadores do Censo 2022

SP lidera taxa de recusa a atender recenseadores do Censo 2022     IBGE passará a notificar condomínios e cogita recorrer a medidas judiciai...