Aqui Entre Nós28/05/2016 | 12h00Atualizada em 29/05/2016 | 08h12
Conheça Andréia Sadi: a repórter de política que está roubando a cena em Brasília e na telinha
Uma frase sua bombou tanto, recentemente, que virou vinheta da GloboNews: "Tenho informação do que você quiser. O que você quer saber?"
Flávia Requião
Ela entrou na GloboNews em setembro de 2015, mas a crise no cenário nacional fez Andréia Sadi conquistar o seu espaço aos 29 anos, entre jornalistas veteranos que respiram política há muito mais tempo. É um rosto novo — de traços fortes — que surge em meio a colunistas e comentaristas pra lá de experientes.
Mas Andréia não se intimida: em suas entradas, a repórter chama a atenção não só pela sua presença marcante, mas pela segurança ao falar sobre assuntos como delação premiada, impeachment e por aí vai. Recentemente, uma frase sua ganhou repercussão e acabou virando vinheta da GloboNews.
Mas Andréia não se intimida: em suas entradas, a repórter chama a atenção não só pela sua presença marcante, mas pela segurança ao falar sobre assuntos como delação premiada, impeachment e por aí vai. Recentemente, uma frase sua ganhou repercussão e acabou virando vinheta da GloboNews.
— Tenho informação do que você quiser. O que você quer saber? — lascou ela no ar, no Jornal Das Dez.
Direto de Brasília, onde mora, essa paulista conversou com a coluna sobre o seu momento profissional e mostra por que é a nova querida dos telespectadores — até de quem nunca gostou de política.
Aqui Entre Nós — Como você vê esse seu destaque nos últimos meses, na telinha?
Andréia Sadi — Eu trabalho em um canal de notícias 24 horas. Como a crise política se acentuou, a gente, que está na linha de frente da reportagem, acaba aparecendo de hora em hora. Acho que é por isso, não tem como ser diferente.
Direto de Brasília, onde mora, essa paulista conversou com a coluna sobre o seu momento profissional e mostra por que é a nova querida dos telespectadores — até de quem nunca gostou de política.
Aqui Entre Nós — Como você vê esse seu destaque nos últimos meses, na telinha?
Andréia Sadi — Eu trabalho em um canal de notícias 24 horas. Como a crise política se acentuou, a gente, que está na linha de frente da reportagem, acaba aparecendo de hora em hora. Acho que é por isso, não tem como ser diferente.
Aqui — Você fala sobre política com muita segurança. De onde vem essa familiaridade com o assunto?
Andréia — Comecei a cobrir Brasília pelo site Ig, em 2010, fui repórter-carrapato da Dilma na campanha dela. Em 2011, fiquei quatro meses no G1 e, logo, fui para a Folha de S.Paulo acompanhar os bastidores do Congresso. Aí, passei para a coluna Painel do mesmo jornal, de 2011 até 2013, cobrindo Brasília e os três poderes, executivo, legislativo e judiciário. Em 2014, quando voltei para a reportagem, na Folha, tinha essa visão 360º. E, aí, em setembro de 2015, fui para a GloboNews.
Aqui — Na época, não tinha experiência em televisão?
Andréia — Nenhuma! Quando pisei na Redação, fiz o meu primeiro vivo (ao vivo). Comecei segurando o papel na mão, pra me dar segurança. Mas aí, fui me dando conta: "Pô, eu apurei, os nomes, sei todos, cruzo com todos diariamente". Dois meses depois, larguei o papel. Me sinto mais segura sem, "cê" acredita? Política é um tema difícil, eu preciso entender para poder explicar para as pessoas. E, aí, são muitos legais os comentários que eu recebo: "Com você, eu entendo por que esse personagem é importante", ou "Você aperta a tecla sap pra nós".
Aqui — E como é a troca com a veteranada? Andréia — Ah, a Renata (Lo Prete, apresentadora e comentarista de política da GloboNews) é a melhor jornalista do país, ela é fantástica! Gosto de observar, sou muito viciada na GloboNews. E a gente troca bastante nos bastidores.
Aqui — Se adaptou à vida em Brasília?
Andréia — Me adaptei, mas amo São Paulo, a minha família inteira ficou lá, e o meu marido (Paulo Celso Pereira) é do Rio. Ele é coordenador de política do jornal O Globo aqui, em Brasília.
Aqui — Em casa, então, rola expediente extra?
Andréia — Mais ou menos. Eu brinco que, lá em casa, é dormindo com o inimigo. Somos do mesmo grupo, mas de veículos distintos. O que eu apuro, não conto nada! Mas adoramos política e jornalismo. Então, é complicado (risos).
Andréia — Me adaptei, mas amo São Paulo, a minha família inteira ficou lá, e o meu marido (Paulo Celso Pereira) é do Rio. Ele é coordenador de política do jornal O Globo aqui, em Brasília.
Aqui — Em casa, então, rola expediente extra?
Andréia — Mais ou menos. Eu brinco que, lá em casa, é dormindo com o inimigo. Somos do mesmo grupo, mas de veículos distintos. O que eu apuro, não conto nada! Mas adoramos política e jornalismo. Então, é complicado (risos).
Aqui — Você tem alguma ligação com a gauchada?
Andréia — Esse bairrismo de vocês me encanta! Eu, por exemplo, sou de origem árabe, gosto desse negócio de quem tem raiz. Há muitos gaúchos em Brasília, tenho vários amigos que são daí.
Aqui — No auge da cobertura política, você lançou uma frase ao vivo que repercutiu: "Renata, tenho informação do que você quiser. O que você quer saber?". A gente, do outro lado da telinha, ficou só pensando: "Nossa, essa confia no taco! No meio só de comentaristas feras". Bombou a sua frase.
Andréia —(risos) Sim! Eu tinha começado a trabalhar às 8h do dia anterior, estava direto na cobertura e iria abrir o Jornal Das Dez (das 22h). Foi quando pensei "Meu Deus, por onde vou começar?". Era sobre o termo de posse do Lula, a Renata me chamou, e saiu essa. Mas o que eu tentei falar com aquilo era: "Por onde eu começo?". Depois, ainda comentei com a Renata, ela deu risada e disse que ficou espontâneo. Mas acabou virando vinheta, teaser (chamada) da GloboNews (risos).
Andréia — Esse bairrismo de vocês me encanta! Eu, por exemplo, sou de origem árabe, gosto desse negócio de quem tem raiz. Há muitos gaúchos em Brasília, tenho vários amigos que são daí.
Aqui — No auge da cobertura política, você lançou uma frase ao vivo que repercutiu: "Renata, tenho informação do que você quiser. O que você quer saber?". A gente, do outro lado da telinha, ficou só pensando: "Nossa, essa confia no taco! No meio só de comentaristas feras". Bombou a sua frase.
Andréia —(risos) Sim! Eu tinha começado a trabalhar às 8h do dia anterior, estava direto na cobertura e iria abrir o Jornal Das Dez (das 22h). Foi quando pensei "Meu Deus, por onde vou começar?". Era sobre o termo de posse do Lula, a Renata me chamou, e saiu essa. Mas o que eu tentei falar com aquilo era: "Por onde eu começo?". Depois, ainda comentei com a Renata, ela deu risada e disse que ficou espontâneo. Mas acabou virando vinheta, teaser (chamada) da GloboNews (risos).
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