16 de agosto: Movimento de rua pela saída de Dilma Rousseff.
Com o mote “Não vamos pagar a conta do PT”, os três principais movimentos de rua críticos ao governo de Dilma Rousseff (PT) convocaram uma nova manifestação para o próximo dia 16 de agosto. Organizado pelos grupos Vem Pra Rua, Movimento Brasil Livre e Revoltados Online, o novo protesto se concentra na crítica ao ajuste fiscal sem diminuição do tamanho do Estado e ao ritmo negativo de crescimento da economia. As informações são da Folha de S. Paulo.
“A conta dos últimos 12 anos das políticas de irresponsabilidade fiscal do PT chegou agora na forma de recessão, juros altos e desemprego, principalmente entre as pessoas de menor poder aquisitivo”, afirmou o engenheiro de produção Rogerio Chequer, 47, um dos líderes do Vem Pra Rua.
Segundo ele, o ajuste fiscal também deve ser alvo de críticas por não ter incluído um corte severo de despesas e do tamanho da máquina pública. “Equilíbrio fiscal é fundamental, mas este ajuste não trouxe uma redução do gasto público”, declarou.
O tema econômico é o ponto em comum entre os movimentos de rua que divergem sobre a melhor estratégia para desgastar o governo do PT. O MBL, do estudante Kim Kataguiri, 19, continua enfatizando o discurso pelo afastamento da presidente.
“Nós vamos continuar pedindo o impeachment, e cada movimento tem as suas questões específicas. O nosso principal ponto em comum é que o ajuste fiscal está sendo pago pela população. Esse governo não foi capaz de cortar um ministério sequer”, declarou Kataguiri.
Organizadores evitaram expressar uma estimativa de público. Segundo o Vem Pra Rua, o objetivo é ultrapassar as 465 cidades onde houve protestos contra o governo no último dia 12 de abril.
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