segunda-feira, 2 de maio de 2016

02 DE MAIO DE 2016

02 DE MAIO DE 2016
Há no Supremo Tribunal Federal 65 inquéritos que envolvem ao menos 92 parlamentares e autoridades com foro privilegiado, investigados na Operação Lava Jato. Todo esse trabalho vem sendo coordenado pelo ministro-relator Teori Zavascki, sob segredo de Justiça, e mostra que o maior escândalo de corrupção da História, iniciado no governo Lula, em 2004, e desbaratado no governo Dilma, em 2014, está longe de acabar.
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São investigados no âmbito do STF políticos como os presidentes da Câmara, deputado Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros.
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Eduardo Cunha soma oito inquéritos no STF, até agora, mas há quem aposte: em breve, ele ultrapassará Renan Calheiros, hoje com nove.
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Na Câmara, 298 (58%) dos 513 deputados respondem a algum tipo de processo na Justiça; de ações eleitorais a ações penais.
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No Senado, segundo o portal Excelências, 45 (55,5%) dos 81 senadores respondem a algum tipo de processo na Justiça
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Ao receber o presidente do Senado, dia 18, Ricardo Lewandowski obteve de Renan Calheiros o compromisso de o julgamento de Dilma ocorrer com ele na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro quer um lugar na História: a Constituição determina que o presidente do STF comandará o julgamento, no prazo de 180 dias. Seu mandato expira em 10 de setembro, 123 dias após a saída de Dilma.
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Lewandowski será substituído em 14 de setembro, na presidência do Supremo, pela atual vice-presidente, ministra Cármen Lúcia.
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Amigos de Lewandowski dizem que ele pretende antecipar sua aposentadoria, fazendo-a coincidir com o fim da sua presidência.
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A oposição vê com reservas o interesse de Lewandowski de presidir o julgamento de Dilma, com quem tem estreitas relações de amizade.
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O mercado publicitário vive a expectativa, no eventual governo Michel Temer, de grandes licitações para escolha de agências de propaganda do governo. Só no Banco do Brasil, a verba anual é de R$ 600 milhões.
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O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, deixou claro a Michel Temer, sexta-feira (29), que pretende o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, hoje ocupado pelo rival Armando Monteiro. E que é contra a absorção da pasta pelo Itamaraty, com José Serra à frente.
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Figurões do PMDB, Geddel Vieira Lima e Eliseu Padilha adorariam ver Moreira Franco no Rio, longe de Brasília. Mas, se Michel Temer assumir, ele vai para o 3º andar, do Planalto. É onde fica o chefe.
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O governo Dilma tenta ganhar tempo, protelando o impeachment no Senado, até que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgue o processo que pede a cassação da chapa presidencial PT-PMDB.
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O ex-presidente Lula não fala sobre isso publicamente, mas acha que a sua saída seriam eleições ainda este ano. Única maneira de ganhar foro privilegiado para se manter fora do alcance do juiz Sérgio Moro.
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O senador Romero Jucá (RR), presidente do PMDB, quer fazer a diferença como ministro do Planejamento. Ele sonha em virar um dos capitães da recuperação da economia e da retomada do crescimento.
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O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) defende a redução de ministérios para 20. “Quem pensou em Brasília construiu a Esplanada com 19 prédios”, afirma. Hoje, são 32 ministérios no governo Dilma.
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“O governo Temer começa legitimado pela Constituição Federal, mas vai ter que se legitimar diante da sociedade com atitudes para tirar o Brasil da lama”, afirma o deputado Danilo Fortes (PSB-CE).
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Se for afastada do cargo, Dilma pretende seguir o exemplo de Lula e levar 11 containers com ela?

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