sexta-feira, 27 de maio de 2016

Eleições já?

Eleições já?


Michel Temer foi enfraquecido pela Lava Jato e isso pode levar a novas eleições.
É o que agumenta Eliane Cantanhêde, no Estadão:
“Michel Temer é alvo de três frentes de ataque: as gravações do delator Sérgio Machado com os generais do PMDB, a cobrança de soluções urgentes para uma economia em frangalhos e o desequilíbrio entre as manifestações, que são muito contra e nada a favor do presidente interino. Temer parece paralisado, enquanto Lula está à espreita, esperando reverter o impeachment no Senado. Não a favor de Dilma Rousseff, considerada fora de combate, mas sim de uma batalha por eleições já”.

Lula contra Temer

Lula quer eleições já.
Ele sabe que, em 2018, estará inelegível.
Ele sabe também que só poderá escapar da cadeia se conquistar o Palácio do Planalto.
Mas isso não vai acontecer.
Michel Temer chegou à presidência porque saiu ileso da Lava Jato. E vai continuar ali pelo mesmo motivo.

Superar essa fase desastrosa da vida nacional

Impeachment já, e não eleições já.
O Antagonista concorda com o Estadão:
“Reduzir ao menor tempo possível a interinidade do governo Michel Temer, sem comprometer as garantias do rito processual definido pelo STF, é medida que atende plenamente ao melhor interesse nacional (…)
Abreviar a interinidade de Temer significa, obviamente, mandar definitivamente para casa a presidente afastada Dilma Rousseff (…)
É verdade que, desde a decretação pelo Senado do afastamento temporário da presidente da República, têm pipocado em todo o País manifestações de apoio a Dilma e repúdio ao governo provisório.
Mas até aqueles que estão por detrás dessa massa de manobra atiçada contra os 'inimigos do povo' estão convencidos de que Dilma Rousseff está com os dias contados como presidente. Empenham-se em prolongar esses dias apenas para desgastar politicamente o governo interino. Conspiram, portanto, contra a manifesta vontade da maioria absoluta dos brasileiros de superar essa fase desastrosa da vida nacional (…)
As críticas que podem e devem ser feitas ao governo Temer são as que dizem respeito a seu verdadeiro compromisso de mudar os rumos do País, inclusive do ponto de vista da necessidade de impor novos padrões de moralidade à gestão da coisa pública”.

Como quebrar o Brasil

Dilma Rousseff não vai voltar.
Se ela voltasse, haveria uma fuga de capitais que quebraria o Brasil em menos de uma hora.
O país não pode ser tão irresponsável assim (toc-toc-toc).

A delação da Odebrecht

A delação premiada de Marcelo Odebrecht está prestes a ser fechada.
Segundo o Valor, “a negociação já teria avançado para detalhes de temas que serão tratados nos anexos da delação, além de multa a ser aplicada e condição e tamanho da pena a ser cumprida.
Marcelo Odebrecht também teria detalhado contratos e financiamentos obtidos pela Odebrecht com o BNDES. E ainda reuniões e telefonemas com dirigentes e integrantes da diretoria do banco. Um dos interesses dos investigadores é apurar suspeitas sobre suposta interferência políticas na concessão de crédito, em troca do pagamento de propina a políticos e a partidos”.
Se de fato houver uma delação de Marcelo Odebrecht, não vai sobrar nada de Lula e Dilma Rousseff.

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