quarta-feira, 27 de abril de 2016

Desmascarando as mentiras do PT na comissão de impeachment no Senado

Desmascarando as mentiras do PT na comissão de impeachment no Senado

Dilma já admite que afastamento se tornou 'inevitável'. Leve o Lindbergh com você, querida!

Por: Felipe Moura Brasil  
Caiado pedaladas
Eis a minha cobertura em tuitadas da sessão da comissão do impeachment do Senado (das 10h às 13:30) desta quarta-feira.
– Começou a choradeira de Lindbergh.
– Lindbergh Farias (PT-RJ) encerra choradeira acusando Michel Temer de querer tirar benefícios sociais. É mentira e Lindbergh sabe. Mas mente.
– Humberto Costa (PT-PE) critica Temer por “desrespeito ao Senado” ao buscar nomes para possível governo. Mas é obrigação do vice preparar-se.
– Com o provável afastamento de Dilma, Brasil precisa ter um governo pré-pronto para assumir imediatamente. O resto é mimimi petista.
– Humberto Costa (PT-PE) diz que impeachment só deve ocorrer em situações “excepcionalíssimas” com “dolo”. Nenhuma das 2 palavras está na lei.
– Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) fala em inconstitucionalidade de julgar sem parecer de TCU e Congresso. Relembro Jovair Arantes, relator da denúncia:
Tuite Jovair
– Todas as alegações de PT e comunistas na comissão do impeachment já foram refutadas pelo relator Jovair Arantes. São só cortina de fumaça.
– José Medeiros (PSD-MT): “É impossível que 14 governadores tenham cometido pedaladas fiscais” como alegam petistas. Não têm bancos para isso.
– Procurador do Ministério Público de Contas já refutou a MENTIRA de que ex-presidentes cometeram “pedaladas fiscais”, em entrevista a este blog:
Julio Marcelo
– O procurador Júlio Marcelo de Oliveira foi convocado a depor na comissão do impeachment. Aguardamos ansiosamente.
– Para quem nunca entendeu as fraudes fiscais de Dilma, recomendo meus vídeos explicativos: AQUI,AQUI e AQUI.
– Álvaro Dias (PV-PR) cita também procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do MP de Contas, para mostrar que Dilma cometeu fraudes orçamentárias.
– Álvaro Dias (PV-PR): Técnicos do Tesouro Nacional alertaram governo sobre práticas de ilícitos e recomendaram interrupção. Foram ignorados.
– Gleisi Hoffmann (PT-PR): não pagar bancos deixa inadimplente, não é operação de crédito. Mentira refutada por MP de Contas para caso Dilma.
– Gleisi Hoffmann (PT-PR) cita recurso de Cardozo: quer anular votação porque deputados citaram pais e filhos, como fez Jaques Wagner em 1992.
– Se governo quer anular votação do impeachment pois deputados citaram pais e filhos, tem de anular a de Collor pois Jaques Wagner fez igual.
– Radar mostrou voto de Jaques Wagner no impeachment de Collor. Hoje quer anular votação por citarem pais e filhos…
Voto Wagner 1992
– Ronaldo Caiado (DEM-GO) mostra tamanho das fraudes fiscais de Dilma em dado oficial e diferença para ex-presidentes.
Grafico Caiado pedaladas
Eis o gráfico usado por Caiado, que inclui parte de 2015, ao contrário do que diz Lindbergh
– Governistas dizem que pedaladas de 2014 não devem ser levadas em conta, ignorando que as de 2015 são consequência do rombo deixado por elas.
– Como disse o procurador Júlio Marcelo: “As pedaladas de 2015 resultaram do imenso rombo produzido em 2014, com direito a algum agravamento.”
– Relembro outro trecho da minha entrevista com o procurador do MP de Contas junto ao TCU sobre pedaladas de 2015:
print Julio Marcelo ao blog sobre pedaladas 2015
– Governistas fingem que TCU mudou regras e governo se adequou. MENTIRA. Regras existiam, governo violou. TCU determinou pagamentos da dívida.
– Caiado: “TCU denunciou e a presidente não tinha como pagar. Ela fez populismo, cortesia com chapéu alheio e o Brasil entrou nessa situação caótica.”
– Caiado: “O governo não podia ter se beneficiado desses bancos oficiais e a presidente vem reimplantar o método Lula: não sei, não vi, não escutei.”
– Caiado: “Dilma ouviu, sabia, não tomou providência e o governo está quebrado.” O dolo é evidente.
– Caiado: “O Banco do Brasil foi penalizado no caso do Plano Agrícola e Pecuário e Plano Safra da Agricultura Familiar.”
– Caiado: “O Plano Safra foi aprovado pela presidente com a concessão de incentivos fiscais, subsídios para arcar com equalização dos juros.”
– Caiado: “E que a presidente fez com Banco do Brasil? Usou dinheiro do BB para pagar os subsídios, que deveriam ser pagos com dinheiro do orçamento.”
– Caiado: “E não quitou a dívida até junho de 2015, como manda a lei. No período, a dívida era de R$ 16 bilhões.”
– Caiado: “A pedalada está clara, evidente. A Constituição determina que bancos oficiais não podem fazer empréstimos para a União.”
– Caiado: “Plano Safra é autorizado pela presidente da República e pelo Ministério da Agricultura e cumprido pelos bancos. E a culpa é dos dirigentes?”
– Caiado: “Querer responsabilizar funcionários do BB que apenas cumpriam ordem? Daqui a pouco dirão que a culpa é dos gerentes de agências.”
– Caiado: “O que governo quer é se resguardar culpando pessoas que estavam cumprindo aquilo que presidente e ministra da Agricultura autorizaram”.
– Caiado: “Uma senadora comparou as pedaladas a alguém que paga o aluguel e atrasa dois meses.”
– Caiado: “A situação deve ser comparada ao médico importado sem revalida que opera, deixa lesões e vai para a UTI.”
– Caiado: “Aí, depois que o médico já ganhou o dinheiro, dizem que não podem discutir o quadro do paciente, apenas se a cicatriz está correta.”
– Caiado: “O Brasil está em colapso na economia, saúde, educação, mas isso é secundário? Vamos só discutir a cicatriz?” Nããããããão!
– Caiado: “Nós temos que responsabilizar as pessoas que se utilizaram disso [fraudes fiscais] com o objetivo único de chegar ao poder.” Siiiiiiiiiim!
– Fátima Bezerra (PT-RN) faz o que Magno Malta (PR-ES) tão bem desmascarou como “gincana de crimes” entre Dilma e Cunha. (Vídeo aqui.)
– Ana Amélia (PP-RS): Argentina, Paraguai, Chile, Peru, Argentina e Colômbia se recusaram a se manifestar contra o Brasil, como queria Dilma.
– Ana Amélia (PP-RS): “Não é boa sugestão de uma líder política” pedir sanção ao Brasil a organismos internacionais. País está cumprindo leis.
– Ana Amélia (PP-RS) ressaltou que só bolivarianos (Equador, Bolívia, Venezuela) se manifestaram pró-Dilma contra exercício da democracia brasileira.
– Cristovam Buarque (PPS-DF) concorda que Dilma não tem de ser chamada de ré, mas cobra que tampouco senadores sejam chamados de “golpistas”.
– Cristovam Buarque: Ninguém defende governo Dilma pelas suas realizações. Só defendem porque dizem (erradamente) que há um “golpe”.
– Cristovam Buarque resume “pedaladas fiscais” como “um cheque sem fundo para ganhar as eleições”. Ok, mas depois continuaram sem pagar.
– Gladson Cameli (PP-AC): “O afastamento da presidente não implicará qualquer mácula à democracia”. Ao contrário, será uma glória da democracia.
– Ricardo Ferraço (PSDB-ES): Dilma “violou a Constituição Federal porque atentou contra as leis orçamentárias”. Tem de ser demitida já.
– Ricardo Ferraço: Outros governos tiveram atrasos de valores irrelevantes e esporádicos. Mas Dilma chegou a “estratosfera” de R$ 40 bilhões.
– Ricardo Ferraço: “Voto não é salvo-conduto nem cheque em branco para que presidente da República ou algum de nós possamos transgredir leis.”
– Ricardo Ferraço, como fiz aqui, refuta mentira de que TCU mudou regras e desafia governistas a mostrarem acórdão que prove isso. Não há.
– Ricardo Ferraço dá um belo chega-pra-lá em Lindbergh, que, mal educado como sempre, tenta interromper seu raciocínio. É o desespero.
– Ricardo Ferraço ressalta a “impertinência do senador Lindbergh, que está vendo o governo escapar de seus braços”. Grande momento.
– Folha: “Dilma admite que afastamento temporário da Presidência se tornou ‘inevitável'”. Tchau, querida. Leve o Lindbergh com você.

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