EXCLUSIVO: ODEBRECHT ENTREGA DILMA
Dilma Rousseff agiu para melar a Lava Jato.
Foi o que disse Marcelo Odebrecht em sua delação.
O Antagonista soube que o empreiteiro confirmou os relatos de Delcídio Amaral de que Dilma Rousseff nomeou Navarro Dantas ao STJ com o propósito de tirá-lo da cadeia.
A TRAMA DE ODEBRECHT E DILMA PARA OBSTRUIR LAVA JATO
Marcelo Odebrecht, em sua delação, disse que se encontrou mais de uma vez com Giles Azevedo - o principal assessor de Dilma Rousseff - para discutir uma maneira de melar a Lava Jato.
O Antagonista soube que um dos caminhos acertados foi a troca de comando da PF.
Defesa prévia de Dilma
Dilma Rousseff se entregou durante a entrevista com a repórter chapa branca da Folha de S. Paulo, fazendo uma defesa prévia de seu encontro no México com Marcelo Odebrecht.
Ele deve ter sido alertada de que o empreiteiro citou esse encontro em seus depoimentos à Lava Jato. Quem a alertou?
As sete mensagens de Cunha
Eduardo Cunha comentou no Twitter a entrevista de Dilma Rousseff à repórter chapa branca da Folha de S. Paulo.
A primeira mensagem:
“Além da arrogância e das mentiras habituais, ela demonstra a sua incapacidade e despreparo para governar”.
A segunda mensagem:
“Além do crime de responsabilidade cometido e que motivou o seu afastamento, as suas palavras mostram o mal que ela fez ao país”.
A terceira mensagem:
“O custo da reeleição de Dilma para o povo brasileiro já está em 303 bilhões de déficit público, além de uns 700 bilhões de juros da dívida”.
A quarta mensagem:
“Com o descontrole das contas públicas, aumenta a inflação e a despesa de juros da dívida pública. A sua gestão foi um desastre”.
A quinta mensagem:
“Dilma mente tanto que já estamos aprendendo a identificar quando ela mente. Basta mover o lábios”.
A sexta mensagem:
Se até o Lula se arrependeu de ter escolhido ela, imaginem aqueles que ela fez de idiota, mentindo na eleição”.
A sétima mensagem:
“Para ela, apenas uma frase: Tchau querida”.
O Antagonista concorda com Eduardo Cunha em suas sete mensagens.
Conexão Erenice-Dilma-Lula
A Folha noticia que Lula editou, em 2009, uma MP para beneficiar fornecedores da Petrobras, a pedido de Augusto Mendonça, da Toyo Setal, que pagou propina ao PT no petrolão.
Augusto Mendonça enviou um email ao funcionário Maurício Carvalho, da Casa Civil, solicitando alterações num fundo de garantia para o setor de construção naval. O email foi encaminhado a Erenice Guerra -- e o pedido foi atendido meses depois.
O Antagonista conclui que, se Erenice Guerra intermediou a mamata, não foi certamente à revelia de Dilma Rousseff.
Temer ou Morte!
O mercado financeiro apoia Michel Temer.
Por um motivo muito simples: se ele cair, haverá uma alucinada fuga de capitais, e o Brasil afundará em menos de meia hora.
Sérgio Vale, da consultoria MB Associados, disse à Folha de S. Paulo que o crescimento em 2017 tem viés de alta, mas depende de "Dilma Rousseff não voltar e de Temer não cair".
Alberto Ramos, do Goldman Sachs, disse que a recuperação é uma "promessa" e dependerá da capacidade do governo mostrar que pode construir um consenso político em prol de reformas que façam com que o setor público gaste menos e evite que a atual tendência de suas contas "termine numa crise devastadora".
O Brasil poderá crescer 5% ou 6%
Um dos maiores investidores do mundo, Mark Mobius, está animado com as medidas anunciadas por Michel Temer.
Ele disse à Folha de S.Paulo:
“Tanto as medidas quanto o time econômico são muito bons. Obviamente, eles terão muitas dificuldades. Terão de reverter uma crise fiscal. Isso não será fácil. Mas acho que começaram com o pé correto, conversando sobre resolver a situação fiscal, reformar o sistema previdenciário etc”.
A questão, segundo ele, é saber se o Congresso vai aprovar ou não essas medidas:
“Tudo dependerá da habilidade do governo de realmente implementar essas mudanças. Provavelmente, veremos manifestações nas ruas. A reforma da Previdência é um tema muito, muito importante e, ao mesmo tempo, politicamente muito sensível. Se forem capazes de aprovar isso e apenas isso, passarão uma mensagem muito positiva para o mercado. Outra maneira de conseguir isso seria fazer privatizações e concessões, que trariam mais dinheiro para o orçamento do governo”.
Se as medidas forem aprovadas, o Brasil pode deslanchar:
“O Brasil poderá crescer 5% ou 6%. Não há razão para não atingir isso porque o país tem uma população ainda jovem, recursos fantásticos e um governo novo que quer enfrentar os problemas”.
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