Mário Sabino
Escritor premiado, começou na Folha de S.Paulo
e consolidou sua trajetória no jornalismo da revista Veja. É colaborador da
revista em Paris.
Mario Sabino nasceu em São Paulo/SP no
dia 7 de abril de 1962. Começou a trabalhar no
jornal Folha de S.Paulo em 1984, como editor da seção Livros.
Na revista Veja entrou em 1994 e tornou-se
redator-chefe. Esteve na Abril por 17 anos, os últimos oito, até 2011, no cargo
citado.
Em função do cargo, da longevidade e importância na
hierarquia da revista e dos embates em que se envolveu, na opinião do presidente
do Conselho Deliberativo da Abril, Roberto Civita, “ficaria mais 20 se
quisesse.” Sabino ficou como redator-chefe da revista Veja até o final de 2011.
Mas, no início de 2012 analisou a possiblidade de
migrar para o jornalismo corporativo. Entre o que se divulgou, havia a
informação de que estava deixando Veja para assumir uma vice-presidência
executiva na CDN, agência de comunicação.
A Veja chegou a promover quatro redatores-chefes para
substituir Mario Sabino: Thais Oyama e Fábio Altman,
em São Paulo, o diretor da sucursal de Brasília Policarpo Júnior,
e Lauro Jardim,
titular da coluna Radar, no Rio. No entanto Sabino reviu sua decisão, em
março/2012, e decidiu se dedicar a outro projeto profissional, de um dos
convites que havia recebido simultaneamente quando decidiu deixar a revista.
Passou a ser correspondente em Paris e ainda o
encarregado da cobertura vaticana. Em maio de 1996, ele esteve em Roma e fez
uma reportagem de capa sobre a saúde de João Paulo II, as regras para a sua
sucessão e possíveis candidatos ao trono de São Pedro. Na época entrevistou
padres, teólogos, membros da estrutura do Vaticano e vasculhou livros e
arquivos para fazer uma reportagem sobre o sentido dos dezenove anos do
pontificado de João Paulo II.
Com a renúncia do Papa Bento XVI em final de
fevereiro de 2013, Sabino voltou a analisar os rumos da igreja católica e os
acontecimentos que antecederam o anúncio do pontífice, publicada pela Veja. Na
matéria do jornalista Pedro
do Coutto, para Tribuna da Imprensa, A renúncia não elimina os conflitos de sua origem,
a reportagem de Sabino foi elogiada como excepcional; “Matéria primorosa a
respeito do tema, a precisão histórica excepcional foi a que o jornalista Mário
Sabino, correspondente da Veja em Paris, publicou na edição que se encontra nas
bancas.” (fevereiro de 2013).
Como escritor, iniciou carreira em 2004 ao publicar O Dia em que Matei Meu Pai.
Na época, Sabino manifestou sua opinião marcante sobre literatura. “Acho
que a literatura serve para mostrar o quão pequenos nós somos e como a nossa
espécie é imprestável – e, assim, pode apontar para a superação dessa visão
narcísica e infantil que caracteriza a nossa época. Sobre o livro esclareceu:
“Quero deixar claro que não sou um arauto da infelicidade. Sou razoavelmente
feliz, acho possível ser feliz, mas não me lembro de nenhum grande escritor que
não tenha como assunto principal a angústia”.
O livro foi traduzido para vários idiomas e publicado
na Holanda, Austrália, Nova Zelândia, Itália, França, Argentina, Coréia do Sul,
Romênia, Portugal e República Tcheca.
Na sequência Sabino lançou O antinarciso, 2005.
O livro foi ganhador do Prêmio Clarice Lispector.
Escreveu ainda A
Boca da Verdade, livro de contos lançado em 2009, e outro romance em
2011, O Vício do Amor,
Editora Record, seu último romance, com os direitos autorais comprados no
exterior pela editora holandesa Ambo Anthos.
Alguns de seus contos foram publicados no jornal
literário inglês The
Drawbridge e na revista eletrônica americana Words Without Borders.
Em 2011 publicou a Déjeneur
sur L’Herbe na revista literária inglesa Granta, editada em
português pela Objetiva e que segundo esclarece é uma “digressão como entrada,
memórias como prato principal e ficção na sobremesa.”
Desde 2012 é colaborador da Veja em Paris.
Mário Sabino
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mário Sabino | |
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Nascimento | 7 de abril de 1962 |
Ocupação | Jornalista e escritor |
Nacionalidade | brasileiro |
Mario Sabino (São Paulo, 7 de abril de 1962) é um jornalista e escritor brasileiro. Foi redator-chefe da revista Veja até o final de 2011.[1] [2]
Biografia
Sabino começou a trabalhar como jornalista no jornal Folha de S. Paulo em 1984, na função de editor da seção Livros. Foi editor de Cultura da revista Istoé e subeditor do Caderno 2, do jornal O Estado de S. Paulo. Na revista Veja, entrou em 1994 e tornou-se redator-chefe em 2004. Foi anunciado, em novembro de 2011, que sairia da Veja no início de 2012, para dedicar-se a outros trabalhos. No mesmo ano, porém, recebeu e aceitou o convite de Roberto Civita para ser correspondente da revista em Paris.[3]
Como escritor, iniciou carreira em 2004 ao publicar O Dia em que Matei Meu Pai, publicado na Holanda, Austrália, Nova Zelândia, Itália, França, Argentina, Coréia do Sul, Romênia, República Tcheca, Inglaterra, e Portugal. É autor de O antinarciso, de 2005, livro de contos ganhador do Prêmio Clarice Lispector, conferido pela Biblioteca Nacional. Escreveu, ainda, A Boca da Verdade (contos), de 2009, e "O Vício do Amor", de 2011, seu último romance, traduzido na Holanda. Alguns de seus contos foram publicados nas revistas The Drawbridge (Inglaterra), Words Without Borders (Estados Unidos), "Granta" (edição brasileira da publicação inglesa), "Dicta&Contradicta" (Brasil) e "Portal 9" (Líbano).
Em 2015, fundou juntamente com Diogo Mainardi o site O Antagonista
Livros publicados
- O Dia em que Matei Meu Pai (2004, romance)[4]
- O Antinarciso (2005, contos)[5] Vencedor do Prêmio Clarice Lispector concedido pela Biblioteca Nacional.
- A Boca da Verdade [6] (2009, contos)
- O Vício do Amor [7] (2011, romance)
Internet
Desde 1º de janeiro de 2015, Mário se dedica a um site de jornalismo opinativo sobre política chamado O Antagonista, criado por ele e por Diogo Mainardi.[8]
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