sexta-feira, 27 de maio de 2016

Eliseu Padilha parou de contar?

Eliseu Padilha parou de contar?


Cristovam Buarque, Reguffe e Antônio Carlos Valadares votaram pelo afastamento de Dilma, mas defendem novas eleições.
Se dois desses três senadores, por acaso, votassem contra o impeachment em agosto, a petista voltaria.
Eliseu Padilha, tudo tranquilo e favorável?

Questão de DNA

Reguffe é sobrinho de Sérgio Machado, mas garante a colegas de Senado que o laço sanguíneo não interfere em sua posição política.
Considerando que Machado foi responsável por lhe abrir as portas da política, O Antagonista sugere que Eliseu Padilha fique atento a uma eventual defecção.

Ministro da Justiça repudia estupro coletivo

O Ministério da Justiça acaba de soltar uma nota sobre o estupro coletivo a uma menina de 16 anos, no Rio de Janeiro:
"O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, repudia veementemente o hediondo crime praticado contra uma adolescente de 16 anos.
O estupro representa a maior violência à dignidade da mulher e deve ser duramente reprimido.
O Ministério da Justiça e Cidadania coloca-se à disposição da SPP/RJ para auxiliar nas investigações e discutirá na próxima terça-feira com os secretários de Segurança do país o tema violência contra a mulher."

Delcídio X Renan

Delcídio do Amaral:
“O Renan, como o Eduardo Cunha, deve sair urgentemente. Ele deve cair. Renan é o senhor dos anéis, faz o que quer, manipula tudo, usurpa."
A quadrilha está dividida.

Os senadores pró-novas eleições

O Antagonista elenca senadores que já se manifestaram favoráveis à tese de novas eleições para presidente e vice.
Atenção especial a três deles, que votaram pela admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff e, agora, estariam vulneráveis: Cristovam, Reguffe e Antônio Carlos.
A lista dos que defendem novas eleições:
Walter Pinheiro (sem partido/BA)
João Capiberibe (PSB-AP)
Cristovam Buarque (PPS-DF)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Paulo Paim (PT-RS)
Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)
Reguffe (sem partido/DF)

Renan, antes e agora

Antes de o impeachment passar na Câmara, a manutenção de Renan Calheiros na presidência do Senado era obstáculo à saída de Dilma Rousseff.
Agora, com o impeachment a ser votado no Senado, a manutenção de Renan Calheiros na presidência da Casa é importante para a queda definitiva de Dilma Rousseff.
Renan é o homem errado, no lugar errado, na hora errada.

Os sobreviventes

O Brasil se salvou.
Mas o retorno do PT provocaria uma hecatombe financeira.
Vinicius Torres Freire tratou dos riscos que corremos:
“Isso tudo é muito pouco e pode se quebrar, caso se instale outro tumulto radical na política e/ou os povos dos mercados achem que a política econômica de Michel Temer esteja sem rumo. Assim, a esperança iria pelo ralo.
Para manter a animação tímida de sobreviventes de furacão e terremotos, vista em maio, seria preciso que o governo demonstrasse capacidade de dar rumo de médio e longo prazos à economia e, assim, de baixar logo e muito as taxas de juros.
Tropeços do governo e novos jorros de imundície política podem nublar de novo o ambiente”.

Pimentel e o grupo CAOA

Fernando Pimentel tem tratamento VIP quando visita alguma instalação da CAOA.
Em outubro de 2013, o então ministro de Dilma esteve em uma fábrica do grupo em Anápolis, onde anunciou que o IPI menor para carros seria estendido mais uma vez.
Na ocasião, era inaugurada uma linha de montagem da fábrica, resultado de um investimento de R$ 600 milhões, graças ao programa do governo federal Inovar Auto.
Uma mão sempre lavou a outra.

Pimentel recebeu propina no exterior

Fernando Pimentel embolsou 20 milhões de reais em propinas da CAOA.
Foi o que confessou seu velho operador, o Bené.
Segundo o Estadão, "os pagamentos ocorreram entre 2013 e 2014, ano em que o petista deixou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para candidatar-se ao governo.
Dos R$ 20 milhões, afirmou o delator, R$ 7 milhões foram repassados diretamente a Pimentel no exterior. O restante teria sido usado na campanha".

O enterro de Pimentel


Bené, em seus depoimentos para a Acrônimo, enterra de uma vez por todas Fernando Pimentel e sua mulher Carolina Oliveira.
A coluna Radar informa que ele enterra também 20 empresas, acusando-as de pagar propina, entre as quais OAS, Braskem, Qualicorp, JHSF e as agências de publicidade Pepper e Propeg.

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