sábado, 28 de maio de 2016

Mário Sabino, de "O Antagonista"

Mário Sabino

Mário Sabino
Escritor premiado, começou na Folha de S.Paulo e consolidou sua trajetória no jornalismo da revista Veja. É colaborador da revista em Paris.
Mario Sabino nasceu em São Paulo/SP no dia 7 de abril de 1962. Começou a trabalhar no jornal Folha de S.Paulo em 1984, como editor da seção Livros.
Na revista Veja entrou em 1994 e tornou-se redator-chefe. Esteve na Abril por 17 anos, os últimos oito, até 2011, no cargo citado.
Em função do cargo, da longevidade e importância na hierarquia da revista e dos embates em que se envolveu, na opinião do presidente do Conselho Deliberativo da Abril, Roberto Civita, “ficaria mais 20 se quisesse.” Sabino ficou como redator-chefe da revista Veja até o final de 2011.
Mas, no início de 2012 analisou a possiblidade de migrar para o jornalismo corporativo. Entre o que se divulgou, havia a informação de que estava deixando Veja para assumir uma vice-presidência executiva na CDN, agência de comunicação.
A Veja chegou a promover quatro redatores-chefes para substituir Mario Sabino: Thais Oyama e Fábio Altman, em São Paulo, o diretor da sucursal de Brasília Policarpo Júnior, e Lauro Jardim, titular da coluna Radar, no Rio. No entanto Sabino reviu sua decisão, em março/2012, e decidiu se dedicar a outro projeto profissional, de um dos convites que havia recebido simultaneamente quando decidiu deixar a revista.
Passou a ser correspondente em Paris e ainda o encarregado da cobertura vaticana. Em maio de 1996, ele esteve em Roma e fez uma reportagem de capa sobre a saúde de João Paulo II, as regras para a sua sucessão e possíveis candidatos ao trono de São Pedro. Na época entrevistou padres, teólogos, membros da estrutura do Vaticano e vasculhou livros e arquivos para fazer uma reportagem sobre o sentido dos dezenove anos do pontificado de João Paulo II.
Com a renúncia do Papa Bento XVI em final de fevereiro de 2013, Sabino voltou a analisar os rumos da igreja católica e os acontecimentos que antecederam o anúncio do pontífice, publicada pela Veja. Na matéria do jornalista Pedro do Coutto, para Tribuna da Imprensa, A renúncia não elimina os conflitos de sua origem, a reportagem de Sabino foi elogiada como excepcional; “Matéria primorosa a respeito do tema, a precisão histórica excepcional foi a que o jornalista Mário Sabino, correspondente da Veja em Paris, publicou na edição que se encontra nas bancas.” (fevereiro de 2013).
Como escritor, iniciou carreira em 2004 ao publicar O Dia em que Matei Meu Pai. Na época, Sabino manifestou sua opinião marcante sobre literatura. “Acho que a literatura serve para mostrar o quão pequenos nós somos e como a nossa espécie é imprestável – e, assim, pode apontar para a superação dessa visão narcísica e infantil que caracteriza a nossa época. Sobre o livro esclareceu: “Quero deixar claro que não sou um arauto da infelicidade. Sou razoavelmente feliz, acho possível ser feliz, mas não me lembro de nenhum grande escritor que não tenha como assunto principal a angústia”.
O livro foi traduzido para vários idiomas e publicado na Holanda, Austrália, Nova Zelândia, Itália, França, Argentina, Coréia do Sul, Romênia, Portugal e República Tcheca.
Na sequência Sabino lançou O antinarciso, 2005. O livro foi ganhador do Prêmio Clarice Lispector.
Escreveu ainda A Boca da Verdade, livro de contos lançado em 2009, e outro romance em 2011, O Vício do Amor, Editora Record,  seu último romance, com os direitos autorais comprados no exterior pela editora holandesa Ambo Anthos.
Alguns de seus contos foram publicados no jornal literário inglês The Drawbridge e na revista eletrônica americana Words Without Borders. Em 2011 publicou a Déjeneur sur L’Herbe na revista literária inglesa Granta, editada em português pela Objetiva e que segundo esclarece é uma “digressão como entrada, memórias como prato principal e ficção na sobremesa.”
Desde 2012 é colaborador da Veja em Paris.

Mário Sabino

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mário Sabino
Nascimento7 de abril de 1962
OcupaçãoJornalista e escritor
Nacionalidade brasileiro
Mario Sabino (São Paulo7 de abril de 1962) é um jornalista e escritor brasileiro. Foi redator-chefe da revista Veja até o final de 2011.[1] [2]

Biografia

Sabino começou a trabalhar como jornalista no jornal Folha de S. Paulo em 1984, na função de editor da seção Livros. Foi editor de Cultura da revista Istoé e subeditor do Caderno 2, do jornal O Estado de S. Paulo. Na revista Veja, entrou em 1994 e tornou-se redator-chefe em 2004. Foi anunciado, em novembro de 2011, que sairia da Veja no início de 2012, para dedicar-se a outros trabalhos. No mesmo ano, porém, recebeu e aceitou o convite de Roberto Civita para ser correspondente da revista em Paris.[3]
Como escritor, iniciou carreira em 2004 ao publicar O Dia em que Matei Meu Pai, publicado na HolandaAustráliaNova ZelândiaItáliaFrançaArgentinaCoréia do SulRomêniaRepública TchecaInglaterra, e Portugal. É autor de O antinarciso, de 2005, livro de contos ganhador do Prêmio Clarice Lispector, conferido pela Biblioteca Nacional. Escreveu, ainda, A Boca da Verdade (contos), de 2009, e "O Vício do Amor", de 2011, seu último romance, traduzido na Holanda. Alguns de seus contos foram publicados nas revistas The Drawbridge (Inglaterra), Words Without Borders (Estados Unidos), "Granta" (edição brasileira da publicação inglesa), "Dicta&Contradicta" (Brasil) e "Portal 9" (Líbano).
Em 2015, fundou juntamente com Diogo Mainardi o site O Antagonista
Livros publicados
  • O Dia em que Matei Meu Pai (2004, romance)[4]
  • O Antinarciso (2005, contos)[5] Vencedor do Prêmio Clarice Lispector concedido pela Biblioteca Nacional.
  • A Boca da Verdade [6] (2009, contos)
  • O Vício do Amor [7] (2011, romance)

Internet

Desde 1º de janeiro de 2015, Mário se dedica a um site de jornalismo opinativo sobre política chamado O Antagonista, criado por ele e por Diogo Mainardi.[8]

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