28 DE JULHO DE 2015
O Palácio do Planalto tenta desesperadamente restabelecer “diálogo” com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), que anunciou publicamente o seu rompimento com o governo Dilma e o PT. O problema é que Cunha lidera de fato a Câmara e a conduz para as decisões que considera acertadas, inclusive em votações que podem custar o mandato de Dilma, como rejeição das contas e impeachment.
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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ouviu a bancada tucana na Câmara dos Deputados para recusar encontro com Lula. Deputados não estão dispostos a amenizar o combate ao governo Dilma. Pelo contrário, o pedido de Lula, recebido com sinal de fraqueza, será usado para estimular a população a comparecer às manifestações de 16 de agosto. FHC já avisou que o momento não é para aproximações.
Vaca de R$2,2 milhões declarada em mensagens cifradas de Marcelo Odebrecht também tem direito a tossir ou só a mugir mesmo?
27 DE JULHO DE 2015
A presidente Dilma insinuou ao PMDB uma possível reforma ministerial tão logo o ajuste fiscal seja aprovado. A reforma pode incluir a redução de ministérios, como prega o PMDB, que para ela era tabu. E também admite “abrir mão” de ministros como José Eduardo Cardozo (Justiça), que ficaria radiante com isso, e Aloizio Mercadante (Casa Civil), cuja saída é reivindicada por aclamação, entre aliados e o ex-chefe Lula.
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O Planalto e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), concordam pelo menos uma coisa: ambos estimam que 255 dos 513 deputados federais já se manifestam abertamente pela admissibilidade da proposta de impeachment da presidente Dilma. Neste momento, doze propostas estão tramitando. O governo espera ainda reverter a posição de deputados do PTB e do PP; eles somam 64 deputados.
...a Lava Jato prendeu tanta gente graúda da Odebrecht e da Andrade Gutierrez que seus conselhos de administração poderiam se reunir na carceragem da PF.
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