Presidente da Eletronuclear recebeu R$ 4,5 milhões em propina, diz PF
Os pagamentos ao almirante da marinha Othon Luiz Pinheiro da Silva foram feitos de 2009 a 2014, mesmo após a Lava Jato
REDAÇÃO ÉPOCA
28/07/2015 - 12h16 - Atualizado 28/07/2015 12h19
O presidente afastado da Eletronuclear, o almirante da marinha Othon Luiz Pinheiro da Silva, durante audiência no Senado, em 2011 (Foto: Antonio Cruz/ABr)
Preso temporariamente pela Polícia Federal, na 16ª fase de Operação Lava Jato, o presidente afastado da Eletronuclear, o almirante da marinha Othon Luiz Pinheiro da Silva, recebeu R$ 4,5 milhões em propina, de acordo com um dos procuradores integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato Athayde Ribeiro Costa.
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Segundo a investigação, os pagamentos foram feitos de 2009 a 2014, mesmo depois de a operação ser deflagrada. “A corrupção no Brasil é endêmica e está em processo de metástase”, afirmou o procurador em entrevista coletiva sobre a fase “Radioatividade”. Os pagamentos seriam de contratos das empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix, segundo a PF, e foram repassados para a empresa Aratec Engenharia Consultoria e Representações, controlada por Othon.
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Segundo a investigação, os pagamentos foram feitos de 2009 a 2014, mesmo depois de a operação ser deflagrada. “A corrupção no Brasil é endêmica e está em processo de metástase”, afirmou o procurador em entrevista coletiva sobre a fase “Radioatividade”. Os pagamentos seriam de contratos das empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix, segundo a PF, e foram repassados para a empresa Aratec Engenharia Consultoria e Representações, controlada por Othon.
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Othon Silva pediu afastamento da presidência após a divulgação de notícias sobre a delação premiada de do ex-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini. Nela, o executivo afirmou que Othon recebeu propina nas obras da usina nuclear de Angra 3. Ele nega ter recebido pagamentos indevidos, segundo a Folha de S.Paulo.
Othon Silva pediu afastamento da presidência após a divulgação de notícias sobre a delação premiada de do ex-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini. Nela, o executivo afirmou que Othon recebeu propina nas obras da usina nuclear de Angra 3. Ele nega ter recebido pagamentos indevidos, segundo a Folha de S.Paulo.
MR
Fonte: Época
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