"Fechar rodovia e fazer baderna é burrice"
O Antagonista quis saber de Benedito Pantalhão, presidente da Associação Nacional dos Caminhoneiros, o que ele acha dessa história de milicianos do MTST fecharem as rodovias.
"Se fizerem isso todo dia, não vai ter nem gasolina para eles fazerem o protesto. É burrice. Não vai ter nem água para eles beberem, porque tudo passa pelas rodovias", comentou.
Mesmo se posicionando contrário ao impeachment de Dilma, Pantalhão acrescentou:
"Fazer baderna agora não vai mudar a realidade. A situação só vai complicar. E todo mundo vai sair ainda mais prejudicado. Vai morrer gente, vão deteriorar o patrimônio público, atrapalhar nossa vida e o voto de ninguém vai mudar lá no Congresso".
Foro privilegiado precisa ser abolido
Se o foro privilegiado já é um absurdo, a sua extensão a secretários estaduais e por aí vai é uma aberração, como demonstra o caso de Carolina de Oliveira Pimentel.
A abolição do foro privilegiado é um imperativo moral.
Verbas e terras em troca de apoio
O MTST faz protesto a pagamento.
O editorial do Estadão tratou do assunto nesta quinta-feira:
"O governo de Dilma Rousseff é um desastre absoluto, reconhecido até mesmo pelos petistas mais devotos, mas em pelo menos um aspecto sua administração vinha primando pela prudência: a presidente não havia permitido que os tais 'movimentos sociais', grupelhos de oportunistas que se aproveitam de causas apelativas para sugar recursos do Estado, se assenhoreassem da administração, como decerto pretendiam.
Mas eis que, nos estertores deste malfadado governo, os tais movimentos já não encontram resistência.
Refestelados no gabinete presidencial, com a sem-cerimônia dos atrevidos, lá estão a exigir de Dilma cargos, verbas e terras em troca de apoio, num verdadeiro assalto à estrutura do governo. E Dilma, a dias de ser afastada do poder, dá sinais de que fará tudo o que eles quiserem, aquiescendo com uma política de terra arrasada que condiz com a irresponsabilidade congênita do lulopetismo".
A estrutura da primeira-dama
A Época informa que, "além do foro privilegiado que passa a contar em razão de sua nomeação para a secretaria de Trabalho do governo de Minas Gerais, a primeira-dama Carolina Pimentel passará a administrar uma estrutura que, só no ano passado, teve quase R$ 80 milhões em gastos".
Bem, daqui a pouco ela terá de administrar essa estrutura diretamente da cadeia.
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