Lula é o chefe do quadrilhão
Lula “gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção da Petrobras”.
Foi o que Pedro Corrêa explicou à Lava Jato, segundo a Veja.
“Uma das passagens mais emblemáticas, segundo o delator, se deu quando parlamentares do PP se rebelaram contra o avanço do PMDB nos contratos da diretoria de Paulo Roberto Costa. Um grupo foi ao Palácio do Planalto reclamar com Lula da ‘invasão’. Lula, de acordo com Corrêa, passou uma descompostura nos deputados dizendo que eles ‘estavam com as burras cheias de dinheiro’ e que a diretoria era ‘muito grande’ e tinha de ‘atender os outros aliados, pois o orçamento’ era ‘muito grande’ e a diretoria era ‘capaz de atender todo mundo’”.
Propina para Dilma em 2010
Pedro Corrêa disse que Dilma Rousseff, na campanha de 2010, “pediu apoio financeiro” a Paulo Roberto Costa, o operador do PP.
Em outras palavras: ela pediu propina.
O velho mensaleiro acusa Aécio, Mercadante, Padilha e Dirceu
A delação de Sérgio Machado já foi homologada.
A de Pedro Corrêa ainda não.
Mas a Veja teve acesso aos 72 anexos apresentados pelo velho mensaleiro do PP.
Ele disse que Aécio Neves negociou a propina de Furnas, Aloizio Mercadante recebeu propina para inviabilizar uma CPI da Petrobras, José Guimarães recebeu propina por contratos no Banco do Nordeste, Alexandre Padilha recebeu propina do laboratório EMS, assim como José Dirceu.
O pacto de Dilma e Cunha contra a Lava Jato
Em 6 de julho de 2015, uma semana depois da reunião entre Lula e Renan Calheiros para melar a Lava Jato, Dilma Rousseff convocou Michel Temer e Eduardo Cunha para um encontro.
Diz a Veja:
“Sob a mediação de Temer, Dilma e Cunha conversaram sobre um pacto de proteção mútua”.
A indigestão de Lula e Renan
Em 30 de junho de 2015, depois das prisões de Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo, Renan Calheiros reuniu em sua casa Lula, José Sarney, Romero Jucá, Edison Lobão e Delcídio Amaral.
De acordo com a Veja, em reportagem publicada nesta sexta-feira, “os comensais trataram de um cardápio indigesto: uma estratégia para impedir o avanço das investigações do petrolão”.
Alguns dias depois, em 6 de julho, Dilma Rousseff recebeu Michel Temer e Eduardo Cunha. “Sob a mediação de Temer, Dilma e Cunha conversaram sobre um pacto de proteção mútua”.
Dilma na cena do crime
Em 7 de julho, um dia depois de negociar um pacto de proteção mútua com Eduardo Cunha, Dilma Rousseff reuniu-se com Ricardo Lewandowski em Portugal.
Segundo a Veja, “a entrada na cena do crime da Odebrecht, que pagou pelos serviços do marqueteiro da campanha pela reeleição, fez a presidente arregaçar as mangas”.
Como já se sabia, Dilma Rousseff, Lula e os caciques do PMDB se uniram para tentar melar a Lava Jato.
O plano só não deu certo porque a masmorra do juiz Sergio Moro acabou jogando um quadrilheiro contra o outro.
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