Em nota, Planalto diz que Temer sempre respeitou limites legais para recursos de campanhas
CARLA ARAÚJO E TÂNIA MONTEIRO - O ESTADO DE S.PAULO
15 Junho 2016 | 19h 01 - Atualizado: 15 Junho 2016 | 19h 01
De acordo com o texto, o presidente em exercício jamais permitiu arrecadação 'fora dos ditames da lei'; Temer foi citado em delação premiada de Sérgio Machado
BRASÍLIA - O Palácio do Planalto divulgou nota nesta quarta-feira, 15, para rechaçar o envolvimento do presidente em exercício, Michel Temer, em irregularidades apontadas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. "Em toda sua vida pública, o presidente em exercício Michel Temer sempre respeitou estritamente os limites legais para buscar recursos para campanhas eleitorais", afirma a nota.
Segundo o texto, Temer jamais permitiu arrecadação "fora dos ditames da lei, seja para si, para o partido e, muito menos, para outros candidatos que, eventualmente, apoiou em disputas".
Temer diz ainda que é "absolutamente inverídica" a versão de que teria solicitado recursos ilícitos ao ex-presidente da Transpetro. De acordo com a nota, o presidente em exercício mantinha um "relacionamento apenas formal e sem nenhuma proximidade" com Machado.
Desde a revelação do envolvimento do nome do presidente em exercício na delação de Machado, aliados do peemedebista adotaram a estratégia de tentar minimizar sua participação nas "supostas irregularidades" apontadas.
Mais cedo, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, negou que as novas informações atrapalhem a relação do governo com Congresso. "Não existe nada em relação ao presidente ao exercício", afirmou. Padilha também negou que Temer tenha tido encontros com Machado para interceder e pedir pagamentos a campanha à prefeitura de Gabriel Chalita, em 2012.
Confira a íntegra da nota:
Em toda sua vida pública, o presidente em exercício Michel Temer sempre respeitou estritamente os limites legais para buscar recursos para campanhas eleitorais. Jamais permitiu arrecadação fora dos ditames da lei, seja para si, para o partido e, muito menos, para outros candidatos que, eventualmente, apoiou em disputas.
É absolutamente inverídica a versão de que teria solicitado recursos ilícitos ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado - pessoa com quem mantinha relacionamento apenas formal e sem nenhuma proximidade.
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