domingo, 29 de maio de 2016

Dilma se ajoelhou para Cunha

Dilma se ajoelhou para Cunha


Dilma Rousseff, na entrevista com a repórter chapa branca da Folha de S. Paulo, disse que se negou a fazer um acordo com Eduardo Cunha.
Pelo que a Veja publicou antes de ontem, porém, Dilma Rousseff e Eduardo Cunha se reuniram em 6 de julho do ano passado para tentar melar a Lava Jato.
E ela ofereceu-lhe cinco ministros do STF.
Na entrevista, Dilma Rousseff disse também:
Jamais eu deixaria que ele indicasse o meu ministro da Justiça [referindo-se ao fato de o titular da pasta de Temer, Alexandre de Moraes, ter sido advogado de Cunha]. Jamais eu deixaria que ele indicasse todos os cargos jurídicos e assessores da subchefia da Casa Civil, por onde passam todos os decretos e leis.
A mulher é patética.
Ela repartiu com o PMDB a propina da Petrobras e da Eletrobras. E deu a operadores de Eduardo Cunha cargos como a presidência de Furnas e a vice-presidência da Caixa.
E mais: em seus cinco anos e meio de mandato, ela deu a Casa Civil a Antonio Palocci, Gleisi Hoffmann, Aloizio Mercadante, Jaques Wagner e Lula – todos eles investigados na Lava Jato.

O blog de Dilma

Por favor, leia o editorial do Estadão sobre os blogueiros chapa branca.
Os argumentos usados por eles foram repetidos por Dilma Rousseff, palavra por palavra, na entrevista para a repórter chapa branca Mônica Bergamo:
“Depois de três dias de discussões sobre a crise do País, os participantes do 5.º Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais – que contou com a participação da presidente afastada Dilma Rousseff numa de suas sessões – lançaram uma carta aberta à sociedade cujo teor parece ter sido inspirado em escrachadas patuscadas da televisão ou em chanchadas do cinema.
Escrita com o objetivo de denunciar o ‘golpe parlamentar’ que afastou Dilma do poder e denunciar a ilegitimidade do governo do presidente interino Michel Temer, a carta, escrita em português precário – meio parecido com o que a presidente afastada fala, o que mostra que fez escola –, raciocínio tortuoso, viés ideológico e aversão à verdade, é mais do que um besteirol. Retrata de modo inequívoco o nível de indigência intelectual e moral dos integrantes da máquina de difamação que, sustentada por dinheiro público durante os 13 anos e meio do lulopetismo, se especializou em contar mentiras, plantar boatos, caluniar adversários políticos do PT e agredir moralmente repórteres e colunistas dos grandes jornais, sempre sob o pretexto de defender a ‘democratização da comunicação’…
Dois parágrafos da carta aberta merecem destaque. Um é o que afirma que o governo interino priorizará a ‘comunicação chapa branca, favorecendo a Globo na distribuição de verbas públicas e usando dinheiro do contribuinte para salvar organizações moribundas, como a editora Abril e o ex-Estadão’ (sic), cujos proprietários, além de participar do ‘sistema corrupto de poder que tenta se perpetuar sob a presidência de Temer’, seriam ‘beneficiários de contas suspeitas em paraísos fiscais’. O outro afirma que o golpe faz parte de uma ‘estratégia de recolonização do continente e de desestabilização dos Brics’ – plano esse que teria entre seus líderes o titular do Ministério das Relações Exteriores, José Serra, que é classificado como ‘conspirador parceiro da Chevron’.
Na parte final da carta, os blogueiros são taxativos. ‘Não daremos trégua à Globo, a Temer, aos traidores que se dizem sindicalistas, nem aos tucanos e empresários da Fiesp, que agiram a serviço do golpismo. Resistiremos nas ruas e nas redes’, prometem eles. Se alguém deve recear essas ameaças certamente são os redatores de programas de humorismo da televisão. Agora eles têm nesses blogueiros e ativistas fortes concorrentes”.

Dilma será presa ou não?


Dilma Rousseff está morta.
O TSE já tem uma montanha de provas para cassar seu mandato.
A questão, agora, é saber se ela será presa ou não.
Esse é o ponto mais curioso da entrevista de Dilma Rousseff com a repórter chapa branca da Folha de S. Paulo:
Há rumores de que o empreiteiro Marcelo Odebrecht acusará a senhora, em delação premiada, de ter pedido dinheiro a ele na campanha em 2014, o que teria resultado em pagamentos ao marqueteiro João Santana por meio de caixa dois.
Eu jamais tive conversa com o Marcelo Odebrecht sobre isso.
Nem com o João Santana?
Eu paguei R$ 70 milhões para o João Santana, tudo declarado para o TSE. Onde é que está o caixa dois?
A senhora já teve quantos encontros com Odebrecht?
Muito poucos. Eu não recebi nunca o Marcelo no [Palácio da] Alvorada. No Planalto, eu não me lembro. Recordo que encontrei o Marcelo Odebrecht no México, o maior investimento privado do país é da Odebrecht com um sócio de lá. Conversamos a respeito do negócio, ele queria que déssemos um apoio maior. Uma conversa absolutamente padrão do Marcelo.

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