sábado, 30 de abril de 2016

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30 DE ABRIL DE 2016
A Lava Jato está na rua há dois anos, com a prisão de executivos de construtoras que se associaram a políticos ligados aos governos Lula e Dilma para roubar a Petrobras, mas as empreiteiras não têm muito o que reclamar: somente em 3 meses de 2016, oito delas já receberam R$ 512 milhões do governo Dilma. Somente a Odebrecht, com seu ex-presidente preso há mais de 10 meses, faturou R$ 278 milhões.
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Queiroz Galvão, Mendes Junior, Camargo, Engevix, Andrade Gutierrez, OAS e UTC ratearam R$ 234 milhões do governo Dilma em 3 meses.
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Quase 90% de R$ 107 milhões embolsados pela Queiroz Galvão saíram do DNIT, que, alegando não ter dinheiro, vai paralisar 61 obras.
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A Mendes Junior faturou R$ 62 milhões este ano, antes de a CGU declará-la inidônea. A empresa não terá contratos por dois anos.
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Sob o nome de Constran, a UTC de Ricardo Pessoa, chefe do cartel de empreiteiras, levou R$ 52 milhões do governo Dilma só este ano.
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Nem 90 dias, como no caso Collor, nem 180 dias, prazo máximo previsto na Constituição: o julgamento da presidente Dilma Rousseff no Senado poderá ser realizado em 60 dias, por volta do dia 11 de julho, uma segunda-feira. A ideia é definir tudo antes do início do recesso parlamentar. A oposição e a turma de Michel Temer acham que quanto mais rapidamente isso for resolvido, melhor para o País.
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Outra alegação para julgar Dilma antes do recesso é a necessidade de aprovar o projeto de altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
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A ideia é que Michel Temer, com a LDO, tenha instrumento para promover ajustes necessários, sem a necessidade de manobras fiscais.
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Os oposicionistas acertaram com Michel Temer a intensificação no esforço para construir os dois terços dos votos (54) do Senado.
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Chamou atenção o desânimo do ministro Nelson Barbosa (Fazenda), ao defender na comissão do impeachment as pedaladas, das quais participou. Passou a impressão de que o governo entregou os pontos.
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O senador Magno Malta (PR-ES) desafiou José Eduardo Cardozo: “Se conseguir explicar o inexplicável, eu mudarei de voto”. Cardozo não conseguiu. E Malta saiu mais convencido que nunca da culpa de Dilma.
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O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) ironiza a ladainha do advogado-geral de Dilma, José Eduardo Cardozo, de que o impeachment é golpe. “Você não faz pedalada sem bicicleta...”.
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Escalada para defender Dilma, Kátia Abreu pareceu chegar de uma noite mal dormida: expressão cansada, bolsas sob os olhos. Mas levou uma amiga de infância para acompanhá-la. Foi a única que a aplaudiu.
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A pergunta “quem nunca saiu na mão com a mulher?”, do goleiro Bruno (Flamengo), justificando um crime, foi lembrada ontem no Senado quando a ministra Kátia Abreu, tentando defender Dilma dos crimes de “pedaladas fiscais”, sapecou: “Quem nunca atrasou prestações?...”
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DEM e Solidariedade não fazem a cerimônia do PSDB para assumir um ministério em eventual governo Temer. Dirigentes dos dois partidos já avisaram ao vice-presidente que querem cadeiras na Esplanada.
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Dilma somente decidiu reajustar o valor do programa Bolsa Família depois que o vice Michel Temer anunciar que faria isso tão logo assumisse, se assumir. A ideia foi esvaziar o plano de Temer.
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O ministro petebista Armando Monteiro (Desenvolvimento) vai se licenciar do cargo para votar contra o impeachment da presidente Dilma. Monteiro é senador por Pernambuco.
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Quem é dilmista, na comissão do impeachment, chega com um script à mão, lendo o papel para manifestar sua posição.

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