sábado, 28 de maio de 2016

28 DE MAIO DE 2016

28 DE MAIO DE 2016
Citada como “inaudível” na transcrição do inquérito vazada à imprensa, na gravação é clara a expressão que Renan Calheiros utiliza para se referir a Dilma Rousseff, na conversa com o ex-senador Sérgio Machado. Diz claramente “a mulher é corrupta”, sobre a presidente afastada, tão logo Machado afirma que o presidente do Senado sabe que a delação de executivos da Odebrecht “taca tiro no peito” de Dilma.
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A gravação tem sons que dificultam a compreensão, mas Renan é claro: confirmada delação de Odebrecht, “não tem jeito” para Dilma.
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Sérgio Machado também se mostra demasiadamente preocupado com a delação de Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira.
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A frase “a mulher é corrupta”, que atropela uma fala anterior, atribuída a Renan na transcrição oficial, pode ser também de Sérgio Machado.
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A transcrição do áudio obtido pela imprensa junto ao processo da Lava Jato atribui a frase sobre a corrupção de Dilma a Renan.
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As gravações envolvendo políticos importantes, como o presidente do Senado, e o ato do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, acabando com a “tramitação oculta” de processos, levou setores da magistratura a temer retaliações do Congresso à Justiça, na Lava Jato, como a aprovação de projetos que sinalizam a impunidade, a exemplo da proibição de delação premiada para suspeitos presos.
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O temor na Justiça é a repetição do que ocorreu na Itália pós-operação Mãos Limpas: leis limitando investigação contra políticos corruptos.
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De acordo com um ministro do STF, há político agora que não esconde a intenção de ir à forra contra as iniciativas do Judiciário.
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A frase “ditadura da Justiça no Brasil” não é só de José Sarney. Parece ser um consenso da maioria do Congresso, que teme a Lava Jato.
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Após o encontro do presidente Michel Temer com a bancada feminina da Câmara, a ex-deputada Fátima Pelaes ganhou força para assumir a Secretaria das Mulheres. É mais um cargo que vai para o PMDB.
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O governo pretende reforçar o controle das fronteiras terrestres. Segundo o cálculo do ministro José Serra (Relações Exteriores), o Brasil perde R$ 20 bilhões/ano com o contrabando de mercadorias.
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Quando se fala em reforma da Previdência, Michel Temer enfrenta no Congresso a mesma resistência dos tempos de Dilma. Ninguém quer se comprometer com a medida em ano eleitoral.
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O deputado Danilo Fortes (PSB-CE) aponta a diferença básica entre Michel Temer e Dilma Rousseff: “Temer busca o diálogo, discutindo as propostas com o Congresso, sem arrogância. Já no PT...”, garante.
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O PT tenta colocar em votação projetos que aumentam salários e os custos do governo. Michel Temer está sabendo da estratégia petista, mas não acredita no que chama de “irresponsabilidade do Congresso”.
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O governo não esconde a preocupação com os desdobramentos da Operação Lava Jato, com delações que podem implicar a cúpula do PMDB. Mas a ordem é manter a calma e a cautela.
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O Ministério Público está de olho em Furnas, após Delcídio do Amaral decidir elogiar o presidente da estatal energética. Aliados de Dilma ficaram furiosos com Delcídio, que chamou atenção para Furnas.
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O governo não acredita em mudanças no Congresso após gravações da Lava Jato, que complicam políticos de diversos partidos. “No momento da necessidade, o Congresso ajuda o Brasil”, diz um ministro.
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...só vencedores da loteria da Caixa têm o mesmo tipo de sigilo concedido aos 33 estupradores da jovem no Rio de Janeiro.

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